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11/05/2007 - 12h43

Missa de canonização do 1º santo brasileiro reúne 1,2 mi, diz SPTuris

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da Folha Online

A missa de canonização do frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão, o frei Galvão, reuniu hoje 1,2 milhão de pessoas no Campo de Marte (zona norte de São Paulo). A estimativa foi feita pela SPTuris (São Paulo Turismo) com números dos organizadores do evento.

De manhã, a Polícia Militar chegou a informar que a expectativa era reunir 1,5 milhão no horário de pico. Acompanhe ao vivo a visita do papa Bento 16 ao Brasil em tempo real na Folha Online.

Com a canonização de hoje, o frade brasileiro passa a se chamar santo Antônio de Sant'Anna Galvão. Ele é o primeiro santo nascido no Brasil.

"Declaramos e definimos como santo o beato Antônio de Sant'Anna Galvão. E o inscrevemos na lista dos santos. E estabelecemos que em toda a igreja ele seja devotamente honrado entre os santos", disse durante a missa de canonização.

Na missa, o papa também criticou os meios de comunicação que ridicularizam o casamento e a virgindade. "É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento", disse ele.

Ele voltou a condenar o imediatismo e o hedonismo (doutrina que defende a busca do prazer). "O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer".

Após a missa, Bento 16 retornou para o mosteiro de São Bento (região central), onde almoça e participa de uma cerimônia de despedida. O mosteiro preparou um bacalhau para servir o papa. No local, cerca de 5.000 pessoas aguardam pelo papa, segundo estimativa da Polícia Militar.

De lá, ele segue para a Catedral da Sé (centro) para um encontro com bispos. Em seguida, retorna para o Campo de Marte, onde embarca para Aparecida de helicóptero.

Frei Galvão

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá (176 km a nordeste de São Paulo), onde há hoje um museu com seus pertences. A instituição é gerida por José Carlos de França Maia, 77, promotor público aposentado e descendente de um dos dez irmãos do santo.

Na capital paulista, ele fundou, em 1774, o atual Mosteiro da Luz. Na cidade, a devoção ao frade é sintetizada pela busca por suas pílulas, que teriam o dom de facilitar partos e curar doenças.

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