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14/05/2007
-
22h05
FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em Aparecida
O arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno Assis, afirmou hoje que o Exército "subestimou" o público presente na cidade para acompanhar a missa do papa Bento 16, ontem. Segundo o Exército, responsável pela operação de segurança do pontífice, havia 200 mil pessoas no município (150 mil dentro do Santuário Nacional, onde aconteceu a missa). Para Assis, esse número ficou entre 350 mil e 400 mil.
"O público tem que se ver no conjunto, somar as pessoas que estavam na praça e ao longo daquilo que poderíamos chamar de 'corredor da fé': uma multidão que acompanhou o percurso por onde passou o santo padre, desde o Seminário Bom Jesus [onde o papa ficou hospedado] até a basílica de Aparecida, pelo menos uns seis quilômetros", disse o arcebispo.
Confrontado com a informação de que o número de 200 mil representava, segundo o Exército, todas as pessoas presentes em Aparecida durante a missa celebrada por Bento 16 (incluindo os 35 mil habitantes da cidade), o arcebispo disse não acreditar na conta e alegou que o Exército não teve "visão de conjunto."
"Não creio [no número divulgado pelo Exército], porque eles não têm também uma visão de conjunto. Eu, que estava no papamóvel com o papa, saí do [seminário] Bom Jesus e fiz todo o percurso com ele, [pude constatar que] era uma multidão de lado a lado. O santo padre ficou impressionado", disse Assis. "[O número do Exército] está subestimado. Essa é a minha impressão", completou ele.
O major José Mateus Teixeira Ribeiro, que foi responsável pela assessoria de imprensa da operação durante os três dias da visita do papa a Aparecida, confirmou os dados oficiais divulgados e disse que os cálculos não foram feitos "à revelia."
"Os cálculos e números foram feitos pelo Exército em conjunto com a Polícia Militar e partir de imagens do circuito interno do Santuário Nacional de Aparecida e, do lado de fora, com a ajuda de homens que fizeram a segurança do papa", disse ele.
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Arcebispo de Aparecida diz que Exército subestimou público em missa do papa
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da Agência Folha, em Aparecida
O arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno Assis, afirmou hoje que o Exército "subestimou" o público presente na cidade para acompanhar a missa do papa Bento 16, ontem. Segundo o Exército, responsável pela operação de segurança do pontífice, havia 200 mil pessoas no município (150 mil dentro do Santuário Nacional, onde aconteceu a missa). Para Assis, esse número ficou entre 350 mil e 400 mil.
"O público tem que se ver no conjunto, somar as pessoas que estavam na praça e ao longo daquilo que poderíamos chamar de 'corredor da fé': uma multidão que acompanhou o percurso por onde passou o santo padre, desde o Seminário Bom Jesus [onde o papa ficou hospedado] até a basílica de Aparecida, pelo menos uns seis quilômetros", disse o arcebispo.
Confrontado com a informação de que o número de 200 mil representava, segundo o Exército, todas as pessoas presentes em Aparecida durante a missa celebrada por Bento 16 (incluindo os 35 mil habitantes da cidade), o arcebispo disse não acreditar na conta e alegou que o Exército não teve "visão de conjunto."
"Não creio [no número divulgado pelo Exército], porque eles não têm também uma visão de conjunto. Eu, que estava no papamóvel com o papa, saí do [seminário] Bom Jesus e fiz todo o percurso com ele, [pude constatar que] era uma multidão de lado a lado. O santo padre ficou impressionado", disse Assis. "[O número do Exército] está subestimado. Essa é a minha impressão", completou ele.
O major José Mateus Teixeira Ribeiro, que foi responsável pela assessoria de imprensa da operação durante os três dias da visita do papa a Aparecida, confirmou os dados oficiais divulgados e disse que os cálculos não foram feitos "à revelia."
"Os cálculos e números foram feitos pelo Exército em conjunto com a Polícia Militar e partir de imagens do circuito interno do Santuário Nacional de Aparecida e, do lado de fora, com a ajuda de homens que fizeram a segurança do papa", disse ele.
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