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23/05/2007
-
18h52
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, disse hoje que pode abrir novo inquérito para a Operação Navalha com informações dos documentos apreendidos nas buscas realizadas pela Polícia Federal. Apesar de admitir o novo inquérito, o procurador negou a existência de uma suposta lista com o nome de parlamentares que teriam recebido propina da empresa Gautama em troca da liberação de emendas.
"A lista não existe, são documentos referindo-se a pessoas, anotações de nomes de pessoas, sem relação com qualquer outro ato ilícito", afirmou.
Antonio Fernando evitou adiantar nomes que estariam na relação de parlamentares. "É muito perigoso fazer referências a documentos isolados e deles tirar uma conclusão definitiva. Não podemos pegar uma folha isolada e dela tirar uma conclusão. Temos que examinar o conjunto", ressaltou.
Segundo o procurador, parte dos documentos pode indicar a existência de novas irregularidades além das já desvendadas pela PF. "O inquérito está sendo desenvolvido com objetivo pré-determinado. Eventuais fatos novos serão objeto de um novo inquérito", afirmou.
O procurador disse que pretende encaminhar denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) com o desdobramento da Operação Navalha.
Ministro
Segundo o procurador, a demissão do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) não atrapalhará as investigações sobre as fraudes descobertas na Operação Navalha. "O foro [do ministro] não é mais o Supremo e as investigações vão continuar. No final dessas diligências, vamos nos posicionar sobre o que pode ser objeto de denúncia no STJ e o que pode ser alvo de apuração ou denúncia na Justiça de primeiro grau", afirmou.
Antonio Fernando disse que seu estilo de trabalho é "breve", mas não adiantou quando vai concluir as investigações. "O breve pressupõe a conclusão desses levantamentos, que muitas vezes não dependem só do Ministério Público."
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da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, disse hoje que pode abrir novo inquérito para a Operação Navalha com informações dos documentos apreendidos nas buscas realizadas pela Polícia Federal. Apesar de admitir o novo inquérito, o procurador negou a existência de uma suposta lista com o nome de parlamentares que teriam recebido propina da empresa Gautama em troca da liberação de emendas.
"A lista não existe, são documentos referindo-se a pessoas, anotações de nomes de pessoas, sem relação com qualquer outro ato ilícito", afirmou.
Antonio Fernando evitou adiantar nomes que estariam na relação de parlamentares. "É muito perigoso fazer referências a documentos isolados e deles tirar uma conclusão definitiva. Não podemos pegar uma folha isolada e dela tirar uma conclusão. Temos que examinar o conjunto", ressaltou.
Segundo o procurador, parte dos documentos pode indicar a existência de novas irregularidades além das já desvendadas pela PF. "O inquérito está sendo desenvolvido com objetivo pré-determinado. Eventuais fatos novos serão objeto de um novo inquérito", afirmou.
O procurador disse que pretende encaminhar denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) com o desdobramento da Operação Navalha.
Ministro
Segundo o procurador, a demissão do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) não atrapalhará as investigações sobre as fraudes descobertas na Operação Navalha. "O foro [do ministro] não é mais o Supremo e as investigações vão continuar. No final dessas diligências, vamos nos posicionar sobre o que pode ser objeto de denúncia no STJ e o que pode ser alvo de apuração ou denúncia na Justiça de primeiro grau", afirmou.
Antonio Fernando disse que seu estilo de trabalho é "breve", mas não adiantou quando vai concluir as investigações. "O breve pressupõe a conclusão desses levantamentos, que muitas vezes não dependem só do Ministério Público."
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