Publicidade
Publicidade
25/05/2007
-
09h23
ANDREZA MATAIS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, aparece no inquérito da Operação Navalha depois de ter sido citado numa das conversas interceptadas pela Operação Octopus.
A Octopus, que deu origem à Navalha, investigou o suposto envolvimento de policiais federais e delegados com um grupo de empresários da Bahia especializado em crimes de fraude a licitação. A operação foi congelada depois que dirigentes da PF vazaram informações.
Um dos alvos da investigação era João Batista Paiva Santana, ex-superintendente da PF no Ceará. Segundo relatório da inteligência da PF, ele foi avisado pelo diretor-executivo da instituição Zulmar Pimentel, segundo na hierarquia da PF, de que estava sendo investigado por supostamente fazer parte do esquema, o que prejudicou a Operação Octopus. Na ocasião, ele foi exonerado.
Numa das conversas gravadas pela PF no escritório do delegado João Batista, em Fortaleza, ele conta que conversou com o "dr. Paulo" quando esteve em Brasília, entre 28 e 29 de março, para saber o motivo da sua exoneração. "João Batista diz que alguém (aparentemente doutor Paulo) falou pra ele que [a exoneração era] pra proteger o departamento de Polícia Federal..., diz que essa pessoa [doutor Paulo] falou que o Ministério Público está fazendo uma investigação sobre a pessoa dele (João Batista) e que João Batista estaria envolvido."
A assessoria da PF confirmou tratar-se de Paulo Lacerda, mas não comentou o assunto. Segundo a Folha apurou, a avaliação na cúpula é a de que o diálogo não revela nenhuma irregularidade.
Leia mais
Tarso admite vazamento de informação da PF e diz que falhas serão corrigidas
Outro sobrinho de Jackson Lago se recusa a depor e STJ mantém sua prisão
Lula elogia Rondeau e prepara confirmação de Zimmermann em Minas e Energia
Sabesp quer que TCE analise processo de licitação que inclui a Gautama
STJ desbloqueia contas de empresa da Gautama
Especial
Leia cobertura completa sobre a máfia das obras
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Navalha
Diretor da polícia é citado em gravação que consta de inquérito
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, aparece no inquérito da Operação Navalha depois de ter sido citado numa das conversas interceptadas pela Operação Octopus.
A Octopus, que deu origem à Navalha, investigou o suposto envolvimento de policiais federais e delegados com um grupo de empresários da Bahia especializado em crimes de fraude a licitação. A operação foi congelada depois que dirigentes da PF vazaram informações.
Um dos alvos da investigação era João Batista Paiva Santana, ex-superintendente da PF no Ceará. Segundo relatório da inteligência da PF, ele foi avisado pelo diretor-executivo da instituição Zulmar Pimentel, segundo na hierarquia da PF, de que estava sendo investigado por supostamente fazer parte do esquema, o que prejudicou a Operação Octopus. Na ocasião, ele foi exonerado.
Numa das conversas gravadas pela PF no escritório do delegado João Batista, em Fortaleza, ele conta que conversou com o "dr. Paulo" quando esteve em Brasília, entre 28 e 29 de março, para saber o motivo da sua exoneração. "João Batista diz que alguém (aparentemente doutor Paulo) falou pra ele que [a exoneração era] pra proteger o departamento de Polícia Federal..., diz que essa pessoa [doutor Paulo] falou que o Ministério Público está fazendo uma investigação sobre a pessoa dele (João Batista) e que João Batista estaria envolvido."
A assessoria da PF confirmou tratar-se de Paulo Lacerda, mas não comentou o assunto. Segundo a Folha apurou, a avaliação na cúpula é a de que o diálogo não revela nenhuma irregularidade.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice