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25/05/2007
-
11h08
da Folha Online
Segundo relatórios da Polícia Federal, o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama e suposto chefe do esquema de fraudes em licitações para a realização de obras do governo, obteve R$ 42,7 milhões em dois empréstimos com a Caixa Econômica Federal dando como garantia o contrato que havia assinado um ano antes com a Prefeitura de Mauá (Grande São Paulo), segundo reportagem desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
O contrato seria para a exploração de serviços de água e esgoto e construção de uma estação de tratamento.
Em 2005, a CPI dos Correios revelou que o empresário Marcos Valério de Souza, pivô do escândalo do mensalão, também apresentava seus contratos de publicidade com o governo para obter empréstimos nos bancos BMG e Rural.
Segundo a reportagem, o contrato de concessão de Mauá corre risco porque o atual prefeito, Leonel Damo (PV), anunciou uma intervenção na empresa Ecosama, a concessionária que pertence a Zuleido. Damo afirmou que, se o TCE (Tribunal de Contas do Estado) mantiver a decisão que condenou a licitação por supostas irregularidades, o contrato será rompido.
A reportagem informa que, segundo cópias dos contratos, a Caixa não exigiu como garantia nenhum imóvel, veículo ou outra propriedade da Gautama, controladora da Ecosama, criada para tocar o contrato de R$ 1,6 bilhão, por um prazo de 30 anos.
A Caixa afirmou, de acordo com a Folha, que foi exigida uma "nota promissória" em nome da Ecosama. Os contratos, conforme a reportagem, foram assinados por Zuleido com a Caixa em dezembro de 2004 --do total de R$ 42,7 milhões, foram liberados até agora cerca de R$ 15 milhões.
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Segundo relatórios da Polícia Federal, o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama e suposto chefe do esquema de fraudes em licitações para a realização de obras do governo, obteve R$ 42,7 milhões em dois empréstimos com a Caixa Econômica Federal dando como garantia o contrato que havia assinado um ano antes com a Prefeitura de Mauá (Grande São Paulo), segundo reportagem desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
O contrato seria para a exploração de serviços de água e esgoto e construção de uma estação de tratamento.
Em 2005, a CPI dos Correios revelou que o empresário Marcos Valério de Souza, pivô do escândalo do mensalão, também apresentava seus contratos de publicidade com o governo para obter empréstimos nos bancos BMG e Rural.
Segundo a reportagem, o contrato de concessão de Mauá corre risco porque o atual prefeito, Leonel Damo (PV), anunciou uma intervenção na empresa Ecosama, a concessionária que pertence a Zuleido. Damo afirmou que, se o TCE (Tribunal de Contas do Estado) mantiver a decisão que condenou a licitação por supostas irregularidades, o contrato será rompido.
A reportagem informa que, segundo cópias dos contratos, a Caixa não exigiu como garantia nenhum imóvel, veículo ou outra propriedade da Gautama, controladora da Ecosama, criada para tocar o contrato de R$ 1,6 bilhão, por um prazo de 30 anos.
A Caixa afirmou, de acordo com a Folha, que foi exigida uma "nota promissória" em nome da Ecosama. Os contratos, conforme a reportagem, foram assinados por Zuleido com a Caixa em dezembro de 2004 --do total de R$ 42,7 milhões, foram liberados até agora cerca de R$ 15 milhões.
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