Publicidade
Publicidade
27/11/2003
-
19h21
da Folha Online
Integrantes do Greenpeace e lideranças comunitárias de Porto de Moz (PA) foram hoje à Brasília pedir apoio do governo para conter os conflitos entre os madeireiros da região e agentes federais e militantes no Pará.
A ONG entregou hoje uma carta ao Ministro da Justiça pedindo "garantias de vida" a militantes do Greenpeace, lideranças comunitárias e aos próprios agentes do governo que trabalham na região.
Segundo a assessoria da ONG, os madeireiros fecharam com caminhões aeroportos e estradas de Altamira (PA) para dificultar o acesso de equipes de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) à região.
Foco de tensão
Além disso, madeireiros e lideranças políticas estariam fazendo ameaças aos fiscais. Na carta entregue ao Ministério da Justiça, Frank Guggenheim, diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, afirma que líderes comunitários e autoridades federais estão sofrendo "constantes ameaças" --inclusive do próprio prefeito de Porto de Moz, Gerson Campos (PSDB-PA), que, segundo a ONG, é madeireiro.
Desde 24 de outubro, o barco MV Arctic Sunrise, do Greenpeace, está em expedição no Pará para denunciar a exploração ilegal da floresta. No último domingo, a embarcação teria sido cercada por madeireiros, que expulsaram os militantes do local.
No ano passado, o barco esteve na "Terra do Meio", região situada entre várias comunidades indígenas ao norte da reserva Xingu. Uma área que, segundo o Greenpeace, não está protegida e serve como porta de entrada para o extrativismo.
Leia mais
Leia a íntegra da carta do Greenpeace ao Ministério da Justiça
Greenpeace vai a Brasília pedir proteção a militantes no Pará
Publicidade
Integrantes do Greenpeace e lideranças comunitárias de Porto de Moz (PA) foram hoje à Brasília pedir apoio do governo para conter os conflitos entre os madeireiros da região e agentes federais e militantes no Pará.
A ONG entregou hoje uma carta ao Ministro da Justiça pedindo "garantias de vida" a militantes do Greenpeace, lideranças comunitárias e aos próprios agentes do governo que trabalham na região.
Segundo a assessoria da ONG, os madeireiros fecharam com caminhões aeroportos e estradas de Altamira (PA) para dificultar o acesso de equipes de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) à região.
Foco de tensão
Além disso, madeireiros e lideranças políticas estariam fazendo ameaças aos fiscais. Na carta entregue ao Ministério da Justiça, Frank Guggenheim, diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, afirma que líderes comunitários e autoridades federais estão sofrendo "constantes ameaças" --inclusive do próprio prefeito de Porto de Moz, Gerson Campos (PSDB-PA), que, segundo a ONG, é madeireiro.
Desde 24 de outubro, o barco MV Arctic Sunrise, do Greenpeace, está em expedição no Pará para denunciar a exploração ilegal da floresta. No último domingo, a embarcação teria sido cercada por madeireiros, que expulsaram os militantes do local.
No ano passado, o barco esteve na "Terra do Meio", região situada entre várias comunidades indígenas ao norte da reserva Xingu. Uma área que, segundo o Greenpeace, não está protegida e serve como porta de entrada para o extrativismo.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice