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15/12/2003
-
11h45
da Agência Lusa
A força do campo magnético terrestre diminuiu 10% nos últimos 150 anos, levantando a possibilidade remota dos pólos do planeta se inverterem pela primeira vez em quase um milhão de anos.
E isso, segundo o cientista Jeremy Bloxham, da Universidade de Harvard, porque ao ritmo do seu declínio atual, o campo magnético terrestre poderá entrar em colapso dentro de 1.500 a 2.000 anos e inverter-se mais tarde.
Centenas de anos podem passar até que um campo invertido regresse à posição em que estava há 780 mil anos, uma possibilidade considerada improvável por cientistas participantes da reunião da União Geofísica Norte-Americana.
O enfraquecimento do campo, medido deste 1845, poderá ter efeitos significativos, em especial nas regiões em que o enfraquecimento é mais pronunciado, na visão de John Tarduno, da Universidade de Rochester.
Sobre o sul do oceano Atlântico, o processo diminuiu o "efeito-escudo" que o campo magnético terrestre exerce localmente para proteger o planeta de radiações naturais vindas do espaço, dizem cientistas.
Combinado com um maior influxo de radiações solares, o enfraquecimento do campo magnético terrestre pode afetar a química da atmosfera, afirmou Charles Jackman, do Centro de Vôos Espaciais Goddard, da Nasa (agência espacial norte-americana).
Segundo ele, o fenômeno também pode causar perdas significativas, embora temporárias, na camada de ozônio.
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Enfraquecimento de campo magnético poderá inverter pólos da Terra
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A força do campo magnético terrestre diminuiu 10% nos últimos 150 anos, levantando a possibilidade remota dos pólos do planeta se inverterem pela primeira vez em quase um milhão de anos.
E isso, segundo o cientista Jeremy Bloxham, da Universidade de Harvard, porque ao ritmo do seu declínio atual, o campo magnético terrestre poderá entrar em colapso dentro de 1.500 a 2.000 anos e inverter-se mais tarde.
Centenas de anos podem passar até que um campo invertido regresse à posição em que estava há 780 mil anos, uma possibilidade considerada improvável por cientistas participantes da reunião da União Geofísica Norte-Americana.
O enfraquecimento do campo, medido deste 1845, poderá ter efeitos significativos, em especial nas regiões em que o enfraquecimento é mais pronunciado, na visão de John Tarduno, da Universidade de Rochester.
Sobre o sul do oceano Atlântico, o processo diminuiu o "efeito-escudo" que o campo magnético terrestre exerce localmente para proteger o planeta de radiações naturais vindas do espaço, dizem cientistas.
Combinado com um maior influxo de radiações solares, o enfraquecimento do campo magnético terrestre pode afetar a química da atmosfera, afirmou Charles Jackman, do Centro de Vôos Espaciais Goddard, da Nasa (agência espacial norte-americana).
Segundo ele, o fenômeno também pode causar perdas significativas, embora temporárias, na camada de ozônio.
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