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01/06/2004
-
13h09
da France Presse, em Bonn (Alemanha)
Começa nesta terça-feira, em Bonn, no oeste da Alemanha, a Renováveis 2004 --conferência mundial sobre exploração de energias renováveis que conta com a presença de mais de 3.000 participantes de mais de cem países.
"A conferência deverá estabelecer as diretrizes para a ampliação global do uso das energias renováveis", disse Juergen Trittin, ministro alemão do Meio Ambiente, ao abrir a reunião.
As energias renováveis são inesgotáveis, estão disponíveis por toda parte e reduzem a dependência do petróleo, afirmou Trittin em seu discurso inaugural.
O encontro de quatro dias na antiga capital da República Federal da Alemanha foi convocado pelo governo do chanceler Gerhard Schroeder.
A recente crise causada pelo aumento dos preços do petróleo mostra a urgência de se operar uma grande transformação mundial para substituir paulatinamente os combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, disse o presidente da ONG (organização não-governamental) Instituto Worldwatch, Christopher Flavin.
"O aumento do preço do petróleo é um problema econômico que também afeta os países ricos", disse Flavin.
Ele criticou o Banco Mundial por não promover substancialmente a exploração de energias renováveis e destacou que a entidade de crédito multilateral deveria se concentrar nas novas tecnologias.
O presidente da ONG pediu à conferência mundial de Bonn que assuma não só novos compromissos para a exploração de energias renováveis, mas também mecanismos de controle para vigiar a manutenção dos objetivos fixados.
As energias renováveis como as do sol, do vento, da água e a biomassa são chave para a luta contra a pobreza e para a proteção do clima no planeta, destacou por sua vez o ministro Trittin.
As mudanças climáticas no mundo já são uma realidade, segundo o alto funcionário do governo.
A reunião de Bonn terá, entre outros objetivos, a tarefa de conectar e coordenar as iniciativas voluntárias dos Estados para ampliar a exploração de energias renováveis com as estruturas das Nações Unidas.
"Uma mudança radical no uso da energia só pode ter sucesso se for global", destacou a ministra alemã da Cooperação Econômica e Desenvolvimento, Heidemarie Wieczorek-Zeul.
"Nunca haverá guerras por causa do sol", como as que há hoje por causa do petróleo e outras fontes de energia não-renováveis, destacou a ministra.
As resoluções da conferência deverão criar as bases para uma futura estrutura energética sustentável com o ambiente no mundo, destacaram os dois ministros na inauguração do evento.
Grupos ecologistas que se manifestavam em frente à sede da reunião reivindicaram com cartazes a expulsão dos "dinossauros" da energia.
"As novas gerações que visitarem museus no futuro ficarão assombradas com o uso e o abuso dos combustíveis fósseis pela humanidade", disseram os manifestantes.
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Conferência na Alemanha discute energias renováveis
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Começa nesta terça-feira, em Bonn, no oeste da Alemanha, a Renováveis 2004 --conferência mundial sobre exploração de energias renováveis que conta com a presença de mais de 3.000 participantes de mais de cem países.
"A conferência deverá estabelecer as diretrizes para a ampliação global do uso das energias renováveis", disse Juergen Trittin, ministro alemão do Meio Ambiente, ao abrir a reunião.
As energias renováveis são inesgotáveis, estão disponíveis por toda parte e reduzem a dependência do petróleo, afirmou Trittin em seu discurso inaugural.
O encontro de quatro dias na antiga capital da República Federal da Alemanha foi convocado pelo governo do chanceler Gerhard Schroeder.
A recente crise causada pelo aumento dos preços do petróleo mostra a urgência de se operar uma grande transformação mundial para substituir paulatinamente os combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, disse o presidente da ONG (organização não-governamental) Instituto Worldwatch, Christopher Flavin.
"O aumento do preço do petróleo é um problema econômico que também afeta os países ricos", disse Flavin.
Ele criticou o Banco Mundial por não promover substancialmente a exploração de energias renováveis e destacou que a entidade de crédito multilateral deveria se concentrar nas novas tecnologias.
O presidente da ONG pediu à conferência mundial de Bonn que assuma não só novos compromissos para a exploração de energias renováveis, mas também mecanismos de controle para vigiar a manutenção dos objetivos fixados.
As energias renováveis como as do sol, do vento, da água e a biomassa são chave para a luta contra a pobreza e para a proteção do clima no planeta, destacou por sua vez o ministro Trittin.
As mudanças climáticas no mundo já são uma realidade, segundo o alto funcionário do governo.
A reunião de Bonn terá, entre outros objetivos, a tarefa de conectar e coordenar as iniciativas voluntárias dos Estados para ampliar a exploração de energias renováveis com as estruturas das Nações Unidas.
"Uma mudança radical no uso da energia só pode ter sucesso se for global", destacou a ministra alemã da Cooperação Econômica e Desenvolvimento, Heidemarie Wieczorek-Zeul.
"Nunca haverá guerras por causa do sol", como as que há hoje por causa do petróleo e outras fontes de energia não-renováveis, destacou a ministra.
As resoluções da conferência deverão criar as bases para uma futura estrutura energética sustentável com o ambiente no mundo, destacaram os dois ministros na inauguração do evento.
Grupos ecologistas que se manifestavam em frente à sede da reunião reivindicaram com cartazes a expulsão dos "dinossauros" da energia.
"As novas gerações que visitarem museus no futuro ficarão assombradas com o uso e o abuso dos combustíveis fósseis pela humanidade", disseram os manifestantes.
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