Publicidade
Publicidade
09/09/2004
-
09h45
da France Presse, em Paris (França)
Uma controvérsia sobre existência de uma ou duas espécies de piolho que durava quase 250 anos foi finalmente resolvida, segundo relatório que será divulgado na edição de sábado da revista "New Scientist".
A contenda vem desde 1758, quando Carl Linnaeus, o pai do sistema taxonômico para classificação de organismos utilizado até hoje, declarou que havia apenas uma espécie de piolho humano, a qual ele chamou de Pediculus Humanus.
Linnaeus depois levantou a hipótese da existência de duas espécies de piolho humano, não de apenas uma. O debate existe desde então.
Os que apóiam a teoria das duas espécies afirmam que o piolho que infesta o corpo é maior do que o piolho de cabeça e do que infesta roupas em vez de cabelo.
O piolho do corpo pode transmitir doenças como tifo e febre das trincheiras. Em relação ao piolho de cabeça, não há comprovações sobre a transmissão de doenças.
Já os que defendem a teoria da espécie única afirmam que, em condições de laboratório, os piolhos de corpo e de cabeça podem produzir híbridos, o que significa que eles são da mesma espécie. No entanto, a mistura em condições artificiais não é um teste adequado.
Um trabalho envolvendo a análide de DNA de 443 piolhos de corpo e de cabeça, coletados de sete meninos no Nepal e quatro meninas na Mongólia, mostra a existência de "duas populações geneticamente distintas", diz a revista semanal britânica especializada em ciência.
O próximo desafio será dar nomes às duas espécies.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o piolho
Controvérsia sobre o piolho é resolvida após 250 anos
Publicidade
Uma controvérsia sobre existência de uma ou duas espécies de piolho que durava quase 250 anos foi finalmente resolvida, segundo relatório que será divulgado na edição de sábado da revista "New Scientist".
A contenda vem desde 1758, quando Carl Linnaeus, o pai do sistema taxonômico para classificação de organismos utilizado até hoje, declarou que havia apenas uma espécie de piolho humano, a qual ele chamou de Pediculus Humanus.
Linnaeus depois levantou a hipótese da existência de duas espécies de piolho humano, não de apenas uma. O debate existe desde então.
Os que apóiam a teoria das duas espécies afirmam que o piolho que infesta o corpo é maior do que o piolho de cabeça e do que infesta roupas em vez de cabelo.
O piolho do corpo pode transmitir doenças como tifo e febre das trincheiras. Em relação ao piolho de cabeça, não há comprovações sobre a transmissão de doenças.
Já os que defendem a teoria da espécie única afirmam que, em condições de laboratório, os piolhos de corpo e de cabeça podem produzir híbridos, o que significa que eles são da mesma espécie. No entanto, a mistura em condições artificiais não é um teste adequado.
Um trabalho envolvendo a análide de DNA de 443 piolhos de corpo e de cabeça, coletados de sete meninos no Nepal e quatro meninas na Mongólia, mostra a existência de "duas populações geneticamente distintas", diz a revista semanal britânica especializada em ciência.
O próximo desafio será dar nomes às duas espécies.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice