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18/12/2004
-
13h03
da Agência Lusa
Um dos responsáveis pelo programa nacional de doutorado em biociências de Portugal defendeu que o país deve mudar a sua cultura científica, aumentando o investimento na área. Caso isso não aconteça, corre-se o risco de formar especialistas para "alimentar" laboratórios estrangeiros.
João Castro Lopes, da Faculdade de Medicina do Porto, afirmou que há 200 jovens nos três programas nacionais de doutorado (Instituto Gulbenkian de Ciência e universidades do Porto e de Coimbra).
"Isto cria uma angústia: o que fazer para que eles continuem em Portugal?", perguntou o responsável, lembrando que esses são alunos selecionados entre os melhores do país. Um dos programas, por exemplo, tinha 12 vagas e 160 candidatos.
Soma-se a isso o fato de todos os formandos poderem desenvolver o seu trabalho de doutorado em laboratórios estrangeiros. Muitas vezes, no final do curso, eles não voltam a Portugal para trabalhar na pesquisa nacional.
"Portugal precisa deles, mas há muitas instituições estrangeiras também interessadas nos pesquisadores. Por isso é necessário mudar a cultura nacional, aumentando os investimentos na pesquisa e nos equipamentos dos centros científicos nacionais", disse.
Portugal precisa mudar para que outros países não "roubem" seus cientistas
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Um dos responsáveis pelo programa nacional de doutorado em biociências de Portugal defendeu que o país deve mudar a sua cultura científica, aumentando o investimento na área. Caso isso não aconteça, corre-se o risco de formar especialistas para "alimentar" laboratórios estrangeiros.
João Castro Lopes, da Faculdade de Medicina do Porto, afirmou que há 200 jovens nos três programas nacionais de doutorado (Instituto Gulbenkian de Ciência e universidades do Porto e de Coimbra).
"Isto cria uma angústia: o que fazer para que eles continuem em Portugal?", perguntou o responsável, lembrando que esses são alunos selecionados entre os melhores do país. Um dos programas, por exemplo, tinha 12 vagas e 160 candidatos.
Soma-se a isso o fato de todos os formandos poderem desenvolver o seu trabalho de doutorado em laboratórios estrangeiros. Muitas vezes, no final do curso, eles não voltam a Portugal para trabalhar na pesquisa nacional.
"Portugal precisa deles, mas há muitas instituições estrangeiras também interessadas nos pesquisadores. Por isso é necessário mudar a cultura nacional, aumentando os investimentos na pesquisa e nos equipamentos dos centros científicos nacionais", disse.
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