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04/03/2005
-
12h37
da Agência Lusa
Um cientista australiano contestou hoje a tese de que um esqueleto parcial de um pequeno humanóide descoberto em 2003 numa gruta na Ilha das Flores (Indonésia) representa uma nova espécie humana.
Segundo Maciej Henneberg, chefe do departamento de Anatomia da Universidade de Adelaide, as ossadas seriam de um homem normal afetado por uma doença viral, a microcefalia, devendo-se a pequenez do crânio a uma paragem do desenvolvimento do cérebro.
O investigador passou vários dias em Jacarta, no mês passado, examinando as ossadas do Homo floresiensis, chamado de "hobbit" em referência às personagens de Tolkien, que poderia ter vivido há 13 mil anos.
"Tive tempo para inspecionar minuciosamente os ossos do esqueleto. Não é um esqueleto de um homem de boa saúde, de um indivíduo normal. Digo simplesmente que é um ser humano que sofreu uma perturbação do crescimento", declarou o cientista.
Num estudo publicado ontem na edição eletrônica da revista norte-americana "Science", uma equipe internacional de cientistas concluiu tratar-se provavelmente de uma nova espécie humana depois de ter analisado o crânio do Homo floresiensis, comparando-o com os do homem moderno, de antepassados do homem e de primatas.
Para esta equipe de investigadores australianos, indonésios e norte-americanos, esses dados parecem eliminar as outras hipóteses avançadas por outros antropólogos, segundo as quais poderia tratar-se de um pigmeu ou de um indivíduo que tivesse sofrido de microcefalia.
O estudo, feito com a ajuda de um modelo informático em três dimensões a partir de impressões deixadas no interior da caixa craniana, "mostrou características anatômicas indicadoras de capacidades cerebrais elevadas", segundo explicou o cientista australiano Mike Morwood, membro da equipe.
Especial
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Tese sobre hominídeo da Indonésia é contestada na Austrália
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Um cientista australiano contestou hoje a tese de que um esqueleto parcial de um pequeno humanóide descoberto em 2003 numa gruta na Ilha das Flores (Indonésia) representa uma nova espécie humana.
Segundo Maciej Henneberg, chefe do departamento de Anatomia da Universidade de Adelaide, as ossadas seriam de um homem normal afetado por uma doença viral, a microcefalia, devendo-se a pequenez do crânio a uma paragem do desenvolvimento do cérebro.
O investigador passou vários dias em Jacarta, no mês passado, examinando as ossadas do Homo floresiensis, chamado de "hobbit" em referência às personagens de Tolkien, que poderia ter vivido há 13 mil anos.
"Tive tempo para inspecionar minuciosamente os ossos do esqueleto. Não é um esqueleto de um homem de boa saúde, de um indivíduo normal. Digo simplesmente que é um ser humano que sofreu uma perturbação do crescimento", declarou o cientista.
Num estudo publicado ontem na edição eletrônica da revista norte-americana "Science", uma equipe internacional de cientistas concluiu tratar-se provavelmente de uma nova espécie humana depois de ter analisado o crânio do Homo floresiensis, comparando-o com os do homem moderno, de antepassados do homem e de primatas.
Para esta equipe de investigadores australianos, indonésios e norte-americanos, esses dados parecem eliminar as outras hipóteses avançadas por outros antropólogos, segundo as quais poderia tratar-se de um pigmeu ou de um indivíduo que tivesse sofrido de microcefalia.
O estudo, feito com a ajuda de um modelo informático em três dimensões a partir de impressões deixadas no interior da caixa craniana, "mostrou características anatômicas indicadoras de capacidades cerebrais elevadas", segundo explicou o cientista australiano Mike Morwood, membro da equipe.
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