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20/10/2005
-
16h21
da Efe
A organização internacional de ornitologia BirdLife afirmou nesta quinta-feira que o sacrifício de aves aquáticas silvestres e a drenagem de pântanos poderiam expandir indiretamente a gripe do frango devido à dispersão dos sobreviventes.
A BirdLife manifestou, em um comunicado, sua oposição às "medidas radicais" adotadas contra a gripe. Segundo o grupo, elas podem ameaçar muitas espécies de aves e atentar contra a biodiversidade.
Segundo esta organização, não há provas evidentes de que as aves migratórias tenham contribuído para o contágio da doença de um país para outro, embora esta possibilidade não possa ser excluída.
Após se referir aos recentes surtos na Europa do vírus H5N1 --altamente patógeno-- durante a migração de outono em zonas como o delta do Danúbio, com grandes concentrações de aves aquáticas, a BirdLife disse que sua propagação na Ásia é atribuível aos movimentos de aves de granja infectadas e não a espécies silvestres.
A organização ornitológica se opõe "por razões práticas e conservacionistas" ao sacrifício de aves aquáticas, porque considera que ele aumenta a propagação da gripe e causa um maior estresse nos animais sobreviventes. Com isso, eles ficam mais propensos a contrair infecções.
A BirdLife acrescentou que qualquer tentativa de drenar as zonas úmidas, como cogitaram alguns governos asiáticos, também seria "contraproducente" para o meio ambiente, pois os pássaros buscariam alternativas e voariam mais longe, com rotas em piores condições e maiores chances de contrair a infecção.
Para esta organização, as medidas mais eficazes contra a gripe do frango são os controles que reduzem o contato entre aves domésticas e silvestres e também a proibição de importações de pássaros das zonas afetadas.
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A organização internacional de ornitologia BirdLife afirmou nesta quinta-feira que o sacrifício de aves aquáticas silvestres e a drenagem de pântanos poderiam expandir indiretamente a gripe do frango devido à dispersão dos sobreviventes.
A BirdLife manifestou, em um comunicado, sua oposição às "medidas radicais" adotadas contra a gripe. Segundo o grupo, elas podem ameaçar muitas espécies de aves e atentar contra a biodiversidade.
Segundo esta organização, não há provas evidentes de que as aves migratórias tenham contribuído para o contágio da doença de um país para outro, embora esta possibilidade não possa ser excluída.
Após se referir aos recentes surtos na Europa do vírus H5N1 --altamente patógeno-- durante a migração de outono em zonas como o delta do Danúbio, com grandes concentrações de aves aquáticas, a BirdLife disse que sua propagação na Ásia é atribuível aos movimentos de aves de granja infectadas e não a espécies silvestres.
A organização ornitológica se opõe "por razões práticas e conservacionistas" ao sacrifício de aves aquáticas, porque considera que ele aumenta a propagação da gripe e causa um maior estresse nos animais sobreviventes. Com isso, eles ficam mais propensos a contrair infecções.
A BirdLife acrescentou que qualquer tentativa de drenar as zonas úmidas, como cogitaram alguns governos asiáticos, também seria "contraproducente" para o meio ambiente, pois os pássaros buscariam alternativas e voariam mais longe, com rotas em piores condições e maiores chances de contrair a infecção.
Para esta organização, as medidas mais eficazes contra a gripe do frango são os controles que reduzem o contato entre aves domésticas e silvestres e também a proibição de importações de pássaros das zonas afetadas.
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