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27/01/2006
-
20h04
da Folha Online
Paleontólogos norte-americanos confundiram um crocodilo pré-histórico com um dinossauro. Por 60 anos, o fóssil ficou esquecido no porão do Museu de História Natural de Nova York. Agora, o pesquisador Sterling J. Nesbitt desfez o mal-entendido e disse que o animal é um Effigia Okeefeae, uma nova espécie de crocodilo que viveu há mais de 200 milhões de anos.
A imagem do animal pré-histórico, encontrado no Novo México (sudoeste dos EUA), derrubou a idéia antiga de que os crocodilos fossem uma das únicas espécies que não haviam evoluído desde o período Triássico ( 230 milhões de anos atrás).
No início, achava-se que o fóssil pertencesse a um dinossauro bípede por conta de suas semelhanças com um Ornitomimo, o "dinossauro-avestruz". Continuada a pesquisa, um exame dos tornozelos acusou que estavam avaliando, na verdade, um crocodilo pré-histórico.
Essa paridade com o Ornitomimo, além de confirmar que os crocodilos também evoluíram, reforça a tese evolucionista da convergência -- quando espécies diferentes compartilham o mesmo formato de corpo em algum ponto do passado.
O nome do dinossauro, que foi descoberto em 1947, possui mais de um sentido. É uma homenagem à pintora norte-americana Geórgia O'Keffe (1887-1986), mas é também uma alusão da palavra " Effigia" (fantasma) à forma como o bicho esteve invisível para os cientistas durante todo esse tempo.
Para completar, o paleontólogo Edwin Colbert o encontrou enquanto escavava a área de uma fazenda chamada "Ghost Ranch Quarry".
Especial
Leia cobertura completa sobre paleontologia
Cientistas confundem crocodilo com dinossauro
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Paleontólogos norte-americanos confundiram um crocodilo pré-histórico com um dinossauro. Por 60 anos, o fóssil ficou esquecido no porão do Museu de História Natural de Nova York. Agora, o pesquisador Sterling J. Nesbitt desfez o mal-entendido e disse que o animal é um Effigia Okeefeae, uma nova espécie de crocodilo que viveu há mais de 200 milhões de anos.
A imagem do animal pré-histórico, encontrado no Novo México (sudoeste dos EUA), derrubou a idéia antiga de que os crocodilos fossem uma das únicas espécies que não haviam evoluído desde o período Triássico ( 230 milhões de anos atrás).
No início, achava-se que o fóssil pertencesse a um dinossauro bípede por conta de suas semelhanças com um Ornitomimo, o "dinossauro-avestruz". Continuada a pesquisa, um exame dos tornozelos acusou que estavam avaliando, na verdade, um crocodilo pré-histórico.
Essa paridade com o Ornitomimo, além de confirmar que os crocodilos também evoluíram, reforça a tese evolucionista da convergência -- quando espécies diferentes compartilham o mesmo formato de corpo em algum ponto do passado.
O nome do dinossauro, que foi descoberto em 1947, possui mais de um sentido. É uma homenagem à pintora norte-americana Geórgia O'Keffe (1887-1986), mas é também uma alusão da palavra " Effigia" (fantasma) à forma como o bicho esteve invisível para os cientistas durante todo esse tempo.
Para completar, o paleontólogo Edwin Colbert o encontrou enquanto escavava a área de uma fazenda chamada "Ghost Ranch Quarry".
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