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28/03/2006
-
20h43
da Folha Online
Partir em uma missão como a "Centenário", que levará o astronauta brasileiro Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional, requer anos de estudo, muita experiência na aviação e uma indicação da AEB (Agência Espacial Brasileira). Aqueles que não estão preparados para estes desafios, mas sonham em estar no lugar de Pontes, podem brincar de ser astronauta vestindo um macacão idêntico ao do brasileiro.
O modelo azul royal de Pontes --com o qual ele já apareceu em diversos eventos-- foi produzido pela empresa brasileira de uniformes especiais Flytex, a pedido da AEB, e pode ser adquirido por qualquer pessoa. O traje custa R$ 500 e vem com todos os bordados (ou patches) utilizados no macacão da "Missão Centenário".
"A AEB pediu um kit com diversas peças para o astronauta brasileiro, que seriam utilizadas durante os treinamentos e entrevistas. Depois, ficou decidido que algumas destas peças também seriam levadas para a ISS [sigla em inglês para Estação Espacial Internacional]", afirma a confeccionista Marília Fajardo Oliveira.
O único item diferente para cada usuário da peça é uma tarja de identificação, feita em couro preto, localizada na altura do coração. Ela contém informações "exclusivas" --como nome, nacionalidade e tipo sangüíneo-- que podem ser úteis em caso de acidentes.
O macacão azul royal do astronauta --com a cor determinada pela Nasa (agência espacial norte-americana)-- tem tecido que não apresenta desgaste pela fricção, não derrete, não solta fumaça e protege o usuário contra os raios ultra-violeta. "O modelo brasileiro têm um diferencial em relação aos demais: sua manga comprida pode ser removida em situações de calor, geralmente vividas durante os treinamentos", diz a confeccionista.
Enquanto a roupa brasileira será usada dentro da ISS, o traje russo Sokol será vestido durante a decolagem e retorno à Terra. Com 10 kg, o Sokol tem camadas emborrachadas por dentro e um material chamado dacron, semelhante ao náilon, por fora. Esta peça --que pode ser usada 30 horas em ambiente pressurizado e 2 horas no vácuo-- tem como principal objetivo proteger o astronauta em caso de despressurização da nave.
Com Folha de S.Paulo
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Empresa vende traje de astronauta brasileiro por R$ 500
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Partir em uma missão como a "Centenário", que levará o astronauta brasileiro Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional, requer anos de estudo, muita experiência na aviação e uma indicação da AEB (Agência Espacial Brasileira). Aqueles que não estão preparados para estes desafios, mas sonham em estar no lugar de Pontes, podem brincar de ser astronauta vestindo um macacão idêntico ao do brasileiro.
AP Photo |
Marcos Pontes vestirá macacão na ISS |
"A AEB pediu um kit com diversas peças para o astronauta brasileiro, que seriam utilizadas durante os treinamentos e entrevistas. Depois, ficou decidido que algumas destas peças também seriam levadas para a ISS [sigla em inglês para Estação Espacial Internacional]", afirma a confeccionista Marília Fajardo Oliveira.
O único item diferente para cada usuário da peça é uma tarja de identificação, feita em couro preto, localizada na altura do coração. Ela contém informações "exclusivas" --como nome, nacionalidade e tipo sangüíneo-- que podem ser úteis em caso de acidentes.
O macacão azul royal do astronauta --com a cor determinada pela Nasa (agência espacial norte-americana)-- tem tecido que não apresenta desgaste pela fricção, não derrete, não solta fumaça e protege o usuário contra os raios ultra-violeta. "O modelo brasileiro têm um diferencial em relação aos demais: sua manga comprida pode ser removida em situações de calor, geralmente vividas durante os treinamentos", diz a confeccionista.
Enquanto a roupa brasileira será usada dentro da ISS, o traje russo Sokol será vestido durante a decolagem e retorno à Terra. Com 10 kg, o Sokol tem camadas emborrachadas por dentro e um material chamado dacron, semelhante ao náilon, por fora. Esta peça --que pode ser usada 30 horas em ambiente pressurizado e 2 horas no vácuo-- tem como principal objetivo proteger o astronauta em caso de despressurização da nave.
Com Folha de S.Paulo
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