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20/06/2006
-
04h46
da Efe, em Washington
Cientistas americanos conseguiram recuperar movimento em ratos paralisados usando células-tronco extraídas dos embriões. A experiência consta de um estudo divulgado nesta terça-feira pela revista "Annals of Neurology".
Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo são a melhor prova de que as células embrionárias podem ser utilizadas no tratamento de pessoas com lesões na coluna e outros traumas de caráter neurológico.
"O estudo proporciona uma técnica para utilizar células-tronco a fim de reconectar o sistema neurológico. Em última instância, podemos conseguir a mesma técnica em seres humanos, embora ainda reste um longo caminho a percorrer", afirma Douglas Kerr, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Os cientistas liderados por Kerr utilizaram uma combinação de compostos chamados "fatores de crescimento" para que as células-tronco embrionárias dos roedores se transformassem em células neurológicas, chamadas "neurônios motrizes".
O transplante das células, com a mistura adequada de compostos, ajudou os ratos paralisados a regenerar parcialmente suas células neurais e a usar suas patas traseiras.
"É um avanço notável, que pode ajudar a entender a forma como poderemos usar as células-tronco para tratar lesões e doenças e começar a tornar realidade sua grande promessa", disse Elias Zerhouni, diretor do Instituto Nacional da Saúde, um órgão federal que financiou a pesquisa.
Os adversários da pesquisa, em sua maioria setores conservadores religiosos, acreditam que o uso de células de embriões humanos é "imoral". Além disso, a lei federal dos Estados Unidos, respaldada pelo governo do presidente George W. Bush, proíbe usar fundos federais para pesquisas deste tipo.
Segundo os defensores da pesquisa, as células-tronco embrionárias poderiam ajudar na busca de tratamentos para doenças neurológicas incuráveis, como o mal de Alzheimer, e lesões na espinha que causam a paralisia total ou parcial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre células-tronco
Células-tronco são usadas para regenerar nervos em ratos
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Cientistas americanos conseguiram recuperar movimento em ratos paralisados usando células-tronco extraídas dos embriões. A experiência consta de um estudo divulgado nesta terça-feira pela revista "Annals of Neurology".
Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo são a melhor prova de que as células embrionárias podem ser utilizadas no tratamento de pessoas com lesões na coluna e outros traumas de caráter neurológico.
"O estudo proporciona uma técnica para utilizar células-tronco a fim de reconectar o sistema neurológico. Em última instância, podemos conseguir a mesma técnica em seres humanos, embora ainda reste um longo caminho a percorrer", afirma Douglas Kerr, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Os cientistas liderados por Kerr utilizaram uma combinação de compostos chamados "fatores de crescimento" para que as células-tronco embrionárias dos roedores se transformassem em células neurológicas, chamadas "neurônios motrizes".
O transplante das células, com a mistura adequada de compostos, ajudou os ratos paralisados a regenerar parcialmente suas células neurais e a usar suas patas traseiras.
"É um avanço notável, que pode ajudar a entender a forma como poderemos usar as células-tronco para tratar lesões e doenças e começar a tornar realidade sua grande promessa", disse Elias Zerhouni, diretor do Instituto Nacional da Saúde, um órgão federal que financiou a pesquisa.
Os adversários da pesquisa, em sua maioria setores conservadores religiosos, acreditam que o uso de células de embriões humanos é "imoral". Além disso, a lei federal dos Estados Unidos, respaldada pelo governo do presidente George W. Bush, proíbe usar fundos federais para pesquisas deste tipo.
Segundo os defensores da pesquisa, as células-tronco embrionárias poderiam ajudar na busca de tratamentos para doenças neurológicas incuráveis, como o mal de Alzheimer, e lesões na espinha que causam a paralisia total ou parcial.
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