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11/10/2006
-
14h19
da Efe, Washington
Um garoto de 14 anos é o primeiro adolescente do mundo a jogar um videogame com sua mente, graças a um experimento da Washington University in Saint Louis (Missouri) divulgado ontem.
Uma equipe de neurocirurgiões, neurologistas a engenheiros conseguiu fazer com que o adolescente, que tem epilepsia, jogasse o clássico "Space Invaders" apenas com os sinais emitidos por seu cérebro, segundo uma nota da universidade difundida na última terça-feira.
Este avanço permitirá o desenvolvimento de outros dispositivos médicos para o controle do movimento de extremidades artificiais com a mente, de acordo com os pesquisadores.
O adolescente conseguiu passar das duas primeiras fases do jogo, no qual uma nave espacial tem que se movimentar para os lados esquerdo ou direito da tela, desviando-se dos disparos de naves inimigas e, ao mesmo tempo, atirando nelas.
Para que o jovem conseguisse isso, foram colocados eletrodos em sua cabeça que registram sinais cerebrais superficiais. Os engenheiros programaram o software do jogo para que este se conectasse ao sistema de detecção de sinais cerebrais.
Os neurologistas Eric Leuthardt e Daniel Moran pretendiam, com esse sistema, encontrar onde se originam os ataques epilépticos, com a esperança de poder evitar futuros surtos.
"O menino superou a fase um basicamente apenas com seu cérebro. Aprendeu quase instantaneamente. Depois, lhe demos uma versão um pouco mais complicada, e passou duas fases só com sua imaginação", contou Leuthardt.
Em 2004, Leuthardt e Moran dirigiram uma equipe que foi a primeira a conseguir que um adulto jogasse um videogame com sua mente. No entanto, tinham muita expectativa em ver como um adolescente reagiria ao experimento.
"Ninguém nunca viu se os sinais cerebrais das crianças são diferentes. Tentaremos determinar se os adolescentes têm distintas distribuições de freqüência quando seu córtex se ativa", disse Leuthardt.
Ainda é cedo para tirar conclusões, mas o pesquisador assegurou que verificaram reações muito mais rápidas no jovem e um nível de controle mais elevado. Por exemplo, não se mexia muito para a esquerda e para a direita, só se inclinava um pouco para um lado e para o outro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre sinais cerebrais
Adolescente consegue jogar videogame com mente em experimento
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Um garoto de 14 anos é o primeiro adolescente do mundo a jogar um videogame com sua mente, graças a um experimento da Washington University in Saint Louis (Missouri) divulgado ontem.
Uma equipe de neurocirurgiões, neurologistas a engenheiros conseguiu fazer com que o adolescente, que tem epilepsia, jogasse o clássico "Space Invaders" apenas com os sinais emitidos por seu cérebro, segundo uma nota da universidade difundida na última terça-feira.
Este avanço permitirá o desenvolvimento de outros dispositivos médicos para o controle do movimento de extremidades artificiais com a mente, de acordo com os pesquisadores.
O adolescente conseguiu passar das duas primeiras fases do jogo, no qual uma nave espacial tem que se movimentar para os lados esquerdo ou direito da tela, desviando-se dos disparos de naves inimigas e, ao mesmo tempo, atirando nelas.
Para que o jovem conseguisse isso, foram colocados eletrodos em sua cabeça que registram sinais cerebrais superficiais. Os engenheiros programaram o software do jogo para que este se conectasse ao sistema de detecção de sinais cerebrais.
Os neurologistas Eric Leuthardt e Daniel Moran pretendiam, com esse sistema, encontrar onde se originam os ataques epilépticos, com a esperança de poder evitar futuros surtos.
"O menino superou a fase um basicamente apenas com seu cérebro. Aprendeu quase instantaneamente. Depois, lhe demos uma versão um pouco mais complicada, e passou duas fases só com sua imaginação", contou Leuthardt.
Em 2004, Leuthardt e Moran dirigiram uma equipe que foi a primeira a conseguir que um adulto jogasse um videogame com sua mente. No entanto, tinham muita expectativa em ver como um adolescente reagiria ao experimento.
"Ninguém nunca viu se os sinais cerebrais das crianças são diferentes. Tentaremos determinar se os adolescentes têm distintas distribuições de freqüência quando seu córtex se ativa", disse Leuthardt.
Ainda é cedo para tirar conclusões, mas o pesquisador assegurou que verificaram reações muito mais rápidas no jovem e um nível de controle mais elevado. Por exemplo, não se mexia muito para a esquerda e para a direita, só se inclinava um pouco para um lado e para o outro.
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