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30/11/2006
-
11h58
da Efe, em Paris
O Ministério de Assuntos Exteriores francês assegurou hoje que entrou em contato com as autoridades do Egito para esclarecer a polêmica criada pela venda na internet de mechas de cabelo da múmia de Ramsés 2º.
Um homem foi detido na França por vender mechas de cabelo da múmia. O pai do vendedor teria cortado as mechas quando a múmia foi enviada do Egito para a França, em 1976, para identificação das causas de um estranho mal que deteriorava os restos mortais do faraó.
O porta-voz do ministério, Jean-Baptiste Mattéi, assegurou hoje à imprensa que a França está em solidariedade com as autoridades egípcias, mantendo constante contato.
A França espera os resultados da investigação, aberta pelo Escritório Central de Luta contra o Tráfico de Bens Culturais, sobre o caso --descoberto com o anúncio no site de vendas www.vivastreet.fr. O anúncio ficou publicado no site até o começo da tarde de ontem, acompanhado de fotos e supostos documentos de autenticidade.
O ministério disse que não havia recebido uma queixa escrita das autoridades culturais egípcias e afirmou que a cooperação entre os países, no âmbito da arqueologia, não será afetada pelo caso.
A arqueóloga Christiane Desroches-Noblecourt, que fez parte da equipe de arqueólogos franceses que participaram da transferência da múmia de Ramsés 2º, em 1976, disse hoje a uma emissora de rádio que o roubo das mechas do cabelo do faraó lhe parece "inverossímil", porque os restos ficaram o tempo todo sob controle dos cientistas.
Segundo a arqueóloga, se for confirmada a autenticidade do cabelo, "seria uma vergonha e um escândalo. É uma relíquia e não se pode 'brincar' com uma múmia única no mundo". A múmia de Ramsés 2º, que reinou entre 1279 e 1213 a.C., está conservada no Museu do Cairo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ramsés 2º
Governo francês tenta esclarecer polêmica sobre Ramsés 2º
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O Ministério de Assuntos Exteriores francês assegurou hoje que entrou em contato com as autoridades do Egito para esclarecer a polêmica criada pela venda na internet de mechas de cabelo da múmia de Ramsés 2º.
Hajor/GFDL |
Faraó do Egito Ramsés 2º, em Abu Simbel |
O porta-voz do ministério, Jean-Baptiste Mattéi, assegurou hoje à imprensa que a França está em solidariedade com as autoridades egípcias, mantendo constante contato.
A França espera os resultados da investigação, aberta pelo Escritório Central de Luta contra o Tráfico de Bens Culturais, sobre o caso --descoberto com o anúncio no site de vendas www.vivastreet.fr. O anúncio ficou publicado no site até o começo da tarde de ontem, acompanhado de fotos e supostos documentos de autenticidade.
Divulgação |
A venda das mechas do faraó foi descoberta com o anúncio no site www.vivastreet.fr |
A arqueóloga Christiane Desroches-Noblecourt, que fez parte da equipe de arqueólogos franceses que participaram da transferência da múmia de Ramsés 2º, em 1976, disse hoje a uma emissora de rádio que o roubo das mechas do cabelo do faraó lhe parece "inverossímil", porque os restos ficaram o tempo todo sob controle dos cientistas.
Segundo a arqueóloga, se for confirmada a autenticidade do cabelo, "seria uma vergonha e um escândalo. É uma relíquia e não se pode 'brincar' com uma múmia única no mundo". A múmia de Ramsés 2º, que reinou entre 1279 e 1213 a.C., está conservada no Museu do Cairo.
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