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05/12/2006
-
11h35
da Efe, em Pequim
Cientistas chineses protestaram pelo leilão em Los Angeles (EUA) de um ninho de dinossauro fossilizado, descoberto no sul da China em 1984. Provavelmente, o ninho foi contrabandeado para fora do país, informou ontem a imprensa estatal.
O fóssil pré-histórico --bem conservado, apesar de seus 65 milhões de anos-- foi vendido pela casa de leilões Bonhams & Butterfields, na segunda-feira, por US$ 420 mil.
Segundo a agência estatal Xinhua, antes do leilão o especialista chinês Xing Lida, da Academia de Ciências Sociais Chinesa, tinha pedido diretamente à Bonhams que cancelasse o leilão do ninho, que, aparentemente, era de uma espécie de raptor.
O ninho, desenterrado na Província sulina de Cantão, continha 22 ovos dispostos em forma circular. Alguns deles estavam tão bem conservados que até o embrião era visível.
A casa de leilões se recusou a revelar a identidade do comprador. Segundo Xing, a China não tem legislação específica sobre a proteção de fósseis e só há regulamentos em algumas localidades do país.
Os restos arqueológicos enterrados em subsolo são administrados por duas instituições oficiais, o Birô Estatal de Relíquias Culturais e o Ministério de Terra e Recursos. A divisão cria problemas de coordenação e lacunas legais, reconhecem os especialistas.
Em 2002, Pequim criou um fundo para a proteção de relíquias para tentar recuperar os mais de 10 milhões de antigüidades chinesas em poder de museus e no mercado de colecionadores estrangeiros.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ninhos de dinossauros
Leilão de ninho de dinossauro chinês nos EUA revolta cientistas
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Cientistas chineses protestaram pelo leilão em Los Angeles (EUA) de um ninho de dinossauro fossilizado, descoberto no sul da China em 1984. Provavelmente, o ninho foi contrabandeado para fora do país, informou ontem a imprensa estatal.
O fóssil pré-histórico --bem conservado, apesar de seus 65 milhões de anos-- foi vendido pela casa de leilões Bonhams & Butterfields, na segunda-feira, por US$ 420 mil.
Segundo a agência estatal Xinhua, antes do leilão o especialista chinês Xing Lida, da Academia de Ciências Sociais Chinesa, tinha pedido diretamente à Bonhams que cancelasse o leilão do ninho, que, aparentemente, era de uma espécie de raptor.
O ninho, desenterrado na Província sulina de Cantão, continha 22 ovos dispostos em forma circular. Alguns deles estavam tão bem conservados que até o embrião era visível.
A casa de leilões se recusou a revelar a identidade do comprador. Segundo Xing, a China não tem legislação específica sobre a proteção de fósseis e só há regulamentos em algumas localidades do país.
Os restos arqueológicos enterrados em subsolo são administrados por duas instituições oficiais, o Birô Estatal de Relíquias Culturais e o Ministério de Terra e Recursos. A divisão cria problemas de coordenação e lacunas legais, reconhecem os especialistas.
Em 2002, Pequim criou um fundo para a proteção de relíquias para tentar recuperar os mais de 10 milhões de antigüidades chinesas em poder de museus e no mercado de colecionadores estrangeiros.
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