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24/04/2007
-
11h15
da France Presse, em Londres
A kriptonita, pedra fictícia utilizada pelos inimigos do Super-Homem para debilitá-lo, existe sob a forma de um mineral muito parecido, declarou um mineralogista do Museu de História Natural de Londres.
Chris Stanley afirma que esse mineral --batizado como jadarita devido à região sérvia em que foi encontrado pela companhia mineradora Rio Tinto-- contém os mesmos elementos que os célebres cristais que despojam o super-herói de seus poderes.
O único componente que falta é a fluorita. "Mas todos os demais elementos respeitam a composição química da kriptonita", afirma Stanley.
Ao buscar na internet os nomes dos componentes do mineral que estava analisando, Chris Stanley foi parar no site do filme "Superman Returns" (2006) e então se deu conta de que o inimigo do herói, Lex Luthor, havia roubado de um museu um fragmento de kriptonita guardado num cofre no qual estava escrita sua composição: sódio, lítio, boro, silicato, hidróxido e fluorita.
"Eu tentava encontrar um vínculo com o cristal borosilicato utilizado para conter dejetos radioativos e caí numa coincidência direta com a criptonita. É incrível", declarou o pesquisador.
Ao contrário das pedras luminosas verdes ou vermelhas que abatem completamente o mais famoso filho de Kripton, a kriptonita do mundo real é branca e aparece em pó. Não é radioativa e, claro, não veio do planeta do Super-Homem.
O gás cripton (criptônio, símbolo Kr), que existe na realidade e é utilizado em algumas lâmpadas incandescentes, não está presente na jadarita, motivo pelo qual o mineral não pode ser chamado oficialmente de kriptonita.
Todos os anos são descobertos entre 30 e 40 novos minerais, mas sua composição química deve ser submetida a uma análise rigorosa para ser reconhecido pela Associação de Mineralogia Internacional.
A composição e as peculiaridades da jadarita aparecerão detalhadas no próximo número da revista bimensal "European Journal of Mineralogy", co-editada pelas sociedades de mineralogia da Espanha, Alemanha, França e Itália. O público poderá observá-la no Museu de História Natural de Londres.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Super-Homem
Leia o que já foi publicado sobre criptonita
Kriptonita existe e se chama jadarita, diz pesquisador britânico
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A kriptonita, pedra fictícia utilizada pelos inimigos do Super-Homem para debilitá-lo, existe sob a forma de um mineral muito parecido, declarou um mineralogista do Museu de História Natural de Londres.
Divulgação |
Lex Luthor (Kevin Spacey) segura kriptonita em "Superman Returns" |
O único componente que falta é a fluorita. "Mas todos os demais elementos respeitam a composição química da kriptonita", afirma Stanley.
Ao buscar na internet os nomes dos componentes do mineral que estava analisando, Chris Stanley foi parar no site do filme "Superman Returns" (2006) e então se deu conta de que o inimigo do herói, Lex Luthor, havia roubado de um museu um fragmento de kriptonita guardado num cofre no qual estava escrita sua composição: sódio, lítio, boro, silicato, hidróxido e fluorita.
"Eu tentava encontrar um vínculo com o cristal borosilicato utilizado para conter dejetos radioativos e caí numa coincidência direta com a criptonita. É incrível", declarou o pesquisador.
Ao contrário das pedras luminosas verdes ou vermelhas que abatem completamente o mais famoso filho de Kripton, a kriptonita do mundo real é branca e aparece em pó. Não é radioativa e, claro, não veio do planeta do Super-Homem.
O gás cripton (criptônio, símbolo Kr), que existe na realidade e é utilizado em algumas lâmpadas incandescentes, não está presente na jadarita, motivo pelo qual o mineral não pode ser chamado oficialmente de kriptonita.
Todos os anos são descobertos entre 30 e 40 novos minerais, mas sua composição química deve ser submetida a uma análise rigorosa para ser reconhecido pela Associação de Mineralogia Internacional.
A composição e as peculiaridades da jadarita aparecerão detalhadas no próximo número da revista bimensal "European Journal of Mineralogy", co-editada pelas sociedades de mineralogia da Espanha, Alemanha, França e Itália. O público poderá observá-la no Museu de História Natural de Londres.
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