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27/04/2007
-
11h28
da France Presse, em Roma
As façanhas do Homem-Aranha poderão ficar ao alcance do mais comum dos mortais dentro de dez anos, segundo um grupo de pesquisadores italianos que trabalha em um projeto sobre um material têxtil inspirado no lagarto gecko (um tipo de lagartixa), o "rei da escalada" do mundo animal.
"Trabalho há dez anos na questão da adesão e em nanotubos de carbono", diz Nicola Pugno, um cientista de 35 anos da Universidade Politécnica de Turim (norte da Itália).
"Muitos cientistas já trabalharam em materiais hiperadesivos, inspirando-se no exemplo do gecko. Meu projeto de traje seria composto de filamentos extremamente finos e muito numerosos, usando sua capilaridade para uma adesão física e força de Van der Waals [interação de baixa intensidade entre moléculas ou átomos]", acrescentou o cientista.
Na parte inferior das patas dos geckos, há uma espécie de pêlo microscópico que proporciona ao animal alta aderência em diferentes superfícies para ajudá-lo a se mover ou permanecer em um lugar.
"Um dos problemas que surgem é o controle da adesão, porque ficar preso a uma parede não é difícil --basta apenas recorrer a uma cola. Mas, ao contrário, como é possível descolar para voltar a colar?", perguntou o cientista, com um sorriso.
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Divulgação |
Cientista poderá realizar o sonho dos fãs do Homem-Aranha; confira imagens do herói |
"Muitos cientistas já trabalharam em materiais hiperadesivos, inspirando-se no exemplo do gecko. Meu projeto de traje seria composto de filamentos extremamente finos e muito numerosos, usando sua capilaridade para uma adesão física e força de Van der Waals [interação de baixa intensidade entre moléculas ou átomos]", acrescentou o cientista.
Na parte inferior das patas dos geckos, há uma espécie de pêlo microscópico que proporciona ao animal alta aderência em diferentes superfícies para ajudá-lo a se mover ou permanecer em um lugar.
"Um dos problemas que surgem é o controle da adesão, porque ficar preso a uma parede não é difícil --basta apenas recorrer a uma cola. Mas, ao contrário, como é possível descolar para voltar a colar?", perguntou o cientista, com um sorriso.
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