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12/01/2001 - 20h28

Vacina contra herpes-zoster será testada em humanos

da Reuters
em Nova York

O Instituto Nacional de Saúde dos EUA e o laboratório Merck anunciaram hoje que devem iniciar em breve os testes em humanos para uma vacina criada contra a herpes-zoster.

Os cientistas tentarão descobrir se o medicamento é seguro, e se pode prevenir a doença que afeta mais de 800 mil pessoas anualmente nos EUA.

A herpes-zoster, uma doença dolorosa e debilitante que envolve os nervos e a pele, é causada pela reativação do mesmo vírus que causa a catapora.

"O risco de pegar herpes-zoster existe para qualquer um que teve catapora", diz o cientista Michael N. Oxman, da Universidade da Califórnia, que lidera os estudos. "Mais de 27 mil pessoas estão inscritas no estudo e esperamos atingir os 37 mil", disse. Os resultados do estudo devem sair só depois de quatro anos.

Todas as pessoas que tiveram catapora carregam o vírus, que permanece inativo em células nervosas até ser reativado. O resultado é uma erupção cutânea dolorosa que se caracteriza por múltiplos inchaços similares a vesículas.

A herpes-zoster é mais comum e mais dolorosa em idosos, porque a imunidade ao vírus enfraquece com a idade. A nova vacina usa o mesmo vírus enfraquecido da vacina contra catapora.

Os efeitos colaterais do medicamento parecem ser mínimos e típicos de qualquer vacinação. "Cerca de 10 por cento das pessoas podem ficar com o braço dolorido por uns dias. Menos de 1 por cento pode ter erupção cutânea, que pode ou não ser catapora", diz Oxman.

Segundo Michael Oxman, se alguém pega herpes-zoster uma vez, normalmente não volta a ter a doença, porque recebe um reforço em sua imunidade. "Estamos tentando imitar a natureza para conseguir o mesmo reforço", diz.
 

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