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22/02/2001
-
20h44
Homens de meia idade que se sentem estressados no trabalho podem estar mais propensos a desenvolver arteriosclerose -a formação de depósitos de gordura nas artérias que é um fator de risco de infarto e derrame-, de acordo com um novo estudo.
A pesquisa demonstrou que 36% dos homens que apresentavam altos níveis de estresse relacionado ao trabalho tinham sinais de arteriosclerose nas artérias carótidas, as maiores artérias no pescoço, que fornecem sangue à cabeça. Somente 21% daqueles com baixos níveis de estresse apresentaram esse mesmo quadro.
A arteriosclerose bloqueia parcialmente as artérias e prejudica sua capacidade de fornecer sangue aos órgãos e tecidos. A arteriosclerose das artérias carótidas aumenta o risco de derrame.
James H. Dwyer, da Universidade de Southern California, e sua equipe mediram a arteriosclerose e os níveis de estresse em 573 empregados de uma empresa californiana que tinham entre 40 e 60 anos de idade.
Em duas ocasiões, durante um período de 18 meses, os homens e mulheres responderam a perguntas que mediram como eles percebiam o estresse relacionado ao trabalho, se eles pensavam no trabalho em casa ou se eles tinham problemas para dormir devido ao estresse no trabalho.
Seus resultados "sugerem que os homens com maior estresse relacionado ao trabalho estão sob risco maior de arteriosclerose", afirmam Dwyer e sua equipe na edição de março da Epidemiology.
A relação entre os níveis de estresse e o endurecimento arterial não foi observada nas mulheres. O motivo de isso ter acontecido pode ser o fato de que de alguma maneira as mulheres estão protegidas dos efeitos do estresse nas artérias, possivelmente pelos hormônios, de acordo com os pesquisadores. Também há a possibilidade de as perguntas do estudo não terem avaliado adequadamente os níveis de estresse das mulheres.
O estudo é a mais recente contribuição a um debate científico sobre a relação entre as emoções e a arteriosclerose. Outras pesquisas relacionam a ansiedade, a agressividade e a falta de esperança a um risco maior de arteriosclerose, mas a associação ainda é controversa entre os cientistas.
Pesquisa relaciona estresse a risco de arteriosclerose em homens
da Reuters, em Nova YorkHomens de meia idade que se sentem estressados no trabalho podem estar mais propensos a desenvolver arteriosclerose -a formação de depósitos de gordura nas artérias que é um fator de risco de infarto e derrame-, de acordo com um novo estudo.
A pesquisa demonstrou que 36% dos homens que apresentavam altos níveis de estresse relacionado ao trabalho tinham sinais de arteriosclerose nas artérias carótidas, as maiores artérias no pescoço, que fornecem sangue à cabeça. Somente 21% daqueles com baixos níveis de estresse apresentaram esse mesmo quadro.
A arteriosclerose bloqueia parcialmente as artérias e prejudica sua capacidade de fornecer sangue aos órgãos e tecidos. A arteriosclerose das artérias carótidas aumenta o risco de derrame.
James H. Dwyer, da Universidade de Southern California, e sua equipe mediram a arteriosclerose e os níveis de estresse em 573 empregados de uma empresa californiana que tinham entre 40 e 60 anos de idade.
Em duas ocasiões, durante um período de 18 meses, os homens e mulheres responderam a perguntas que mediram como eles percebiam o estresse relacionado ao trabalho, se eles pensavam no trabalho em casa ou se eles tinham problemas para dormir devido ao estresse no trabalho.
Seus resultados "sugerem que os homens com maior estresse relacionado ao trabalho estão sob risco maior de arteriosclerose", afirmam Dwyer e sua equipe na edição de março da Epidemiology.
A relação entre os níveis de estresse e o endurecimento arterial não foi observada nas mulheres. O motivo de isso ter acontecido pode ser o fato de que de alguma maneira as mulheres estão protegidas dos efeitos do estresse nas artérias, possivelmente pelos hormônios, de acordo com os pesquisadores. Também há a possibilidade de as perguntas do estudo não terem avaliado adequadamente os níveis de estresse das mulheres.
O estudo é a mais recente contribuição a um debate científico sobre a relação entre as emoções e a arteriosclerose. Outras pesquisas relacionam a ansiedade, a agressividade e a falta de esperança a um risco maior de arteriosclerose, mas a associação ainda é controversa entre os cientistas.
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