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29/07/2008 - 09h55

Anti-retroviral adiciona 13 anos à sobrevida média de pacientes com HIV

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da Reuters

Coquetéis de medicamentos para pacientes com HIV ajudam os doentes a viver em média 13 anos a mais. Segundo os pesquisadores, uma pessoa que começa a tomar os remédios aos 20 anos pode, na média, esperar viver até os 43 anos.

O estudo foi publicado quinta-feira passada na revista médica inglesa "The Lancet". Os cientistas analisaram diversos estudos de pacientes dos Estados Unidos, Canadá e vários países europeus que receberam combinações de drogas conhecidas como terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART).

Robert Hogg e colegas, do British Columbia Centro de Excelência em HIV/Aids, em Vancouver (Canadá), analisaram 43 mil pacientes em 14 diferentes estudos.

"Entre 1966-1999 e 2003-2005, houve um ganho de expectativa de vida de aproximadamente 13 anos, para aqueles que tinham 20 anos; ganhos similares de expectativa de vida para aqueles com 35 anos também foram vistos", escreveram.

A expectativa de vida nesses países, para quem não é portador do HIV, é de aproximadamente 80 anos, em média.

Os cientistas também notaram que pacientes que iniciam tratamento só muito tempo depois de terem se infectado, e aqueles infectados por meio do uso de drogas não têm uma expectativa de vida longa como aqueles tratados mais cedo.

Estima-se que existam 33 milhões de pessoas infectadas pelo vírus no mundo e que cerca de 25 milhões já tenham morrido desde a década de 1980. Atualmente, mais de 20 drogas estão no mercado e podem ser combinadas de diversas maneiras para controlar o vírus. Como o HIV eventualmente sofre mutação, os pacientes podem precisar alterar a medicação.

Quase 3 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento recebem drogas para o HIV -cerca de 70% dos que precisam delas, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

 

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