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01/08/2001 - 21h30

Erupções solares contribuem para a destruição da camada de ozônio

da France Presse, em Washington

As erupções solares e os bombardeios de partículas ionizadas que fustigam a Terra contribuem para a destruição da camada de ozônio da alta atmosfera, afirmam cientistas da Nasa em artigo na revista "Geophysical Research Letters".

Com a ajuda de satélites, os cientistas estudaram na atmosfera do hemisfério Norte os efeitos das enormes expulsões de massa causadas pelas erupções solares.

Estas erupções provocam bombardeios de prótons que, quando se chocam com a alta atmosfera, quebram as moléculas de nitrogênio e vapor de água. Os átomos liberados contribuem para a formação de óxidos de nitrogênio e hidrogênio, que contribuem para reduzir a concentração de ozônio.

Os cientistas calculam que os óxidos de nitrogênio podem destruir até 9% do ozônio da estratosfera (de 15 a 50 km de altitude), enquanto os óxidos de hidrogênio são responsáveis pela destruição de 70% do ozônio da mesosfera (entre 50 e 90 km)

Cerca de 80% do ozônio que forma o cinturão protetor ao redor da Terra e protege os seres vivos do bombardeio de raios ultravioletas do sol, está entre a meia e a alta estratosfera (entre 15 e 35 km).

"Se consideramos todas as camadas da atmosfera, o bombardeio de prótons destruiu menos de 1% do ozônio contido no hemisfério Norte", destacou Charles Jackman, pesquisador do laboratório atmosférico do centro espacial Goddard da NASA.

Os cientistas comprovam também que a camada de ozônio é destruída lentamente por compostos de CFC (clorofluorcarbono), gases utilizados em aparelhos de refrigeração, solventes industriais, detergentes e agentes da fabricação de produtos de espuma.
 

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