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15/03/2002
-
21h01
da BBC
Uma recente pesquisa, com 26 mil pessoas de 28 países, deixou os brasileiros numa posição privilegiada quando considerada a quantidade, mas a qualidade deixa a desejar.
Na faixa entre 40 e 80 anos, os brasileiros são os que mais fazem sexo. Segundo o estudo, 74% dos brasileiros nessa faixa de idade fazem sexo pelo menos uma vez por semana, comparado com uma média de 50% nos demais países estudados.
Mas o especialista brasileiro Edson Duarte Moreira Junior, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Salvador, na Bahia, que coordenou a pesquisa no Brasil, alerta que a qualidade do sexo praticado no país nem sempre é tão boa.
As mulheres brasileiras, por exemplo, são as mais insatisfeitas com a duração das preliminares do ato sexual, e entre as que mais apresentam ausência de orgasmo durante a relação. "Pela pesquisa, percebi que cerca de 22% das nossas muheres gostariam que as preliminares
durassem mais tempo. A média dos outros países foi de 12%", disse Edson Duarte.
Para o médico, a ausência das preliminares impede boa parte das mulheres de atingir o orgasmo, ou clímax da relação sexual.
Os brasileiros, por sua vez, apresentaram a seguda maior taxa de ejaculação precoce (30%) entre os países estudados, ficando atrás somente dos espanhóis, com 31%.
"Vemos que os dados casam. Os homens não fazem tantas carícias iniciais na mulher porque sentem necessidade de ejacular logo. O prazer da relação, portanto, fica comprometido", explica o especialista.
Continua...
Brasileiro faz mais sexo, mas a qualidade é ruim, diz pesquisa
MARIANA TIMÓTEO DA COSTAda BBC
Uma recente pesquisa, com 26 mil pessoas de 28 países, deixou os brasileiros numa posição privilegiada quando considerada a quantidade, mas a qualidade deixa a desejar.
Na faixa entre 40 e 80 anos, os brasileiros são os que mais fazem sexo. Segundo o estudo, 74% dos brasileiros nessa faixa de idade fazem sexo pelo menos uma vez por semana, comparado com uma média de 50% nos demais países estudados.
Mas o especialista brasileiro Edson Duarte Moreira Junior, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Salvador, na Bahia, que coordenou a pesquisa no Brasil, alerta que a qualidade do sexo praticado no país nem sempre é tão boa.
As mulheres brasileiras, por exemplo, são as mais insatisfeitas com a duração das preliminares do ato sexual, e entre as que mais apresentam ausência de orgasmo durante a relação. "Pela pesquisa, percebi que cerca de 22% das nossas muheres gostariam que as preliminares
durassem mais tempo. A média dos outros países foi de 12%", disse Edson Duarte.
Para o médico, a ausência das preliminares impede boa parte das mulheres de atingir o orgasmo, ou clímax da relação sexual.
Os brasileiros, por sua vez, apresentaram a seguda maior taxa de ejaculação precoce (30%) entre os países estudados, ficando atrás somente dos espanhóis, com 31%.
"Vemos que os dados casam. Os homens não fazem tantas carícias iniciais na mulher porque sentem necessidade de ejacular logo. O prazer da relação, portanto, fica comprometido", explica o especialista.
Continua...
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