Publicidade
Publicidade
06/03/2003
-
15h56
da Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) defendeu hoje a liberação do plantio de transgênicos pelos agricultores brasileiros. "O Brasil deveria conviver com os dois produtos [transgênicos e não modificados]", disse.
O governo ainda não definiu sua posição sobre o assunto. Mas Furlan adiantou que o Ministério tem uma "visão pragmática, com os olhos no mercado". A opinião do ministro é de que o governo deveria adotar uma posição que favoreça as vendas dos produtores brasileiros no mercado internacional.
Segundo o ministro, a possibilidade de liberar o plantio dos produtos geneticamente modificados aumentaria a produtividade no país e, consequentemente, poderia haver incremento nas exportações brasileiras.
Apesar disso, Furlan afirmou que parte dos produtores brasileiros poderia continuar cultivando alimentos sem modificações genéticas. Com isso, o Brasil atenderia à demanda de países que não liberam a comercialização de transgênicos. Para isso, os agricultores poderiam receber um prêmio do mercado para produção dessas mercadorias.
Se não houver o pagamento de um prêmio para a produção de não-modificados geneticamente, Furlan disse acreditar que haverá uma migração em massa para o cultivo dos transgênicos. Isso porque a produtividade das sementes geneticamente alteradas é maior.
Em 1998, o Greenpeace e o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) entraram com uma ação popular contra o governo federal alegando que o CTNBio não tinha competência legal para emitir o parecer que liberava o cultivo de soja transgênica. A Justiça concedeu uma liminar anulando o documento. Essa liminar, ainda em vigor, proíbe o plantio de soja transgênica no país.
Furlan defende liberação de produtos transgênicos no Brasil
FELIPE FREIREda Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) defendeu hoje a liberação do plantio de transgênicos pelos agricultores brasileiros. "O Brasil deveria conviver com os dois produtos [transgênicos e não modificados]", disse.
O governo ainda não definiu sua posição sobre o assunto. Mas Furlan adiantou que o Ministério tem uma "visão pragmática, com os olhos no mercado". A opinião do ministro é de que o governo deveria adotar uma posição que favoreça as vendas dos produtores brasileiros no mercado internacional.
Segundo o ministro, a possibilidade de liberar o plantio dos produtos geneticamente modificados aumentaria a produtividade no país e, consequentemente, poderia haver incremento nas exportações brasileiras.
Apesar disso, Furlan afirmou que parte dos produtores brasileiros poderia continuar cultivando alimentos sem modificações genéticas. Com isso, o Brasil atenderia à demanda de países que não liberam a comercialização de transgênicos. Para isso, os agricultores poderiam receber um prêmio do mercado para produção dessas mercadorias.
Se não houver o pagamento de um prêmio para a produção de não-modificados geneticamente, Furlan disse acreditar que haverá uma migração em massa para o cultivo dos transgênicos. Isso porque a produtividade das sementes geneticamente alteradas é maior.
Em 1998, o Greenpeace e o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) entraram com uma ação popular contra o governo federal alegando que o CTNBio não tinha competência legal para emitir o parecer que liberava o cultivo de soja transgênica. A Justiça concedeu uma liminar anulando o documento. Essa liminar, ainda em vigor, proíbe o plantio de soja transgênica no país.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice