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13/08/2003
-
16h07
Uma comparação entre o DNA do ser humano e o de 12 animais mostra que estamos mais próximos dos ratos que dos gatos, de acordo com uma pesquisa que será publicada amanhã na revista "Nature" (www.nature.com).
A pesquisa também reforça o argumento de que o "junk DNA" (DNA-lixo) não merece o nome, já que permanece o mesmo em muitas espécies.
A equipe, formada por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano e das universidade da Pensilvânia, de Washington e da Califórnia, comparou com o material genético do homem com pedaços de DNA de chimpanzé, babuíno, gato, cachorro, vaca, porco, rato, camundongo, galinha e de três peixes: o paulistinha e duas espécies de baiacu.
O trecho usado na comparação é a região onde está o gene CFTR, cuja inatividade provoca a fibrose cística.
"A pesquisa nos dá várias provas de que estamos mais perto dos roedores que dos carnívoros", afirmou Eric Green, diretor do instituto e coordenador do estudo. "Na sequência dos genes podemos achar mudanças que aconteceram no genoma de homens e de roedores, mas não no dos outros animais."
Essas mudanças estão nas sequências repetitivas de DNA que, até pouco tempo, acreditava-se ser uma parte não utilizada do material genético.
Antigamente achava-se que os genes --"pedaços" do DNA a partir dos quais se produzem as proteínas-- seriam os únicos trechos ativos do material genético. Mas descobriu-se que há outros trechos que controlam os genes e que, talvez, façam até mais que isso.
"Parece que 5% do nosso DNA possui importância funcional. Ocorre que apenas um terço desse total é formado por genes", disse Green. Ele espera que a comparação ajude os cientistas a descobrirem para que serve os dois terços restantes.
Com Reuters
Homem é mais parecido com rato do que gato, diz estudo
da Folha OnlineUma comparação entre o DNA do ser humano e o de 12 animais mostra que estamos mais próximos dos ratos que dos gatos, de acordo com uma pesquisa que será publicada amanhã na revista "Nature" (www.nature.com).
A pesquisa também reforça o argumento de que o "junk DNA" (DNA-lixo) não merece o nome, já que permanece o mesmo em muitas espécies.
A equipe, formada por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano e das universidade da Pensilvânia, de Washington e da Califórnia, comparou com o material genético do homem com pedaços de DNA de chimpanzé, babuíno, gato, cachorro, vaca, porco, rato, camundongo, galinha e de três peixes: o paulistinha e duas espécies de baiacu.
O trecho usado na comparação é a região onde está o gene CFTR, cuja inatividade provoca a fibrose cística.
"A pesquisa nos dá várias provas de que estamos mais perto dos roedores que dos carnívoros", afirmou Eric Green, diretor do instituto e coordenador do estudo. "Na sequência dos genes podemos achar mudanças que aconteceram no genoma de homens e de roedores, mas não no dos outros animais."
Essas mudanças estão nas sequências repetitivas de DNA que, até pouco tempo, acreditava-se ser uma parte não utilizada do material genético.
Antigamente achava-se que os genes --"pedaços" do DNA a partir dos quais se produzem as proteínas-- seriam os únicos trechos ativos do material genético. Mas descobriu-se que há outros trechos que controlam os genes e que, talvez, façam até mais que isso.
"Parece que 5% do nosso DNA possui importância funcional. Ocorre que apenas um terço desse total é formado por genes", disse Green. Ele espera que a comparação ajude os cientistas a descobrirem para que serve os dois terços restantes.
Com Reuters
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