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campanha - A Folha realiza campanha em situação especial, quando dirige seus esforços para promover determinada causa que julgue ser do interesse público. Mas obriga-se a publicar pontos de vista contrários às posições que defenda na campanha mesmo durante seu transcurso. Em 1984, por exemplo, a Folha se engajou na campanha pelas eleições diretas para presidente da República.A Folha nunca participa de campanhas para enaltecer ou desacreditar pessoas nem serve a interesses particulares de partido político, grupo ou tendência ideológica.
Veja apartidarismo .

cargos de confiança - Para exercer cargo de confiança na Redação da Folha, o profissional deve ser um executor diário do projeto editorial. São cargos de confiança os de diretor de Redação, editor-executivo, secretário de Redação, diretor da Agência Folha, editor, editor-adjunto, editor-assistente, secretário-assistente de Redação, diretor de sucursal, secretário de Redação de sucursal e repórter especial -entre outros que o diretor de Redação possa vir a instituir.
Veja Direção de Redação .

censura - A Folha repele e condena publicamente qualquer tipo de ingerência do poder do Estado sobre a atividade intelectual. Lutar contra a censura, em qualquer forma que assuma, é obrigação de todo jornalista da Folha. Não se considera censura a tarefa de editar exercida pelos responsáveis por meios de comunicação.
Conselho Editorial - Colegiado sem funções executivas, composto de jornalistas e não-jornalistas. Na Folha, seus membros são convidados pelos acionistas da Empresa Folha da Manhã S/A. Sua função é avaliar o desempenho da Folha, discutir sua linha editorial e examinar projetos que lhe sejam apresentados. Em situação excepcional, pode ser convocado para opinar sobre o comportamento a ser seguido pelo jornal.

contratação - A Folha contrata jornalistas mediante concurso anunciado nas páginas do próprio jornal, exceto para cargos de confiança. A primeira etapa da seleção é feita com base em currículos. A segunda inclui um teste escrito e o preenchimento de um questionário. A terceira, uma entrevista pessoal. Os critérios gerais para escolha são: boa formação técnica e cultural; capacidade de redigir com clareza, exatidão, concisão e rapidez; disciplina e criatividade; independência e senso crítico; iniciativa; afinidade com o projeto editorial da Folha.

Jornalistas da empresa que se candidatem a uma vaga têm preferência sobre os de fora, se estiverem igualados em todos os quesitos. Profissionais já concursados têm preferência em casos de cobertura de férias. O jornal mantém um banco de currículos. Veja cargos de confiança ; Projeto Folha ; treinamento .

convite - Qualquer convite que um jornalista receba como profissional da Folha deve ser comunicado a seu superior imediato antes de aceito.

O jornal não se compromete a publicar reportagem sobre o assunto do convite apenas porque o aceitou.
Devem ser previamente submetidos à Direção de Redação convites para viagens, colaboração com outros meios de comunicação, participação em conferências, palestras, seminários, cursos, bolsas de estudo, estágios ou encontros com autoridades públicas. A direção vai definir se a presença do jornalista deve se dar como representante do jornal ou em caráter particular. A Direção de Redação pode julgar a presença de um jornalista da Folha em alguns desses eventos incompatível com sua atividade no jornal. Jornalistas da Folha podem viajar a convite de instituições, governos ou personalidades.

Se a viagem resultar em texto publicado, o jornal informa com clareza que o jornalista teve suas despesas pagas pelo patrocinador. Em muitos casos, a presença de um jornalista pode alterar a rotina de funcionamento de um determinado serviço ou evento. Ao testar os serviços de um restaurante, por exemplo, é conveniente que o repórter permaneça no anonimato e pague sua conta. De outro modo, sua avaliação poderia ficar comprometida por um atendimento especial ao qual seu leitor não teria acesso. Veja jabaculê ; ética .

crachá - A Empresa Folha da Manhã S/A exige de seus profissionais, colaboradores e visitantes o uso de crachá nas dependências da sede.


crítica interna - Uma das atribuições do ombudsman é fazer uma crítica diária do jornal, que deve circular no começo da tarde. As observações do ombudsman devem ser absorvidas com serenidade e devem ser objeto de reflexão. No entanto, elas não têm caráter deliberativo, cabendo à Direção de Redação acatá-las ou não.

A Direção de Redação também faz diariamente uma análise crítica do jornal. As observações decorrentes dessa análise são transmitidas oralmente pela Secretaria de Redação aos editores. Recomenda-se também que cada editoria realize reuniões diárias de avaliação da edição.

A Folha entende que a crítica interna é uma conquista do jornalismo moderno. Ela deve ser formulada e recebida profissionalmente, sempre entendida como instrumento valioso de melhoria da qualidade do jornal. Veja Direção de Redação; ombudsman .

cumprimento - A Folha cumprimenta os profissionais que se destacam no exercício de suas tarefas. Os cumprimentos, provenientes da Direção de Redação ou de superiores imediatos, são comunicados pelos editores ao profissional. Os cumprimentos devem ser levados em conta no momento de fazer a avaliação do jornalista.



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