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04/01/2005 - 17h38

Confira as profissões exclusivas para homens

FABIANA REWALD
ANA SACHS

do Agora

Elas queimaram sutiãs, exigiram direitos iguais e invadiram o mercado de trabalho. Mesmo assim, em pleno século 21, ainda há profissões em que as mulheres não são muito bem-vindas.

O motivo não é preconceito. Na maioria das vezes, são características físicas que impedem as mulheres de exercer tais funções. Até a temperatura do corpo pode influenciar na hora de conseguir uma vaga para sushi man, por exemplo.

O Centro de Solidariedade ao Trabalhador, da Força Sindical, costuma receber muitas vagas que exigem profissionais do sexo masculino. O presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, cita algumas delas: "auxiliar de carga e descarga, metalurgia pesada, vigilante, pedreiro e auxiliar de depósito". Segundo ele, para ocupar essas vagas, é preciso ter força para carregar peso e operar máquinas e ferramentas. No caso do vigilante, é levado em conta também o porte físico.

Ailton dos Santos, 40 anos, trabalha como gari e faz bicos de pedreiro. Ele acha que as mulheres podem trabalhar em construção, mas que não conseguem fazer todo tipo de serviço. "Tem mulher que reboca a parede, mas é difícil carregar 50 quilos."

O mecânico Edvaldo Santos Dias, 35 anos, acredita que, no futuro, as mulheres vão dominar todas as profissões, inclusive aquelas que hoje são vistas como masculinas. "As mulheres estão superando os homens", conta. Há 17 anos na profissão, ele conta que quando começou não havia mulheres atuando como mecânicas, mas que hoje há muitas delas.

Em algumas profissões existe um mito de que é preciso força física, apesar de ela não ser necessária na maioria das atividades. É o caso da função de médico ortopedista. Só 10% desses profissionais são mulheres, segundo Rui Maciel de Godoy Júnior, ortopedista do Hospital das Clínicas.

"Há uma falsa impressão de que essa seja uma especialidade que exige força, mas 80% dos casos são de tratamento clínico e não exigem cirurgia", diz Godoy Júnior.

     

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