01/08/2003

Segurança - Crianças e gestantes

Gravidez

Se você está grávida e precisa dirigir, pode fazê-lo sem receio, desde que não se apavore nem se descontrole facilmente em situações difíceis nem esteja numa fase de enjôos ou quedas bruscas de pressão.

Os obstetras garantem que se pode guiar até a 32 semana de gravidez sem que o bebê seja prejudicado. Depois disso, mais do que a segurança do bebê, é o tamanho da barriga que talvez impeça a mulher de dirigir.

O que você tem a fazer é ajustar o cinto de segurança da maneira que sempre fez, só que passando a faixa da cintura na articulação dos quadris, sobre o osso púbico, nunca por cima da barriga.

Não deixe a faixa frouxa: ajuste-a de modo que caibam dois dedos seus entre os quadris e o próprio cinto.

Se seu carro tiver na coluna (batente) da porta um regulador de altura do passador do cinto, ajuste-o de modo que a faixa peitoral do cinto passe mais junto ao ombro, sem lhe incomodar o pescoço.

À medida que sua barriga for crescendo, você talvez sinta necessidade de inclinar um pouco mais o encosto do banco, para aliviar a pressão e se afastar do volante.

Quando fizer isso, volte a regular a altura do cinto na coluna da porta.

Crianças

Com os olhos na segurança dos passageiros, dos motoristas e do trânsito em geral, o CTB impõe normas ao transporte de crianças pequenas e animais domésticos em veículos.

Crianças menores de 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro. Do contrário, você estará cometendo uma infração gravíssima e poderá ter seu veículo retido.

A maneira mais segura de transportar bebês é num moisés (berço portátil). É melhor ter um adulto ao lado dele, mas com o berço bem preso pelo cinto de segurança.

Nunca leve bebês ou crianças no colo: num impacto, o corpo do adulto é lançado à frente e pode esmagar a criança.

Crianças pequenas, entre 3 e 10 anos, devem ser colocadas em cadeirinhas especiais, com acolchoamento e cinto de segurança, sempre no banco de trás.

Você pode usar o cinto da cadeirinha no corpo da criança e o cinto do banco do carro na própria cadeirinha, para firmá-la melhor.

Em situações de emergência ou em que seja necessário transportar uma criança, não havendo a cadeirinha, deve-se prendê-la com o cinto de segurança, que a protegerá do risco de ser lançada para a frente num acidente.

Se a criança é baixa, o bom senso manda que se passe apenas o cinto abdominal. O peitoral, que fica perto do pescoço, pode machucá-lo seriamente em freadas bruscas ou acidentes. Por isso, deve ser deixado entre as costas da criança e o encosto do banco.

Fonte: Guia Folha Veículos