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Uma das novidades do salão de 1960 foi um toca-discos especial adaptado ao carro
História
Cronologia do Salão do Automóvel

do Banco de Dados

1960 - é inaugurado, em 25 de novembro, o primeiro Salão do Automóvel, no Pavilhão de Exposições do Parque Ibirapuera, em São Paulo, reunindo 11 empresas produtoras de veículos do país e grandes produtores de peças e componentes.

Em exposição, automóveis como o Aero Willys, o modelo 61 do Renault Dauphine e o DKW, além do primeiro automóvel experimental fabricado no Brasil, o Saci, um carro de linhas esportivas, construído pela Willys Overland do Brasil

1961 - o segundo Salão do Automóvel tem como destaques o Willys Interlagos - o primeiro carro esportivo lançado no país -, o Simca Chambord e o sedã Volkswagen 1.200, além de tratores, ônibus e caminhões

1962 - acontece o terceiro Salão do Automóvel, que a partir daí passa a ser bienal. O DKW Fissore, o Scania-Vabis L-75, o Karmann-Ghia, os utilitários Amazonas da General Motors e o Bandeirante da Toyota são as grandes atrações

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Vemaguet Rio, destaque do salão de 1964

1964 - em sua quarta edição é comemorada a marca de um milhão de veículos produzidos no país. As grandes novidades são o Aero Willys 65, com novo design, a Vemaguet Rio e o Belcar, o esportivo GT-4200 da Brasinca com motor Chevrolet e a perua "Station Wagon" da General Motors

1966 - o presidente Castelo Branco inaugura a quinta versão do Salão do Automóvel, marcado pelo lançamento de dois modelos de luxo, o Itamaraty Executivo e o Ford Galaxie, além do esportivo Puma, sucesso de vendas nos anos seguintes

1968 - acontece o sexto e último Salão do Automóvel realizado no Parque Ibirapuera. Entre as maiores novidades, a Chrysler lança o seu esportivo GTX, a Ford-Willys traz o Corcel e o Galaxie LTD, a General Motors apresenta o Opala e a Volkswagen lança o sedã quatro portas 1600

1970 - em 20 de novembro, o sétimo Salão do Automóvel inaugura o Parque Anhembi, em São Paulo, onde passa a ser realizado. As grandes novidades são o Dodge Charger com motor V-8 da Chrysler, de 205 cavalos, o Alfa Romeo 2150 da FNM, o Corcel GT e o Galaxie Landau da Ford, o Karmann-Ghia TC, o sedã TL e a perua Variant da Volkswagen

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Maverick, atração da Ford no salão de 1972

1972 - com a intenção de atingir o mercado externo, é aberta a oitava edição da feira, com a presença de 236 expositores. São apresentados o Dodge 1800, o Maverick, o Chevette, o Puma GTB, o SP-2 e o MP Lafer, réplica do MG inglês. Uma curiosidade é o Kadykete, o primeiro veículo elétrico brasileiro, produzido em série, pela Fábrica Johnson, em São José dos Campos

1974 - o presidente Ernesto Geisel abre oficialmente, em 22 de novembro, a nona versão do evento, marcado pela simplicidade e funcionalidade. As novidades são o Passat quatro portas, o Fuscão 1600, a Caravan e o ESF-22, modelo mais seguro da Mercedes Benz

1976 - com a crise do petróleo os fabricantes de veículos já apresentam, no 10º Salão, os novos motores adaptados para o uso do álcool. O grande destaque é a participação da Fiat, pela primeira vez, com a linha 147.

A GM apresenta uma versão mais sofisticada do Opala, o Diplomata; a Alfa Romeo mostra seu Executive e a Volks traz a Brasília quatro portas. Presentes também os modelos fora de série, esportivos, Adamo, Miúra, SM-4 e GTM Malzoni

1978 - o 11º Salão do Automóvel comemora a marca das oito milhões de unidades produzidas no Brasil. A GM traz o Chevette quatro portas, a Alfa Romeo uma versão mais sofisticada do seu modelo 2.300, a Santa Matilde o SM 4.1 e a Mercedes Benz apresenta a sua linha de ônibus O-364

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A VW lança sua primeira picape, a Saveiro

1981 - com muitas novidades, apesar da crise financeira vivida pelo setor, é aberto o 12º Salão do Automóvel. A Volkswagen apresenta o Gol, o Voyage e a Saveiro. A Ford mostra o seu Del Rey conversível e a Fiat lança a Panorama. É lançado também o Xef, o minicarro da Gurgel

1984 - o presidente Figueiredo abre o 13º Salão do Automóvel. São apresentados protótipos de automóveis projetados para o ano 2000, como o Santana Tecno II, montado com vários equipamentos eletrônicos, o Lean Machine, da GM, muito parecido com uma motocicleta, e o Probe IV, da Ford, mais aerodinâmico e econômico.

Entre as novidades para 1985 estão o Quantum da Volkswagen, o Escort conversível da Ford e o Monza com transmissão automática da GM. A Fiat traz o Uno e um carro totalmente movido a óleo de mamona. A Gurgel e Engesa apresentam novos jipes, o Carajás e o EE12

1986 - É a primeira vez que a indústria brasileira não participa do Salão do Automóvel, com exceção da Gurgel. Para o evento, o 14º, foram importados 59 veículos norte-americanos, japoneses, alemães, ingleses, italianos e franceses, ocupando a área nobre do Anhembi. Entre eles, a Ferrari 328, a BMW 735 e o Porsche 911

1988 - é inaugurado o 15º Salão, marcado pela modernidade, com as novidades eletrônicas dos automóveis fabricados no Brasil. A Volks mostra seu novo Gol GTI e a GM o Monza, ambos com injeção eletrônica de combustível. Os lançamentos são a van Bonanza e a Veraneio, da GM, e a Parati 1.8, da Volks

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Com a abertura do mercado para carros importados, o salão cresce

1990 - acontece o 16º Salão do Automóvel. Com a abertura do mercado, são expostos alguns modelos de importados, como a Ferrari F-40, o esportivo Crown da Toyota, Alfa Romeo 164, da Fiat, o Thunderbird e a van Aerostar, da Ford.

Entre os nacionais estão os novos modelos Monza, Gol, Parati, Saveiro e Voyage. A Scania mostra seus novos modelos de ônibus urbanos e a Volvo seus freios ABS

1992 - 17ª edição do evento, chamada de o "Salão da Abertura", ocasião em que a indústria automobilística brasileira coloca lado a lado os seus produtos e os importados.

A GM exibe o Saab 900 e a Lumina, a Volkswagen o experimental Chico e o Audi 100, a Ford a perua Explorer e o Carro-conceito Ghia Via, a Fiat mostra o Alfa 164. Entre os nacionais da GM está a station wagon Omega Suprema. A Fiat também lança o Tempra e a Ford o seu novo Escort

1994 - a grande novidade do 18º Salão do Automóvel é a confirmação do Mercosul como um dos maiores mercados mundiais para a indústria automobilística. Os carros populares, dotados de motor de mil cilindradas e mais baratos para o consumidor, introduzidos no país em 1993, já representam o maior volume de produção das montadoras.

O Gol 1.0 plus da Volks, o Fiesta 1.0 da Ford e o Vivio, popular japonês da Subaru, são algumas novidades entre os populares. Ao lado, os mais luxuosos e caros, como o Jaguar XJ220, a Ferrari 512 M e o Porsche 911

1996 - o 19º Salão do Automóvel tem como marca a expansão do setor, com 300 expositores, entre nacionais e estrangeiros. Os lançamentos são o Chevrolet Corsa Wagon quatro portas, o Fiat Palio Weekend e o Ford Ka.

Entre os importados, destacam-se o esportivo Jaguar XK8 e o BMW Z3. Já entre os utilitários esportivos, a Chrysler mostra a Cherokee e a Honda traz o CR-V. A grande atração entre os carros futuristas, chamados conceituais, é o Volkswagen Noah, uma van feita de alumínio, com portas laterais acionadas por controle remoto e todo computadorizado

Divulgação
O New Beetle foi o destaque da VW no salão de 1998

1998 - em meio a uma das maiores crises da sua história, a indústria automobilística brasileira realiza a 20º edição do Salão do Automóvel, trazendo os mais recentes lançamentos do mundo, como a Maserati 3200 GT e o Audi TT.

Outras novidades são a nova versão do Fusca, o Mercedes Classe A e o Peugeot 206, além do BMW 328 e o Alfa Romeo 166. A Fiat lança o Bravo e o Marea SX. Outros destaques são os carros que passam a ser produzidos no Brasil, como o Toyota Corolla e o novo Chevrolet Astra



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