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Se TODOS os passageiros estivessem avisados para atar os cintos devido à área de tempestade que se aproximava, certamente não haveria neste momento 41 corpos recolhidos SEM a poltrona. Haveria provavelmente um número MUITO menor, ou então corpos atados às suas poltronas. Sendo assim, pode-se presumir que tripulação e passageiros foram pegos de surpresa, sem a menor chance de ação para atarem-se às poltronas.
O fato de 24 mensagens terem sido enviadas mostra que houve período de funcionamento de sistemas (4 min). Pelo exposto acima, não é absurdo imaginar que:
a) os passageiros não foram solicitados a atar os cintos, o que presume momento calmo de vôo
b) ocorrido um evento estrutural e despressurização violenta da cabine, não haveria tempo de reação para os passageiros colocarem máscaras de oxigênio (se é que estas foram disponibilizadas); isso explicaria a total falta de ação dos pilotos nesse intervalo de tempo;
c) esse evento, entretanto, não impediu que os sistemas de checagem progredissem com o envio das mensagens de alerta, até a desintegração da aeronave.
Nesse cenário há a possibilidade de que nem tempestade, nem pitot (ou ambos) possam ser responsabilizados pela tragédia, mas simplesmente a quebra de um elemento vital como o estabilizador traseiro, não por acaso uma das primeiras mensagens do ACARS.
Em Voo Air France 447
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