Folha Online - Comentários

Comentários de Antonio Sampaio

Em 22/09/2008 10h31

A Eduardo Perroud:
Para quem está acostumado a encarar criptografia unicamente em termos de arquivos ZIP, imagino que a conclusão será também simplista ao ver uma matéria como essa. Há, entretanto, algorítimos de criptografia assimétrica e chaves privadas cujo processo para se quebrar o acesso poderia, em um computador doméstico de ponta, durar séculos. É o caso, por exemplo, da criptografia PGP utilizando-se de chaves de 4.096 bits. Estamos falando de criptografia usada a nível empresarial/governamental. A criptografia de arquivos ZIP, por sua vez, quando muito chega a 256 bits. Isso, em termos de criptografia, é uma distância imensa. Considerando que cada byte tem oito bits, o dado criptográfico, criado a partir da senha, usado é de trinta e dois caracteres. A chance para descobrí-lo, portanto, numa cripto-análise simples, é de uma em 256^32 - ou seja: 256 multiplicado por si mesmo trinta e duas vezes. No caso da chave de 4.096 bits, ignorando a relevância de chaves privadas, a chance é de uma em 256^512. Isto é: 256 multiplicado por si mesmo quinhentas e doze vezes. Fez as contas? Pois bem.

Em Operação Satiagraha

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Em 17/01/2008 11h54

Como morador de Santo André e conhecido próximo de Celso Daniel, uma das pessoas mais honradas que já conheci, não posso deixar de manifestar minha indignação. É simplesmente um ABSURDO que a mídia MAIS UMA VEZ esteja de aproveitando da sua morte para fins estritamente POLÍTICOS. Aqueles que não conheceram Celso Daniel, suas relações com sua família e toda sua trajetória não poderiam deixar de sentirem-se igualmente AGREDIDOS com isso. Celso amava sua cidade e a cidade o amava. E, antes de tudo, também amava o PT, Partido que ajudou a fundar.

Em Caso Celso Daniel

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Em 11/01/2008 15h29

E, mais uma vez, enquanto milhões de pessoas se emocionam com o desaparecimento de uma menina que nenhum deles conheceu, filha de pais ricos que nenhum deles nunca conversou, quantas crianças, ainda mais novas que a menina, não estão neste exato minuto morrendo de fome na África?
Alguém liga?

Em Caso Madeleine

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Em 31/12/2007 02h56

Sr. Antonio Fouto Dias,
Não existe tal separação entre atos terroristas e atos políticos. Todo ato terrorista é um ato político, e não, como se costuma atribuir, um ato aleatório desprovido de carga ideológica.
O Taliban, como o Al-Qaeda e outros grupos que nós, pessoas de fora, costumamos atribuir a etiqueta de "grupos terroristas" são, na verdade, partidos políticos - providos de programas ideológicos mais ou menos complexos e, em medidas diferentes, aspirações para atingir um fim político específico.
A única coisa que diferencia esses "partidos" políticos dos nossos é que eles não necessariamente são legalmente reconhecidos como tal e geralmente são providos de um corpo paramilitar, coisa que aqui no Brasil é proibida pela Constituição.

Em Morte de Bhutto

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Em 13/12/2007 20h21

Sr. Rogerio Rocha,
Investimento em saúde não é a mesma coisa que investimento nominal em hospitais. É também investimento em educação, saneamento e políticas públicas de inclusão social. Igualmente, lembremos que o orçamento da União é apenas uma parcela do gasto realizado em saúde no Brasil, sendo que este depende também do fim que esse dinheiro leva quando chega nos demais Estados.
Só em São Paulo o fim da CPMF representa uma perda de 10 bilhões de reais. De onde esse dinheiro será tirado?
Fica a interrogação.

Em Prorrogação da CPMF

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Em 13/12/2007 14h45

Governo e Estado NÃO são a mesma coisa, diga-se de passagem, ao contrário do que alguns estão querendo fazer aqui.
Qualquer estudante sério de Direito ou conhecedor do funcionamento Estatal sabe que as duas coisas são BEM diferentes. Comparar os dois é encarar o assunto com os olhos de uma toupeira cega.
O Estado brasileiro nasceu, formalmente, em 25 de março de 1824.
O Governo brasileiro foi eleito ano passado.

Em Prorrogação da CPMF

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