Comentários


Comentários de Arquimedes Nunes
Em 26/10/2009 22h46
Miséria num sentido amplo também é sinônimo de ignorância. O racional em essência (humanos são racionais) não morre indigente aos catorze. A miséria é causa desse suicídio inconsciente. O traficante mata e se mata. Ele tem um sonho: ser rico e poderoso talvez até os "30" (se não morrer antes). Ele é cria desta sociedade e herói do morro que não perde um carnaval onde nos divertimos juntos. Onde estão os nossos filhos esta hora? Com quem eles estão e o que eles consomem? Esse mundo é seletivo. Se entre nós não há seleção, a própria natureza se encarrega. Não é tão difícil teorizar e propor responsáveis se não se teve o poder nas mãos. Este Estado de fato é democrático em todos os sentidos. Esses sentidos são questionáveis - até a própria democracia. É típico da democracia o questionamento e o debate. Esse fórum é um grande exemplo. Aqui lemos comentários e é dever respeitar o outro ponto de vista. É fonte de conhecimento empírico elaborado por cidadãos respeitáveis que, com certeza, querem o melhor. Mas é bom esse costume nosso em acreditar e esquecer os traumas anteriores. O Brasil tem bom coração e por isso merece ser melhor. Mas se há que se denunciar, que haja fundamentos. É essencial respeito às autoridades, porque eles detêm o poder do povo. Quem queira o ter, tem que se expor e sair do anonimato e fazer com que o seu desejo se torne eficaz. Esse foi o primeiro desafio do político, seja ele sério ou não. Enfim, o brasileiro deve saber usar o primeiro poder: o voto.

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Em 25/10/2009 18h12
Infelizmente o Brasil não poderá reverter essa face até que cheguem as Olimpíadas de 2016 e muito menos até a Copa do Mundo de 2014, pois trata-se de um quadro desenhado durante gerações e gerações de irmãos brasileiros.
Mas a oportunidade é ideal para uma reflexão já que para a realização desses dois eventos mundiais haverá uma iniciativa privada sob a administração do Estado que, juntos, mobilizarão recursos de ordem talvez jamais calculada em função do esporte no Brasil e porque não dizer da indústria do entretenimento. Certamente as autoridades farão um paralelo com as necessidades fundamentais do cidadão tais como a liberdade. Diga-se de passagem que tem muitos professores no Rio de janeiro e em outras capitais que, além de não receberem um salário digno, não conseguem dar aula por não ter segurança dentro da própria escola.

Em Confronto no Rio
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Em 25/10/2009 09h23
A situação da violência no Rio de Janeiro tem raízes históricas de um povo brasileiro com grau acentuado de corrupção em todos os níveis. Esse clima, vergonhoso para qualquer país, projetou-se ao longo do tempo assim como a urbanização mal planejada que é bem lembrada durante as chuvas mais severas. Por décadas, cadáveres de bandidos foram jogados na face de uma população sedenta e desorientada que a cada dia alimentava seu ego trágico. Os noticiários lucravam com a carnificina e o governo que não procurou efetivamente podar o brotamento dessas barbaridades.
Empresários gananciosos, funcionários públicos corruptos, leis que favorecem a imoralidade, criminosos e a população desinformada são peças da nossa sociedade que devem ser levadas em consideração no estudo de soluções bem calculadas e não práticas de respostas imediatistas e arbitrárias que custam o sangue de inocentes.
O ser humano tem uma grande vantagem: "acreditar" quando dizem que ele é capaz de fazer coisas boas, de ser competente e digno. A família deve ser a primeira a fazer esse papel. Se ela não o fez, compente ao Estado ter em pronto emprego não um exército para resolver o tipo de problema em questão, mas instrumentos que norteiem os seus cidadãos ao caminho desse grande objetivo que é a dignidade.
Ser corrupto não é ser digno. Aceitar corrupção é ser corrupto. Os traficantes são um dos primeiros inimigos de um Estado que não dá bom exemplo e nem consegue acompanhar de perto os seus "filhos".

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