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Comentários de ARTHUR VICENTE SAO PAULO / SP
Em 22/01/2008 15h41
Olha só, eu não iria mais comentar essas reportagens impróprias e discriminatórias, mas depois de ler todos os depoimentos fica difícil não falar nada. Sou Professor como a maioria que escreveu indignado, somos sim responsáveis por isso, pois nunca há mobilização para lutar pelos direitos, se há é de pouco mais de 20 ou 30 por cento da classe. A matéria é indigna, injusta e imoral, mas temos culpa sim, pois por amor lecionamos e educamos, por amor cumprimos rituais insanos de 14 horas de trabalho dia, por amor somos achincalhados e humilhados, mas por amor ainda acreditamos que essa é a única maneira de mudar e melhorar o nosso país.
Então vamos nos conscientizar que para melhorar é necessário mostrar serviço e irmos a luta por condições melhores, aos que dizeram que ganhamos bem e reclamamos demais não faz parte do nosso cotidiano e por não dizer universo, mas será sempre assim, enquanto não nos unirmos e falarmos BASTA, QUEREMOS EDUCAÇÃO DE VERDADE, isso nunca mudará, sempre terá uma matéria aqui, outra ali, diminuindo a nossa função e o nosso empenho, pois a grande maioria dos veículos da educação estão sim a favor dos governos, seja o partido que for, pois interessa algumas benesses que lhe são dadas, e somente quando pararmos de reclamar apenas na sala dos professores e irmos TODOS a rua lutar por igualdade, já que dizem que ganhamos mais que a escola particular, ai sim poderemos nos sentir melhor e ganhar igual aos colegas que trabalham na rede particular.

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Em 19/01/2008 18h34
Eu não sei pq todos estão pasmos com essa notícia, é só ver as últimas reportagens da Folha de São Paulo, para perceber que ela nuncca foi a favor dos professores, sempre com reportagens parciais a favor do governo, agora para quem trabalha na Rede, sabe que tudo q está escrito não é verdade.
O nosso salário base é ridículo, para não falar vergonhoso, as salas lotadas, digo lotadas com 50 alunos em alguns casos, os alunos agressivos e indiferentes ao planejamento pedagógico, algumas escolas tão precárias que nem água para beber tem, então caro Antônio Gois e Fábio Takahashi, pode até ser que os professores da Rede ganhem R$ 1500,00 após 20 anos, com quinqüênios e sexta parte e algumas gratificações, mas a nossa jornada e condições de trabalho nunca foram tão ruins quanto nos últimos anos.
Por fim, nas próximas vezes que fizerem alguma reportagem sobre os Professores Públicos, vão verificar as reais condições de trabalho, pois falar com a FGV, que sempre teve conotação política partidária a favor do governo, é simplista e diminui a qualidade do seu trabalho, agora vão nas escolas para perceberem como é realmente o nosso trabalho.
Só uma dica, não vão nos melhores colégios públicos não, pois eles tem na maioria das vezes clientela da classe média, possuem uma base adequada, vão para a periferia, Capão Redondo, Butantã, Vila Ede, ae talvez vocês percebam o quanto realmente "somos valorizados".

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