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Em Senado
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As más línguas dizem que uma quarta coluna é representada pelo batalhão de jornalistas que sempre ocuparam cargos de confiança, antes mesmo da criação do ambicioso sistema de comunicação - tv, rádio, jornal, etc. - mas não vou entrar nessa, por desconhecer os meandros.
Muitos acham que as várias fontes e vertentes de abusos, ilegalidades e privilégios nasceram a partir da redemocratização do País, em 1985, mas isso não é verdade. Durante o regime militar o senado já era uma caixa preta, cevada pelo regime para obter subserviência e concessões. Já nessa época as remunerações dos servidores e senadores eram constantemente tonificadas por gratificações e pagamentos extras decorrentes de cabulosas 'sessões extraordinárias' (uma sucessão delas pelas noites adentro, com repercussões benévolas sobre os salários - ainda que não estivessem os beneficiários presentes). E no final de cada ano, a inefável CASTANHA, que consistia no rateio, entre senadores e servidores, de 'sobras' de verbas orçamentárias não aplicadas durante o exercício. Essa 'castanha' representa, cultural e simbolicamente, a origem de toda a atual voracidade da 'comunidade interna' em relação aos recursos da Viúva.
Temos, então, três colunas de sustentação do status quo predatório do Senado.
Em minha opinião, o atual momento é propício ao desmantelamento da segunda coluna, o poder burocrático. Isto porque a opinião pública já há tempos está atenta aos abusos dos grupos parlamentares, embora não esteja bem informada (por obra e engenhosidade de grupos ativos de servidores). Com a saída de Agaciel e Zoghbi, abriu-se uma senda para o combate do poder burocrático.
Considerando que o controle dos parlamentares tende a ser aprimorado cada vez mais, dada a vigilância da imprensa, urge o desencadeamento de ações concretas para desfazer os maltratos infligidos à Viúva, e colocar os servidores insaciáveis em seu devido lugar. Entendo, portanto, como ações concretas óbvias, para resolver realmente essa crise absurda, além de outras que vierem a ser concebidas e propostas por servidores e senadores: 1) nomeação do diretor-geral a termo e submetida previamente a plenário - com possibilidade de recrutamento de candidato externo; 2) proibição de horas extras, ressalvados poucos servidores que cumprem jornada integral e são necessários às sessões noturnas junto ao Plenário; 3) supressão de todas as funções gratificadas não correspondentes a chefias, direção e assessoramento (Constituição, art. 37, V); 4) supressão do mecanismo de multiplicação de cargos em comissão nos gabinetes, por "cissiparidade"; 5) supressão do pagamento de salários extras em dezembro e janeiro (inconstitucional, por vinculação ilegal de vencimentos, Constituição, art. 37, XIII)); 6) supressão dos pagamentos de gratificações que superam o teto constitucional (idem, inciso XI); 7) proibição de pessoal terceirizado para exercício de funções regulares, não ligadas às áreas de apoio e serviços gerais; 8) simplificação da estrutura organizacional segundo proposta da FGV, na qual se contemple um arranjo estrutural racionalizado e enxuto.
Parece pouco, mas a redução de despesas é estupenda, espetacular. Além de desmantelar os podres poderes burocráticos e ceder espaço aos servidores efetivamente comprometidos com o aprimoramento institucional e democrático da Casa.
Resta saber se todo esse esforço de regeneração é possível sob a batuta de Sarney.
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