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Comentários de Carlos Silva
Em 01/12/2009 00h00
Acabou o "nhem-nhen-nhem". Agora Honduras poderá seguir se autodeterminado com seu novo presidente e da forma q achar melhor. Não vai demorar e toda a comunidade internacional terá q aceitar e respeitar. Honduras n deve satisfação ao Brasil, como pretendem alguns aqui. Zelaya foi eleito pela maioria, de uma "mereca" da parcela do leitorado de lá. Se tinha legitimidade, no quesito "representatividade" nunca esteve c essa bola toda. Quem reclama das ditaduras de direita, parece esquecer que as de esquerda n são e nunca foram menos saguinárias. Nenhuma ditadura é boa. Todas são ricas em excessos. Todas buscaram eliminar os q à ela se opunham, taxando de "inimigos do regime" os infelizes q, muitas vezes, eram apenas desafetos do governante supremo ou de um de seus capachos. Respeito a dignidade da pessoa humana, liberdade de expressão, investimentos em ações que elevassem (DE FATO) o IDH de seus países não se vê. Cuba é um exemplo. Ao povo cabe o fardo dos ideais do regime ou uma bala de fuzil. Já a Fidel e a eleite de seu regime, resta a mesa farta. O q o mundo precisa é de governantes + honestos e menos ambiciosos, arrogantes, prepotentes, incompentes. q não fazem da esmola q dão à pobreza um degrau para ascender e se manter no poder. A crise no mundo nunca foi política, sempre foi MORAL e ÉTICA. E quem quiser q gaste seu intelecto, seus discursos ideológicos de direita, esquerda ou centro para defender os seus CORRUPTOS. Cientes d q: Td q eles qrem é faturar "UM POR FORA".

Em Honduras
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Em 30/11/2009 18h25
"30/11/2009 - 17h35
EUA reconhecem eleição de Honduras e pedem novos passos
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da Folha Online
O governo dos Estados Unidos reconheceu nesta segunda-feira a "ampla vitória" de Porfirio Lobo, candidato do conservador Partido Nacional, nas eleições deste domingo em Honduras e pediu novos passos para a restauração plena da democracia no país.
"Os Estados Unidos tomaram nota das eleições, vemos que [Lobo] as ganhou, e o parabenizamos. Ele será o próximo presidente de Honduras" (...)"
E isso ai! E no final, Zelaya findou por ajudar a eleger um candidato conservador, o que mostra significa dizer que o povo hondurenho não deixou passar em branco todos os transtornos causados pelas fanfarrices orquestradas pelos defensores do EX-Presidente. Findou sendo, também, uma lição para aqueles que esperavam levar mais instabilidade aquele pequeno país. Talvez tenham esquecido que, em Honuras, o voto não é obrigatório e que Zelaya foi eleito pela maioria, dentre a minoria da população que votou. TER LEGITIMIDADE é uma coisa. Ter REPRESENTATIVIDADE ESMAGADORA é outra. Para o nosso Brasil, infelizmente, findou sobrando o FIÁSCO diplomático, que será lembrado nas páginas da história (hondurenha e da diplomacia mundial)
LAMENTÁVEL PARA NÓS! Mas, menos mal para os hondurenhos que poderão voltar a se AUTODETERMINAR sem tantas inteferências externas. Interferências que findaram por lhes trazer + males que bem.
QUE VEXAME! QUE VERGONHA! OS HONURENHOS QUE NOS PERDOE.

Em Honduras
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Em 29/11/2009 17h26
"29/11/2009
Ala do governo defende acordo com Honduras
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online
Na cúpula do governo, há ministros que dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá suavizar a posição do Brasil em relação a Honduras. Ou seja: reconhecer o resultado das eleições gerais de hoje. (...)".
Porque virou, porque mexeu e no final:
Eu quero mais é novidade!
HASTA LA VISTA, ZELAYA!

OBAMA 10 X 0 BOLIVARIANOS DITOCRATAS (neologismo criado apóso surgimenti do movimento encabeçados pelos ditadores democratas sulamericanos - entenda-se partidários do Grande Caudilho Venezuelano - desde 1999, no poder, pelo voto "consciente" do povo...e grande defensor da liberdade de expressão e de imprensa na américa latina).

Em Honduras
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Em 23/11/2009 20h59
"Partido de esquerda disputará eleição apesar de apelo de Zelaya"... "A decisão de participar da eleição teve o apoio de 75% dos delegados da UD, apesar dos apelos, ao longo da semana, por parte de Zelaya, do Partido Liberal (centro-direita), para impugnar o pleito presidencial"...NÃO ESPERAVA MENOS. SEJA DE ESQUERDA, DIREITA, CIMA OU BAIXO, TODOS QUEREM: O PODER. ZELAYA JÁ RENDEU O Q TINHA, ATÉ PARA A ESQUERDA "FIEL"."Candidatos encerram hoje campanha presidencial em Honduras"..." Os principais candidatos a presidente de Honduras encerram nesta segunda-feira suas campanhas para a eleição do próximo domingo (29), cuja legitimidade é questionada por diversos países devido à deposição do presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho. (...)"Analistas preveem que a abstenção neste ano pode ser ainda maior que os 45% de 2005, quando Zelaya derrotou Lobo." (OBSERVE: ZELAYA FOI ELEITO PELA MAIORIA, DENTRE 55% DE VOTANTES - SOMADOS OS Q PREFERIRAM SE ABSTER, CREIO Q, EMBORA HAJA LEGITIMIDADE, A REPRESENTATIVIDADE DE ZELAYA NÃO PARECE LÁ MUITO BOA) (...) "Os EUA consideram que a eleição é parte importante da solução da crise, mas não ficou claro se Washington reconhecerá o vencedor como o próximo presidente, já que inicialmente o governo Obama condenou o que chamou de golpe --embora os EUA não tenham classificado oficialmente a deposição de golpe de Estado militar-- e pediu a restituição de Zelaya."...DEIXA SAIR O RESULTADO QUE TODOS VERÃO OS EUA ASSINAR EMBAIXO...RAPIDINHO!

Em Honduras
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Em 15/11/2009 09h55
Resposta de Obama a Zelaya, após ler a missiva de que trata a matéria:
"Caro Zelaya,
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
Sem mais, para o momento,
PT saudações.

Em Honduras
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Em 13/11/2009 16h10
Desfecho da Crise em Honduras. Não precisa ser vidente, nem consultar o Calendário Maia, a crise em honduras deverá terminar da seguinte forma: O atual governo deverá realizar, em breve, eleições. Os Estados Unidos acompanharão e, conforme seja, referendarão a vitória do candidato vencedor, dando por encerrada a crise. Zelaya, frustrado em suas expectativas, pinotará nas dependências da embaixada brasileira, mas, findará tendo que aceitar. Após o "tá tudo certo" do governo americano, nem a OEA, nem a OEB, nem a OEC, dirão ou faram mais nada. Hugo Chavez vai sentar o pau nos americanos, pra variar, e ameaçar com a guerra a paz do continente. Mas, no fim, terá que aceitar o fato de que ele só manda, na Venezuela, Bolívia, Argentina etc (os outros países sulamericanos são soberanos e não adotaram ou adotam as idéias do grande caudilho democrata venezuelano - desde 1999 no poder, pelo voto "consciente" do povo). Bem, é isso ai! Sim, ainda que eu ache que os Estados Unidos consigam costurar uma anistia para que Zelaya permaneça em Honduras (e quem morreu, morreu e quem matou, matou), pode ser que ele finde por vir morar no Brasil. Assim, de hóspede de nossa embaixada, poderá ele optar por uma das praia do nosso litoral. Afinal, niguém é de ferro! E nada como um céu azul, um dia de sol, uma cerveja gelada, uma peixada gostosa e mulheres esbajando beleza, para fazer um com que um homem esqueça as suas frustrações. É tudo de bom!...Espero q o Brasil não se meta em outra dessa...FIM!

Em Honduras
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Em 17/10/2009 10h35
"Golpe em Honduras é contestado" - "Os deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) avaliaram que a crise política teve início porque o presidente deposto Manuel Zelaya não respeitou a Constituição Federal nem as instituições superiores de seu país(...)Os deputados pernambucanos explicaram que a Constituição do país proíbe o instituto da reeleição e prevê também que aquele que tentar alterar as regras vigentes perderá por 10 anos os direitos políticos e o cargo que exerce. "Mesmo sabendo das penalidades, o presidente deposto Manuel Zelaya convocou o plebiscito e o Ministério Público o notificou informando que aquela atitude era ilegal porque a consulta popular era prerrogativa do Congresso Nacional"(...)Segundo Bruno Araújo, Zelaya insistiu na questão e o Ministério Público recorreu então à Suprema Corte. Por unanimidade, o Judiciário determinou a suspensão do plebiscito. "Zelaya mantém a mesma posição e o presidente da Venezuela Hugo Chavéz envia as cédulas de votação para Honduras. O Ministério Público faz nova reclamação desta vez ao TSE.O Tribunal retém as cédulas e manda colocar o material dentro das Forças Armadas. Zelaya e seus seguidores invadem o local e retiram as cédulas, confirmando o plebiscito. É aberto então um processo no Congresso Nacional e Zelaya é deposto por maioria dos votos", afirmou o parlamentar (...) - Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/10/17/politica6_0.asp.
Grande Hugo Chavéz, o democrata, sempre dando uma mãozinha!

Em Honduras
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Em 11/10/2009 15h33
Sei q falar do óbvio é meio sem graça. Mas, se observarmos a significativa contribuição q a singela redução d impostos trouxe para a economia do país no curso da crise econômica q o mundo atravessa, perceberemos o quão nociva tem sido para o Brasil manter a carga tributária q mantém e vem mantendo, ao longo de décadas. A distribuição de requizas passa, também, pela tributação. Quando se chega a ter uma carga tributária como a nossa, em q o confisco de rendas impera, não pela excessiva tributação em relação a um conjunto específicos de fatos geradores, ou em relação a um só tributo, mas, caracterizada pelo excesso dos diferentes impostos, a disparidade das alícotas (q, confrequencia, são cobradas no teto), pelos inúmeros fatos geradores etc. As coisas são assim pq o Estado é incompetente, ganancioso, irresponsável e historicamente tem sido governado por pessoas q n tem outra uma visão finalística do tributo q não seja a de que ele mantém o "bolso da viúva" abarrotado, pronto para ser locupletado por desvios em obras, programas politiqueiros e partenalistas, nepostismo etc. Embora a receita tributária, de regra, n seja vinculada, a sua destinação pouco tem contribuído para o desenvolvimento do país. O sistema tributário nacional é arcaico. O modelo d fiscalização (q tem se aperfeiçoado), p ex., n é acompanhado pela revisão nos tributos. D modo q, o modelo q já foi pensado para "minimizar" a sonegação, c a melhoria apenas na fiscalização, finda p torná-lo, apenas, + draconiano.

Em Crise no Brasil
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Em 30/09/2009 01h45
Tenho para comigo que, "nunca na história desse país", o estado brasileiro foi tão influenciado em suas relações internacionais pela ideológia d um governante sulamericano, como tem sido na atualidade. A neo ideológia simón bolivariana, q sustenta algumas ditaduras democráticas na américa do sul (uma delas c o mesmo lider no poder desde 1999 - um verdadeiro mestre, q conseguiu driblar opositores internos e externos e se manter dentro das regras da institucionalidade e da legitimidade, traçadas historicamente pelas políticas capitalistas internacionais), parece ter forte ingerência nas decisões tomadas por nossos governantes. Confesso q começo a ter cá as minhas dúvidas sobre quem influência quem na américa do sul. Se é o Brasil, com seu "discurso de líder histórico" ou se é Hugo Simón Bolivar, c sua catequese q tem ingerido nos rumos e nas políticas internas de países como o Perú, a Bolívia, o Equador, a Colômbia etc. Sem falar em Honduras, bem fora da vizinhança, lá no eixo central. Há coisas positivas nessa neo ideologia, há. Mas, há coisas q não se coadunam em nada com um dos maiores patrimônios humanos: A liberdade. Nenhum discurso ideológico q prega a conquista de alguns valores em detrimento do sacrifício das liberdades é construtivo. O Brasil deve buscar se acautelar e manter uma política d integração e cooperação c seus vizinhos e parceiros, sem c isso deixar de filtrar o q possa n lhe ser conveniente e útil. Parceiros: sim! Inervencionista: não! Vassalos: NUNCA!

Em Honduras
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Em 29/09/2009 23h13
"EUA: Plano Arias é 'chave' para superar crise em Honduras": "TEGUCIGALPA, Honduras, 29 Set 2009 (AFP) - O embaixador dos Estados Unidos em Honduras, Hugo Llorens, disse nesta terça-feira que o plano do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, é a "chave" para superar a crise política que abala o país desde o golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho passado. (...) Llorens destacou que os Estados Unidos "não apoiam qualquer indivíduo em particular", e sim a democracia. "Nossa política tem sido bem clara em condenar o que ocorreu em 28 de junho, como já disse o presidente (Barack) Obama e a secretária (de Estado, Hillary) Clinton, mas não apoiamos nenhum indivíduo em particular". "O que os Estados Unidos apoiam são os princípios, o princípio da democracia, o princípio do respeito aos direitos humanos; apoiamos a restauração da democracia, que se restaure o governo legítimo". Para os Estados Unidos, "não deve ser uma solução americana, imposta por Washington, ou uma solução sul-americana; acreditamos que deve ser uma solução centro-americana, e é por isto que apoiamos o presidente Arias, e que seja uma solução que o próprios hondurenhos possam negociar"." (Pinçado do: Terra - Notícias - Mundo - 29 de setembro de 2009 19h46).
É constrangedor ter que reconhecer que o posicionamento diplomático norte americano está correto (justo a deles!). Mesmo mantendo interesses militares em Honduras a intervenção Americana tem sido sóbria. Já a nossa: DÁ DÓ!

Em Honduras
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Em 26/09/2009 20h19
Sr. Tarcilio Marcio Da Silva Rocha. Quero agradecer por me tratar respeitosamento por "senhor". Fico muito feliz, também, opor saber que o senhor tem sua opinião acerca do assunto. Fique certo que tenho o maior respeito por ela e desejo que o senhor possa manifestá-la sempre que o desejar de forma livre e cortês como o fez em relação aos meus pontos de vista. Afinal, democracia é isso, liberdade para discordar e concordar, de se autodeterminar em todos os planos da existência. Muito obrigado por me permitir conhecer seus pontos de vista. Tudo de bom para o senhor. Felicidades.

Em Honduras
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Em 26/09/2009 19h56
UOL - Notícias (26/09/2009 - 04h55) - "UE afirma que volta de embaixadores não é reconhecimento de Governo de fato." - Conversa! É o primeiro passo. Deixa haver eleições, mesmo q promovidas pelo atual governo, para ver se tudo não volta ao q era antes. Se todas a representaçõess diplomáticas não tornarão a normalidade e a comunidade internacional não colocará um pano morno na história e voltará a interagir normalmente com Honduras. Mais ainda, com Zelaya usando a sede da embaixada brasileira como palanque para instigar a população a promover a desobediência civil. Mostrando q n tem o mínimo respeito ou gratuidão pelo "favor" q o Brasil diz estar fazendo a ele. Tá se lixando para os "apelos" de Lula. Concordo com o diplomata Francisco Catumda, qando este afirma q a embaixada em Honduras vive situação "única no mundo", mas, n pelas mesmas razões. Nossa embaixada vive esta situação por conta de um possível erro de avaliação diplomática do nosso governo. Q sabia o q estava fazendo ao dar refúgio a Zelaya. E q, diante do andamento das coisas, arrisca-se a entrar para a história como o maior fiasco diplomático nosso. Arriscando-se a violar princípios constitucionalmente q consagrou, como o do respeito a autodeterminação dos povos, tudo sob a desculpa d assegurar o respeito a democracia. Como? Se do outro lado apoia a ditadura democrática d Chaves. Ou será q a Venezuela ainda é uma democracia, qando cala quem ouse dizer q não é? Espero q n, mas, creio q erramos feio em Honduras.

Em Honduras
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Em 26/09/2009 16h58
CF, Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: III - autodeterminação dos povos. O que se pode entender por "autodeterminação dos povos"? Bem, José Cretella Júnior, em seus "Comentários à Constituição Brasileira de 1988" (Volume I. Rio de Janeiro: Forense, 1997, p. 172), significa q "cada Estado tem direito, decorrente de sua soberania, de estabelecer parâmetros de ordem pública interna, livre
de quaisquer ingerências de outros Estados. ... A autodeterminação é uma escolha ou
opção interna, cujo característico deve ser o da liberdade absoluta". esse princípio de
direito internacional, para Marcelo Dias Varella (Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 6), "garante ao Estado a liberdade de escolha de seu próprio destino". Dois princípios informam esse princípio: o princípio da autonomia e o princípio da não-ingerência. Este último, impõe a não interferência de um Estado nos assuntos internos de outros Estados. Sem a mínima pretensão de bancar o hermeneuta, creio que Brasil deve se acautelar em face da decisão que tomou em relação as questões internas de Honduras. Abrigando Zelaya em território de nossa embaixada, sem q fosse para fins de asilo, corre o risco de estar contrariando suas próprias disposições constitucionais e de vir a ser cobrado por isso. Afinal, se questionamos as medidas adotadas pelos hondurenhos em face d sua constituição, nada impede que também sejamos questionados.

Em Honduras
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Em 26/09/2009 12h59
Pelo sim, pelo não. No caso da crise em Honduras se agravar e não surgir uma solução satisfatória que, inclusive, preserve a imagem da diplomacia brasileira no cenário mundial, eis uma possível solução: mandamos armar um palanque na embaixada de Honduras, bem coladinho ao muro e no mesmo nível de seu cimo; deixamos Zelaya fazer um comício, bem próximo a linha do muro; quando ele terminar, vem alguém por trás e grita: "É isso ai Zelaya!" e senta uma mãozada nas costas dele. Como ele vai estar próximo a linha do muro, vai que perde o equilíbrio e cai do lado de fora. Então alguém grita: "Valha-me Deus!. Corre para pegar o Homem". Neste interim, como haverá uns 5000 soldados assitindo ao evento, entre Zelaya se levantar e correr para a porta da embaixada e o pessoal conseguir abri-la, o problema já estará resolvido enos mesmos moldes em que começou, ou seja, assim como Zelaya foi parar dentro por acaso, findou por cair fora, por uma fatalidade que fugiu ao controle. Depois, é só dar algumas declarações do tipo: "não deu tempo colocar para dentro novamente. Foi muito rápido!". pronto, o povo hondurenho fica feliz. Zelaya vai debater uma solução diretamente com os seus e nós saimos do jeito que entramos, ou seja: para entrar na embaixada, dissemos: ele bateu a porta, deixamos entrar: FAZER O QUÊ? Depois, ele caiu na rua por uma fatalidade: FAZER O QUÊ?..Fim da crise.

Em Honduras
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Em 26/09/2009 12h21
"Governo brasileiro esperava linguagem mais dura da ONU"...Bem, mesmo sendo um completo leigo em Direito Internacional, relações internacionais e ONU, etc. Creio q não se podia esperar mais . Mesmo tendo comparecido perante o conselho de segurança para exigir, principalmente, respeito as convenções internacionais q asseguram a inviolabilidade das embaixadas, creio que para os membros do C. de Segurança, o fato de o Brasil ter abraçado a causa nos moldes que abraçou, n pegou bem. Afinal, vários países com assento na ONU são DITADURAS ou "MONARQUIAS" (que, em alguns casos, se assemelham). Vejamos alguns exemplos: Coréia do Norte, Líbia, China, etc. Ainda q se possa dizer que os Estados Unidos já fizeram pior, invadindo o Iraque em nome da democracia. Não custa lembrar: Estados Unidos são Estados Unidos. Assim, "pra não pegar mal", nem trazer para o plano internacional geral fatos de menor importância para ela, a ONU deu no Brasil um: "vocês que são brancos que se entendam" e saiu da reta, deixando a bola com a OEA. Pois bem, tudo que espero o q já afirmo desde o início, em outros posts é que o Brasil, agora só com a OEA, consiga sair dessa, sem muitas sequelas. E que ele, ao final, não n tenha o desprazer de descobrir q: apontou na direção a lua e findou acertando o próprio pé. Q tudo isso n finde por se constituir num fiasco diplomático para nosso país, maculando a boa reputação, a excelência e o reconhecimento q goza nossa diplomacia no cenário mundial. Chaves é q foi sabido!

Em Honduras
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Em 24/09/2009 13h28
Quando se fala em ditadura, via de regra, ou a associamos a correntes ideológicas de esquerda, ou as de direita. Tenho para mim que, ditadura é apenas e tão somente ditadura. A bandeira ideologica é apenas o "mote" que serve como justificativa para que o ditador se mantenha firme e forte no poder. No fundo, seja de direita ou de esquerda o ditador continua lá e as mazelas a que são expostas suas nações não diminuem, ao contrário, a historia tem mostrado que elas só pioram. Foi assim, na velha União Soviética, de Stálin, foi assim na espanha de Franco, foi assim na itália de Mossolini, foi assim em Vargas, ainda o é em Fidel, continua sendo na ditadura democrática de Chaves etc. Patrulheiros ideológicos não faltam na venezuela, patrulheiros ideológicos não faltam na China, na Coreia do Norte. Não importam quão graves tenham sido, ou sejam, os crimes perpetrados contra o povo e a nação. O discurso ideológico encontra uma justificativa para todos: os fins justificam os meios, seja para os da direita, seja para os da esquerda. Elite, ambas tem. A elite de direita mama nas têtas do poder e a da esquerda também o faz com igual avidez. Raro mesmo é encontrar uma nação que seja governada por um estadista com visão supra partidária e ideológica. Que governe em prol do interesse comum, além de ricos ou pobres. Pobreza e requeza sempre hão de existir, são inerente ao modelo social e cultural humanos. Só mudando o homem, o que é utópico. Ditadura é ditadura, e nela o que se quer é PODER.

Em Honduras
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Em 24/09/2009 01h06
Caro Carlos Ozilieri, com o devido e habitual respeito que tenho pelo entendimento de todos, inclusive, e não menos, pelo seu. Peço perdão para discordar. Stroessner recebeu asilo do Brasil no ano de 1989, após a promulgação da Contituição de 88, no curso d sua vigência, quando já eramos um Estado Democrático de Direito. Aqui ele permaneceu até o ano de 2006, quando faleceu. Não sou contrário as ações diplomáticas brasileiras, embora, n possa dizer q as entenda ou nelas veja sempre uma plausibilidade. O golpe em honduras foi uma ação errada, gravíssima. Mas, penso: quem somos nós para nos intrometer nas questões internas daquele país, se fechamos os olhos e os ouvidos para as mais diversas manobras perpetradas por governantes de outros países sulamericanos com vistas a se perpetuar no poder? Q se valem d sucessivas reeleições, da censura a liberdade de imprensa, a livre manifestação das idéias, ao respeito a propriedade com real fim social etc. Q democracias são essas onde só quem tem razão e pode falar é "el caudilho"? Não tem faltado na américa do sul quem pretenda permanecer de forma vitalícia no poder, por meio das urnas. Esta postura desvirtua e descaracteriza a democracia, roubando-lhe o sentido. Democracia não pressupõe apenas o direito d votar e ser votado, vai além. É também permanência por tempo razoável e alternância no poder. Defendo a democracia ampla, n a conveniente; q fecha os olhos e ouvidos para os erros d uns e se insurge contra o d outros. Erro é erro.

Em Honduras
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Em 23/09/2009 22h30
Confesso que sou um ignorante em materia de relações internacionais, em questões diplomáticas, etc. Daí, não consigo entender determinadas posturas adotadas no ambito dessas áreas. Por ex.: de um lado, o nosso país resolve acolher Zelaya em nossa embaixada em honduras sob vários argumentos, sendo o principal deles, a defesa da democracia por se tratar de um presidente eleito que foi deposto por um golpe militar etc. Com isso, além de criar uma nova figura no ambito do direito internaciona,l a do "abrigado", aparentemente, nos envolvemos em questões internas de um país soberano e em sua autodeterminação. Porém, se a nossa justificativa para tanto é a defesa da democracia em terras hondurenhas, por que será que ainda mantemos relações diplomáticas com Cuba, a última ditadura da américa latina? Vá tentar entender! Em matéria de asilo, p ex., nós já mantivemos em nossas fronteiras figuras famosas como Alfredo Stroessner Matiauda que, depois de Fidel, foi considerado o ditador da A. Latina que mais tempo ficou no poder, cerca de 35 anos. Uma figura tida como ímpar quando o tema era democracia e respeito aos direitos humanos e que, em 1989, aqui se estabeleceu. E Stroessner não foi o único. Temos Ronald Bigs, que embora não fosse um exilado, aqui ficou até cansar e resolver que numa cela inglêsa estaria melhor assistido que aqui. E completando, temos o Cesare Battisti, tido por nós como um "ativista". Pq será q nunca ouvi dizer q tenhamos oferecido asilo ao Dalai Lama? Vá entender!

Em Honduras
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Em 23/09/2009 17h03
Concordo com o Noel Samways. O Zelaya tentou um golpe à moda Hugo Chaves. O legislativo, o judiciário e as forças armas hondurenhos reagiram à moda da casa, tiraram Zelaya e deram um: "Aqui não!". Hugo Chaves, que tem sido um dos principais incentivadores dos golpes brancos, forjados sob as siglas de "plebicitos" e "referendos", achou riunzinho. Mesmo nas democracias há muitas maneiras de um ditador se manter no poder indefinidamente, legitimando-se po meio do voto e de um populismo nutrido por meio de programas assistencialistas que encontram nas misérias que assolam seus países o meio de cultura ideal. Tornam-se, desse modo, pai dos pobres e salvadores da pátria e se julgam os legítimos merecedores do poder. Quem pretende se manter indefinidamente no poder, mesmo que através do voto, em nada se coaduna com o perfil de um democrata. Espero que o Brasil consiga sair dessa sem sequelas para sua imagem de país imparcial, que respeita a soberania das outras nações e tem maturidade para permitir que cada povo resolva a sua maneira seus problemas internos. A isso, creio, chama-se respeito a autodeterminação dos povos. Que honduras resolva lá seus problemas da forma que entender melhor e que seu povo encontre formas maduras para superar suas questões. Quanto ao meu Brasil, espero que essa onda de golpe branco, pelas urnas, não se estabeleça por aqui. Que possamos continuar com, no máximo, uma reeleição. E assim, entre erros e acertos, possamos seguir evoluindo na democracia.

Em Honduras
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Em 22/09/2009 00h51
Sr. Carlos Eduardo, parabéns pelo trabalho. Só lamento pelo fato de suas sugestões não serem tão atendidas e de que o senhor não consiga distiguir se as que foram o tenham sido em razão de acatamento. Afinal, para que serve um Ombudsman, se o que pede, não é atendido e no que, é não sabe se pq o foi? A inciativa de criar a função é salutar. Mas, um Ombudsman que ouve e não é ouvido perde um pouco do sentido de ser. Vira mera "política de relações públicas". A Folha é um dos maiores jornais desse país. Já prestou grandes contribuições a sociedade brasileira. Espero que o desempenho de suas atividades possa contribuir para que ela se torne cada vez melhor. Pois, a imprensa brasileira, embora gozando de uma maior liberdade, ainda se mostra tímida quando o assunto é "formar opniões". Várias vezes ainda é omissa, silente e pouco crítica em relação as mazelas que afentam o Brasil. A imprensa do nosso país parece temer a sua própria imparcialidade. Noutras, parece que lhe falta coragem. Concordo com o senhor quando diz ser necessário discutir melhor os projetos de lei que tramitam nos órgão legislativos. Mas, não seria interessante, também, trazer ao debate o fato de, por ex., os presidentes da república indicarem pessoas de sua confiança para altos cargos e estas terem seus nomes aprovados pelo senado, muitas vezes, sem que atendam aos requisitos necessários? Tal prática parece remontar aos tempos da coroa, onde ser o indicado do rei era o bastante, pouco importando o resto.

Em Sabatina da Folha
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