Folha Online - Comentários

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Comentários de Carlos Silva

Em 13/07/2009 00h36

Quando as notícias ainda davam conta de que a gripe H1N1 se espalharia mundo afora, as autoridades de saúde brasileiras exaltavam a incrível capacidade do pais de produzir remédios para toda a população do pais, bem como, de prestar atedimento a todos os casos, através da minguada rede de unidades hospitalares de referência. Na ocasião, já lamentavamos aqui tais falácias. Hoje, vê-se que o descaso, ou o pouco caso, esta se tornando a regra no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos, país com mais recursos, a gripe galopa, aqui nosso sistema de saúde, infinitamente mais superior que o deles, da show. Poucos óbitos, poucos casos confirmados (mesmo nos estados que fazem fronteira com países como a Argentina). A H1N1 é uma gripe bobinha! Mas, na américa do norte, onde o bem comum parece ser mais valorizado, o governo pretende gastar 1 bilhão com vacinas a gripe bobinha! Como é lamentavél ser cidadão em um país de omissão e descaso. Descaso a se faz vista grossa, enquanto a gripe boba, certamente, se alastra sileciosamente em meio a população desinformada, desasistida, entregue a própria sorte e exposta. Se chegarmos ao ponto em que não seja mais possível fazer vista grossa e ela se alastrar de forma descontrolada levando mais pessoas a óbito, creio que já haverá uma lista sem fim de desculpas protas para afastar as responsabilidades advinda das omissões e não faltará quem contribua para refutar as justificativas que virão. A gripe pode não ser tão letal, mas, o descaso, será que não?

Em Gripe suína

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Em 03/05/2009 00h39

No Brasil, mais suspeitos que os eternos "suspeitos" caso de gripe H1N1, só a capacidade do país em combatê-la. Enquanto no resto do mundo os casos conformados ocorrem de forma rápida e relativamente transparentes, aqui apesar de estarmos exortando competência, aptidão e eficiência, não formos capazes, sequer, confirmar um único caso. Não se se isto é motivo para darmos graças a Deus, ou se devemos chorar. Pois, enquanto alimentamos o mundo das suspeitas, o virus poderá estar se alastrando, alimentado pela confiança, pela ilusão, pela desinformação, pela sensação de segurança, somadas a ignorância, ao descaso, a falta de educação sanitária, a desnutrição, a pobreza e a miséria etc etc. Em meio a meras supeitas, a única certeza se pode ter, e que o dia-a-dia tem demonstrado a olhos vistos, é a de que a rede de saúde do país é caótica, mesmo em tempos de normalidade. Considerando as estimativas as gências europeias, no que se refere a contaminação de até 50% da população do continente, com 4% de óbito, potencialmente limitados as pessoas mais frágeis. Suspeito que, diante da nossa realidade, as estimativas de dissiminação e óbitos no Brasil (com a capacidade de produzir remédios para 9 milhões, contrastando com apenas 52 hopitais de referência e meio mundo de municípios interioranos sem a mínima condição de prestar a necessária assistência), poderá ser bem mais elevada. Dai, suspeito que não faltarão bodes expiatórios para serem responsabilizados, pela incompetência estatal

Em Gripe suína

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Em 01/05/2009 22h52

O BRASIL É UM PAÍS PERFEITO. Observando as materias exibidas nas tv's e publicadas nos jornais sobre o avanço da gripe pelo mundo. Para constatar o quão somos perfeitos. As imagens e fotos do mundo falam mais do que os textos baseados em informações governamentais. No México, por exemplo, vê-se nas imagens a movimentação do exército, de médicos e a ausência quase absoluta de pessoas nas ruas, para que se perceba um "algo mais", nas entrelinhas das informações contidas nos textos. Nos países asiáticos, homens vestidos com roupas especiais, mais parece ficcção científica. E no Brasil? Só o que aumenta é o número de suspeitos. Graças a Deus! Só que, embora só aumentem e nunca passam de suspeitos, o número de suspeitos liberados não cresce na mesma proproção . Estranho! Estranho, pelo fato de que o número de liberados tem ficado muito abaixo do de suspeitos permanentes. Mas, o Brasil é perfeito. É melhor e mais bem preparado que EUA, Inglaterra, Espanha etc. Aqui, graças a Deus, somos mais cautelosos e preparados. Nossas barreiras sanitárias são perfeitas; nossa capacidade de produzir remédios é perfeita; nossa rede de saúde é perfeita. Oxalá seja sempre: perfeito. Pois, se a realidade vier a contradizer o que hoje tem sido dito. E a população começar a morrer de "suspeita" de gripe H1N1, ou de uma epidemia de pneumonia, ou de septicemia, ou de uma das várias mazelas que, em meio ao silêncio e a mitigação, se abtem sobre nós, poderá ser o caos! Lamentavel.

Em Gripe suína

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Em 30/04/2009 16h28

Ao ler esta matéria fiquei a me endagar. Será que o fato do Brasil, segundo o ministro Temporão, ter a capacidade de produzir remédios para 9 milhoões de pessoas, significa algum alento? Até onde sei para esta gripe não há remédio, nem vacina (pelo menos, ainda). O remédio que tem sido indicado é o Orselmivir, que é um antiviral utilizado contra os vírus da influenza A e B e que ajuda no tratamento, mas, não cura o H1N1. Além disso, DEis nos livre tenhamos um grau de contaminação de 9 milhões, creio que de nada adiantará ter a capacidade de produzir remédios para tantos. Pelo que tenho observado, a gripe não pode ser tratada em casa e como o país não dispõe de 9 milhões de leitos hospitalares para dedicar a tal demanda, temo pela que se daria. Lembremos os casos de dengue no Rio, que em número menor que o que poderá advir de uma gripe tão contagiosa e letal como dizem ser esta: gente reclamando a falta de atendimento, pessoas morrendo, hospitais super lotados, hospitais de campanha armados nos logradouros etc. Acho estranho o governo as afirmarções tranquilizadoras do Governo no que se refere a esta gripe. Se alguém desconhece o caos do sistema de saúde pública do Brasil no dia-a-dia, dentro do que se pdoe considerar normalidade, não tem com que se preocupar. Quanto a mim, creio que o gesto do Presidente Lula de fazer o sinal da cruz retrata a realidade brasileira que podemos vir a vicenciar frente a uma possível epidemia de H1N1. Pois, só nos resta REZAR, o resto é discurso.

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