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Comentários de Cel Alma
Em 23/12/2009 17h24
Tudo bem, é decisão judicial. Absolutamente quastionável e temerária, no meu ponto de vista pessoal, porque, a pretexto de atender ao legítimo interesse do pai biológico do menino, a opinião dele não mereceu qualquer atenção. Evidentemente, existem laços afetivos com a família do padrasto, e isto foi considerado? Ouvido ele não foi e já tem idade suficiente para opinar sobre a matéria! Afinal, é o futuro dele, da vida dele, Sean, que gira a discussão. O Supremo, o STJ, seja que grau de hierarquia tenha a justiça que examinar o caso, como de resto em todos os outros, precisam levar em consideração que vínculos psicológicos e afetivos fortes se estabelecem entre as pessoas. Decidir, simplesmente calcados na frieza de um processo, na frieza de um palácio hiperrefrigerado, que uma criança, um ser humano, como se fosse um objeto qualquer ou bchinho de estimação, tem que ser devolvido ao seu 'proprietário' me parece algo que atenta contra tudo o que se prega e defende como direitos humanos. No mínimo, se essas pessoas ainda guardam alguma coisa de humanidade, hão de fazer com que essas famílias se mantenham em contato e intercâmbio permanente, pelo bem da criança. Aos que defendem que o julgador tem que ser frio, se despindo do aspecto humano na hora de julgar, eu só digo que, se assim for, muito brevemente não precisaremos mais de juízes nem desembargadores, muito menos de ministros de tribunais, pois robôs programados para sentenciar executarão essas funções perfeitamente.

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