Comentários


Comentários de Cezar Gonçalves
Em 02/02/2010 08h42
Teste psicológico para frequentar seminário? Que ideia estapafúrdia e infundada. É um total desconhecimento de psicologia humana. Ao invés de fazer tais testes é melhor aprofundar-se em questões realmente humanas, daí pode-se descobrir que homossexualidade é uma coisa que simplesmente é, e pronto, é uma das possibilidades dos seres humanos, que são infinitas. A igreja pode prestar um benefício à humanidade no sentido de transcender, humanizar. Mas certamente os danos e prejuízos causados por esta instituição tanto no passado como no presente sobrepujam e muito os benefícios. Sobre o celibato, é simples: é obrigatório pois a instituição não quer herdeiros. Simples assim, uma questão material, nada espiritual ou purificadora. Hipocrisia é tentar invadir a privacidade das pessoas, agredir pessoas pelo que elas simplesmente são. Esta é uma violência sem perdão. A humanidade toda chafurda na lama do preconceito e intolerância, que grande mérito de mais de 2000 anos de cristianismo. Chega de intolerância! Chega de preconceito. É guerra que querem? Então vamos todos à luta. Por um mundo sem hipocrisia, um mundo ético, onde o que vale é a essência e não a aparência.

Em Casamento gay
sem opinião
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Em 14/01/2010 09h24
A discussão de Direitos Humanos está além das ideologias políticas, de esquerda ou de direita. Aliás, este conceito de esquerda e direita está bem ultrapassado na minha opinião. As pessoas acham que pensam, que estão fazendo democracia. O ponto em questão não é o governo Lula, é um Plano de Direitos Humanos. É uma discussão sobre questões sérias como o crime de tortura, o direito ao aborto, a reforma agrária, entre outras. A dignidade humana deve ser preservada acima de tudo, é uma questão de direito civil no Brasil. Uma questão que começou a ser discutida na Revolução Francesa em 1789 e até agora não vingou no Brasil de 2010. Os brasileiros pseudo-pensantes preferem ser hipócritas, irônicos e vulgares a encarar de frente seu passado e esclarecer/discutir o método de tortura utilizado pelos militares no período ditatorial, discutir a questão e decisão feminina no aborto, discutir a existência de latifúndios no país. A ideia dos brasileiros é moldada e unilateral, é midiática e tendenciosa, pobre, sem conteúdo crítico. Nesta briguinha de ideologia política o país estanca e não desenvolve mesmo.

Em Plano de Direitos Humanos
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Em 09/01/2010 09h19
Percebo que a maioria das pessoas deste fórum atacam o governo com pouco embasamento político de fato. Preferem defender seus interesses mesquinhos ao invés de lutar por um país sério e de pessoas nobres. A Lei de Anistia já foi revisada em todos os países sérios. Esta tentativa aqui no Brasil parece que não dá certo, gera um desconforto nos brios das pessoas, confundem com ideologias políticas, preferem viver em um país onde acredita-se que a informação e as pessoas são livres quando tudo não passa de um embuste. O ponto em questão na discussão dos Direitos Humanos é o CRIME DE TORTURA. Juntamente com outros crimes políticos, também graves certamente, como sequestros, mortes (sem tortura), roubos, entre outros, foram redimidos pela Lei de Anistia. Todos estes crimes foram considerados iguais perante esta lei. A proposta do governo é justamente repensar a lei, investigar torturadores e este crime hediondo é que a tortura. Não vai mudar muita coisa na prática, dificilmente haverá punição de fato eu acho. É uma forma de se respeitar a dignidade humana, o direito de pensar diferente, de se tentar fazer um mundo melhor. Ninguém é melhor ou pior que outro em ideologia política. Cada um pensa o que no seu ponto de vista é melhor para a sociedade. Todos temos este direito. Tortura fere toda a condição humana, deixa-nos em um estado mais rebaixado que o de coisa. Não há perdão para tortura. Nada pode justificar a tortura e isso deve ser repensado na História do país sim.

Em Arquivos da ditadura
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Em 23/12/2009 12h08
Este caso ilustra o atraso do Brasil em questões de direito e também características débeis dos brasileiros que infelizmente corroboram o seu pensamento antigo e conservador. O que a Bruna fez foi um crime sem dúvida. Sequestrou o filho. Não precisa nem entrar em aspectos de sua personalidade egoísta. É surreal a dimensão que o caso foi tomando, crescendo como bola de neve, envolto da maior podridão, sujeira, interesses. Jamais deveria ter se tornado um problema diplomático, a Justiça Brasileira deveria ter sido mais ágil, mais vigorosa. O menino já era para ter voltado para os EUA com o pai muito antes, antes mesmo de Bruna morrer (ela já era culpada antes de sua morte). Usar argumentos religiosos e sentimentais como usa esta avó só envergonha o Brasil da cordialidade e do jeitinho, um lugar onde o "você sabe com quem está falando" é mais importante que a lisura perante a lei, um paraíso de corruptos que comungam na Igreja, de ladrões que levantam as mãos para Deus dentro do templo e utilizam as mesmas mãos em extorsões e chantagem do lado de fora. Jeitinho não dá certo no plano internacional. Lins e Silva, "perdeu, playboy".

Em Caso Sean
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