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Comentários de Daniel Junior
Em 22/01/2009 19h26
M. Strassberg menciona que foi publicado "num jornal europeu que o verdadeiro número de mortos em Gaza chega a 500". De fato, o jornal italiano Corriere della Sera publicou matéria do jornalista Lorenzo Cremonesi, que coloca em dúvida o número divulgado de mortes ocorridas durante o massacre, algo em torno de 1300 (o jornalista falou em 500 a 600 mortes). Creio que há de fato a possibilidade de o número ser de fato menor. Não vou questionar o profissionalismo do jornalista. Faço, entretanto, duas observações. Primeiro, o que Cremonesi publicou foi uma hipótese levantada por um médico. O fato é que ninguém sabe ainda qual é o número total de mortos. Este censo macabro terá que ser realizado por técnicos competentes, e só poderá ser finalizado depois que retirarem os corpos que ainda estão sob os destroços. Então, apesar de Israel ter ligado o Megaphone, trombeteando o "verdadeiro número de mortos" em tudo quanto é jornal israelense e sites e fórums sionistas, ainda não se pode afirmar nada. Segundo, suponhamos que tenham morrido 550 pessoas, e não 1300. Bem, isso ainda significaria o assassinato de dezenas, senão centenas de crianças, mulheres, civis... confinados em um cercado. O massacre deixaria de ser um massacre por ter vitimado "apenas" 500 ou 600 pessoas? Imaginem se por acaso algum historiador provasse que durante o Holocausto foram mortos não 6 milhões de judeus, mas "apenas" 3 milhões. O crime deixaria de ser monstruoso? O Holocausto deixaria de ser Holocausto?

Em Violência em Gaza
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Em 21/01/2009 13h41
Pascoal Freitas, você procura distorcer violentamente a verdade ao afirmar que "mais de 90% da população de Israel é a favor da guerra contra o Hamas.. 16,5% da população de Israel é de árabes israelenses.
Tirem suas conclusões." A verdade é que, segundo o Jerusalem Post, 92%( ou 94%, de acordo com a pergunta) dos ISRAELENSES JUDEUS apóiam a ofensiva ("Overwhelming Israeli support of Gaza op", Jerusalem Post, 14/01). Já entre os árabes israelenses, a situação se inverte. Pelo menos 85% opõem-se ao Massacre de Gaza (mesma matéria, mesmo jornal). Vamos respeitar a verdade!

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Em 19/01/2009 15h09
Parabéns à Folha por ter divulgado ao público mais este instrumento israelense de propaganda.

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Em 14/01/2009 20h04
Com o Massacre de Gaza Israel está dando um tiro de bazuca no pé. Os israelenses estão impedindo a cobertura jornalística dos horrores praticados no gueto de Gaza, mas hoje em dia existe a Internet, celulares que tiram fotos, e assim por diante. Então, quando o genocídio terminar, as imagens e os relatos dos sobreviventes falarão mais alto do que a censura à mídia. Infelizmente, isto poderá resultar em uma onda de anti-semitismo mundial, ironicamente provocada pelos próprios líderes insandecidos de uma nação renegada que parece nada ter aprendido com os sucessivos massacres a que foram submetidos os seus ancestrais.

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Em 14/01/2009 19h37
Acabo de ler uma notícia sobre o bombardeio de um cemitério em Gaza. No lugar em que havia corpos recém-sepultados há agora uma enorme cratera de fedor insuportável. Nunca ouvi falar, em nenhum livro de história, de um exército, um governo, um ditador, etc... que, mergulhado em um frenesi assassino, tivesse perdito tanto o contato com a realidade a ponto de tentar matar os mortos. Como se não bastasse o massacre, agora surge mais essa. "Re-matar". Começo realmente a achar que há loucos no comando do estado de Israel. Loucos perigosos à solta e fortemente armados, e com armas nucleares!!! Alguém precisa fazer alguma coisa.

Em Violência em Gaza
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Em 13/01/2009 18h31
Israel continua atirando no próprio pé. Ao proibir dois partidos que representam cidadãos israelenses de etnia árabe de participar das eleições, Israel perde um dos argumentos que mais gosta de trombetear em tempos de ações violentas contra os palestinos: "Somos a única democracia do Oriente Médio". Ao calar a voz dos árabes-israelenses, que representam quase 20% da população do país, as autoridades israelenses demonstram apenas que estão certos aqueles que, como a intelectual judia Naomi Klein, denunciam que, sob o manto da tal "democracia israelense" esconde-se um feroz apartheid.

Em Violência em Gaza
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Em 13/01/2009 08h21
Israel está massacrando por terra, ar e mar uma população confinada na área de maior densidade populacional do mundo. Não há para onde fugir. Muda o método, mas a filosofia é a mesma dos campos de concentração. Cercar e abater! Homens, mulheres, velhos, crianças, não importa. Todo mundo virou gado em abatedouro. E há o agravante do uso de fósforo branco, que incendeia-se em contato com o ar e queima a carne até os ossos. Espero realmente que quando esta desgraça terminar os culpados respondam por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade lá no tribunal penal de Haia.

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Em 12/01/2009 17h30
Procurando justificar o injustificável, Israel e os defensores de suas políticas genocidas têm utilizado, em relação ao Massacre de Gaza, frases de efeito que são repetidas ad nauseam até parecer que exprimem verdades. Entre estas destaco a rebatida "Israel tem o direito de se defender". Mas é claro que tem! Todo mundo tem o defeito de se defender. Só que quando dizem isso os israelenses querem dar a impressão de que os ataques que sofreu não tiveram nenhum motivo. Na verdade, todos os foguetes, pedradas, homens-bombas, intifadas, etc, no decorrer das últimas décadas, nada mais são do que os palestinos exercendo o seu direito de defesa contra a ocupação de suas terras e do apartheid a que são submetidos. Acabe com a ocupação, Israel! Dê uma chance à paz!!!

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Em 12/01/2009 14h40
Excelente a proposta da intelectual judia Naomi Klein, em artigo publicado originalmente na The Nation e agora na Folha. Trata-se de um boicote mundial a Israel no sentido de pressionar o estado judeu para que deixe de praticar a hedionda e violenta ocupação contra o povo palestino. Ela argumenta que o boicote já funcionou em casos como o da África do Sul. Eu já venho praticando isto, tendo descartado, ou melhor, deixado de renovar, um programa de dicionário que é muito popular e que é fornecido por uma empresa israelense. Além do mais, sugiro que enviemos cartas aos parlamentares solicitando pressões para que o governo brasileiro boicote produtos israelenses até Israel resolver agir de forma civilizada, parando de praticar genocídio.

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Em 11/01/2009 17h53
Comparem o números de comentários pro- Israel com o de opiniões favoráveis. E o de comentários contra com opiniões desfavoráveis. Há algo estranho, não? Já disse em outra mensagem, isto é possibilitado por truques como o programa Megaphone Desktop Tool, distribuído pela World Union of Jewish Students. É uma tática de ação em massa articulada desde Israel. O programa pertence à companhia isrelense Collactive Inc. Segundo a Wikipedia (tradução minha) a Collactive "oferece um sistema para influenciar avaliações em sites que permitem que os usuários emitam opiniões ... o sistema é dotado de "um componente APB (alerta aos assinantes), que permite aos indivíduos criar e distribuir uma webpage de 'chamada à ação' e de um 'Web Assistant", que, quando instalado, ajuda os participantes do APB, automatizando o processo de 'login', e votando ou fazendo comentários de acordo com a APB criada previamente". Infelizmente, não há nada a fazer a não ser ignorar os "fantasmas" e continuar comentando.

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Em 11/01/2009 16h34
Trecho do artigo "Megaphone desktop tool" (MDT), da Wikipedia, em tradução livre minha: "O Megaphone Desktop Tool é uma aplicação para Microsoft Windows distribuída pela União Mundial dos Estudantes Judeus e outras organizações pró-Israel, através do website Giyus.org. Divulgado em 19 de julho de 2006, ele envia alertas em tempo real sobre artigos, vídeos, blogs e pesquisas, aos assinantes, de forma que estes possam emitir as suas opiniões e trabalhar juntos para apoiar Israel na linha de frente da opinião pública. O MDT dá ao usuário ao opção de dirigir-se até a um site particular no qual haja votações, e caso o usuário decida visitar o site, o software a seguir emite um voto automaticamente, quando isto é tecnicamente factível. O voto é ESCOLHIDO PELOS DISTRIBUIDORES DO MEGAPHONE "(maiúsculas minhas para ressaltar que os "eleitores" não precisam nem conhecer o idioma do fórum para opinar!!!). Fim da tradução. Vejam que a matemática das opiniões neste fórum não fecha!!!

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Em 11/01/2009 15h21
Já perceberam que certos blogs e sites com direito a "talkback" (comentários) apresentam um número monstruoso de opiniões favoráveis a Israel? Pois é, isso não é coincidência não. Existe ação coordenada no sentido de identificar os sites que discutem a questão israelense palestina para interferir mediante votações maciças de judeus pró-israelenses, inclusive do exterior. A idéia foi aplicada pela primeira vez na Guerra do Líbano de 2006, quando o diretor do Departamento de Relações Públicas do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Amir Gissin, aprovou um projeto da União Internacional de Estudantes Judeus (WUJS) no sentido de fazer com que a comunidade pró-Israel respondesse em massa ao que aparece na Web. Uma companhia israelense desenvolveu um software chamado Internet Megaphone para alertar os envolvidos para a existência de votações na Internet sobre artigos ou fóruns, de forma que os organizadores pudessem organizar uma resposta maciça às críticas às ações de Israel. Para saber mais sobre essa tática basta fazer pesquisa no Google com palavras como Internet, Megaphone, Israel, software, WUJs, etc... Golpezinho baixo, heim?

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Em 11/01/2009 01h43
Não consigo entender como um piloto de F16 é capaz de despejar bombas e mísseis sobre um gueto em que vivem confinados e aglomerados, como em uma lata de sardinhas, 1,5 milhão de seres humanos, incluindo centenas de milhares de crianças. Não há para onde correr. O risco do piloto é zero. Não existe artilharia antiaérea nem aviação inimiga. É um ato supremo de covardia. Fica a pergunta: como é que um cara desses consegue dormir a noite?

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Em 10/01/2009 17h28
Após o término desta campanha genocida, que decerto passará à História como o Massacre de Gaza, a comunidade internacional deveria mobilizar-se no sentido de garantir que Israel fosse privado do seu arsenal de armas de destruição em massa. Um grande poder implica em grande responsabilidade, diz o ditado. Mas Israel não mostra responsabilidade alguma. Pelo contrário, pratica apartheid, cria guetos e campos de concentração, rouba e ocupa sistematicamente terras alheias e extermina populações inteiras com seus exércitos. Não se pode permitir que tal máquina de erradicar vidas humanas possua um arsenal nuclear, ainda mais em se tratando de um arsenal construído de forma clandestina e ilegal. No mais, as autoridades responsáveis pelo massacre de Gaza deveriam ser levadas ao Tribunal Penal Internacional - do qual Israel, espertamente, não é signatário -, em Haia, devido à prática de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, conforme preconizado pelo Estatuto de Roma.

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Em 09/01/2009 17h39
Fica cada vez mais claro por que Israel recusa-se a reconhecer o Tribunal Penal Internacional (os países que não reconhecem esta corte são EUA, China, ISRAEL, Iêmen, Iraque, Líbia e Qatar). Devido a esta ação genocida contra um povo aprisionado em um campo de concentração, os governantes de Israel e os comandantes militares responsáveis por esta ação de extermínio deveriam ser presos e responder em Haia por crimes contra a humanidade.

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Em 09/01/2009 17h11
Fica cada vez mais claro por que Israel recusa-se a reconhecer o Tribunal Penal Internacional (os países que não reconhecem esta corte são EUA, China, ISRAEL, Iêmen, Iraque, Líbia e Qatar). Devido a esta ação genocida contra um povo aprisionado em um campo de concentração, os governantes de Israel e os comandantes militares responsáveis por esta ação de extermínio deveriam ser presos e responder em Haia por crimes contra a humanidade.

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Em 09/01/2009 09h19
No meio deste cipoal de acusações que é o conflito palestino-israelense, existe uma questão básica que pode ser entendida como a origem de todo o problema e, consequentemente, a rota para a única solução possível. Todo o conflito começa com a ocupação de terras palestinas por parte dos israelenses. A isso segue-se uma reação dos palestinos que foram abiscoitados. À reação segue-se o acirramento da violência da ocupação. E a esta segue-se o acirramento da violência da resistência. E assim sucessivamente... Então, condição sine qua non para a resolução do conflito é o fim da ocupação, inclusive com a retirada de todas as centenas de assentamentos judeus na Cisjordânia (construídos a despeito da condenação da ONU). A partir disso, a criação de dois estados com monitoramento internacional para evitar novas agressões mútuas. Além do mais, Jerusalém deveria tornar-se patrimônio da humanidade, sendo administrada pela ONU, que possibilitaria acesso irrestrito às três religiões que têm aquela cidade como sagrada. No mais, o mundo precisa começar a prestar mais atenção ao comportamento psicopata de Israel, um estado nuclearmente (e ilegalmente) armado, que tacha de terrorista todos que ousam resistir às suas políticas, e que recorre à força desproporcional e indiscriminada contra civis. No caso atual, um ataque covarde com aviões F16 e bombas de fósforo contra uma população aprisionada , em uma ação genocida que faz lembrar aquela perpetrada pelos nazistas no Gueto de Varsóvia.

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