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Comentários de Dirlei Pereira da Silva
Em 29/09/2009 15h03
Digna de aplausos a iniciativa do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral - MCCE. Mas não bastam apenas leis mais rigorosas: é preciso que sejam extirpados, também, os fichas-sujas do judiciário que, em última análise, acabam por decidir quem é ou não ficha-suja. No TRE/RJ, o juiz Paulo Troccoli Neto (ele é jurista da lista da OAB), mantém até hoje no cargo, o político ficha-suja nº 1 do país, que é o prefeito reeleito de Cabo Frio/RJ, Marcos Mendes (PSDB), que tem nas costas nada menos que 300 processos. Destes, 17 são de cassação em primeira instância. Nove (eu disse 9) liminares concedidas pelo Dr. Troccoli, num só dia, permitiram a diplomação e a posse do prefeito. Numa das ações (processo 101), o prefeito foi cassado por usar e abusar da máquina pública: no ano da eleição colocou na prefeitura, pela janela 6.025 cabos-eleitorais; sem lei que criasse qualquer programa social, deu mais de 150 mil cestas básicas, mais de 20 milhões em material de construção; é acusado pelo PME de peculato e compra de votos por tentativa de suborno (gravada) a um militante do PT. Não bastassem os crimes, o prefeito perdeu o prazo do recurso, fato reconhecido pelo MPE. Pasmem: esse processo está engavetado pelo Dr. Troccoli ha quase 1 ano. A sociedade organizada enviou documento ao CNJ, assinado pela Associação Comercial, Academia Cabofriense de Letras e Conselho Comunitário de Segurança Pública. Apelo ao CNJ: "agente não quer envelhecer esperando a solução desse caso".

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