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Comentários de Edenildo Santos SALVADOR / BA
Em 15/02/2008 07h44
Na definição do Ministério da Integração Nacional, o rio da integração nacional, o São Francisco, descoberto em 1502, tem esse título por ser o caminho de ligação do Sudeste e do Centro-Oeste com o Nordeste. Desde as suas nascentes, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, ele percorre 2.700 km. Ao longo desse percurso, que banha cinco Estados, o rio se divide em quatro trechos: o Alto São Francisco, que vai de suas cabeceiras até Pirapora, em Minas Gerais; o Médio, de Pirapora, onde começa o trecho navegável, até Remanso, na Bahia; o Submédio, de Remanso até Paulo Afonso, também na Bahia; e o Baixo, de Paulo Afonso até a foz.
Aos defensores do projeto da transposição, pergunta-se:
1- O celeiro que se quer produzir nas áreas de destino, beneficiárias da transposição, já existe ao longo da extensão do rio?
2- Se não existe, porque não investir o dinheiro a ser gasto neste projeto no desenvolvimento agrícola nas regiões próximas ao rio para aumentar a produção de alimentos, o dito agro-negócio, e beneficiar a população brasileira com a oferta de alimentos mais baratos, melhorando as condições de sobrevivência da região ribeirinha? Porque este dinheiro tão certo e tão fácil para os autores do projeto, precisa ser transferido para os empreiteiros de plantão e os sonhos destas pessoas precisam ser transferidos e transformados em pesadelo para os futuros, novos ribeirinhos?
Como diz Millor, "Livre pensar é só pensar"

Em Transposição do rio São Francisco
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