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Comentários de Edmilson Martins
Em 15/01/2010 08h47
Mais uma vez Honduras dá lição de Instituições Independentes e confiáveis; o que há muito não se vê no Brasil e em outros países latino-americanos. Com relação ao processo contra os chefes militares, na prática é inócuo, pois não existe na história do Planeta relatos de Generais punidos por cumprirem suas funções e com apoio de sua tropa. Seria ingênuo imaginar uma punição, do tipo prisão, a um general comandante em casos como esse, por um simples motivo: Quem irá cumprir a ordem judicial? Um policial? Como se prende um General senão outro General? Logo se não houver discórdia entre os comandantes temos um vazio jurídico. Desde os tempos antigos deve-se entender que quem mantem as Instituições e os Governos são os Exércitos. Se um César via ameaçada sua posição pela projeção de um General talentosos e popular, sua única alternativa era num encontro reservado matar seu rival e divulgar ao povo que a morte se deu por razões naturais e torcer para que o engodo seja aceito pelos comandados. Assim se no final do processo, que mais parece um procedimento para legalizar e inocentar os autores da derrubada do golpista Zelaya, entenderem pela culpa e prisão de Generais, terão os Juízes que convidá-los para um jantar reservado.
Edmilson

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Em 13/10/2009 09h49
Ainda me pergunto: Por que a imprensa insiste em chamar de golpismo a legítima remoção do verdadeiro golpista Zelaya do Poder, com seu projeto de caudilho e de perpetuação no Poder, à lá Chaves, Morales e outros chefes latino-americanos. Isso acontece porque nossas Instituições são fracas, não existem (principalmente no Brasil) Poderes Legislativo e Judiciário, que ficam sob julgo do Executivo. A diferença é que em Honduras as Instituições funcionaram: Presidente desrespeitou a Constituição e insistia numa consulta desautorizada à população por meio de plebiscito (que é uma forma autoritária de se desrespeitar as Instituições, aqui no Brasil o modelo foi o mensalão). Foi demovido do Poder por ato do Judiciário. Assumiu seu vice que convocou eleições em breve. Aonde está o golpe? Faltou talvez montar um circo à lá Collor, com CPI e pré-julgamento de seus criminosos atos, para então ser legítimo? Ou o medo foram os militares que cumpriram sua constitucional missão de preservar as Instituições? Então os monaracs latino-americanos, que desmoralizam a República, tem medo de algo? Dos militares! Bom saber!

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