Comentários


Comentários de Edson Lopes
Em 04/12/2009 11h10
Chamar de golpe, o que aconteceu em Honduras, é utilizar tática simplista para rotular fatos e acontecimentos.

Na democracia existe o sistema de "Checks and Balances", ou sistema de "Pesos e Contra-Pesos", no qual o poder de uma instituição limita o poder das demais. Isso, evita a queda no absolutismo.
Assim sendo, os poderes, Judiciário e Legislativo, interagem com o poder Executivo para que se mantenha o equilíbrio institucional.
Ao tentar violar cláusulas pétreas da Carta Magna Hondurenha, em direta oposição e desrespeito aos outros poderes, Zelaya infligiu a ordem institucional de seu país e prontamente foi defenestrado pelo Judiciário e pelo Legislativo, com o apoio dos militares.
Note-se que para esse fato não existem precedentes históricos que permitam a imediata qualificação como um "golpe". Fazer isso, obviamente, seria criar um estereótipo de golpe.
Afinal, quem realmente tentou abalar a Constituição e as outras Instituições Democráticas de Honduras?
Com um pouco de reflexão, podemos responder a essa pergunta.
Se assim o fizermos, notaremos então que já não é aceitável a insistência em dizer que houve um golpe em Honduras (estaria mais para um contragolpe).
Alguns países, perceberam isso e retificaram suas posições.
O governo Lula preferiu se aferrar a declarações ambíguas em que levanta a bandeira da Democracia, ora para ir contra as eleições hondurenhas (que diz estarem viciadas), ora para reconhecer as, sabidamente fraudadas, eleições do Irã.

Em Honduras
sem opinião
avalie fechar
Termos e condições


FolhaShop

Digite produto
ou marca