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Poderia afirmar a mesma coisa: que a direita tenta justificar seus crimes acusando a esquerda de ter cometidos outros. Ontem Mr. Berlusconi, na Itália, acusou os juizes da local Suprema Corte, que tiraram-lhe a imunidade que permitia-lhe esquivar-se de responder à Justiça, de serem todos comunistas. Na verdade, nunca saberemos se nasceu primeiro o ovo o a galinha. Matanças, holocaustos, genocídios e guerras sempre houve. Não podemos negar os crimes cometidos por Stalin ou por Mao, nem o genocídio de dez milhões de pacíficos índios norte-americanos em pouco menos de cem anos. Não podemos negar o genocídio armênio, nem o judaico, nem os milhões de mortos no Vietnam, Laos e Camboja. Sem falar da África nos períodos colonial e pós-colonial, dos Bálcãs A culpa recai sobre TODOS nós que não soubemos ou não quisemos impedi-los.
O problema do Tibete é o mesmo do Timor Leste, da Ossétia, da Chechênia e da Palestina árabe. Nações e povos que querem manter suas tradições, crenças religiosas e liberdades, mas só servem de joguetes nas mãos da grandes potências. O sr., mais uma vez. tem razão: não contam nada e serão esmagados.
Em Honduras
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Os EEUU cobravam democracia de Cuba e dos países do Leste Europeu enquanto apoiavam ditadores sanguinários aqui na América Latina e no Sudeste Asiático.
Os EEUU cobram democracia no Irã enquanto apoiam a ditadura paquistanesa e a monarquia feudal wahabita na Arábia Saudita.
Os EEUU ajudaram com armas sofisticadas, milhões de dólares e apóio logistico o "democrata" Saddam Hussein na guerra contra os obscurantistas aiatolás para depois invadir o Iraque e enforcá-lo.
Quanto à UE, ela apoia quem convêm, quando convêm e enquanto convêm. Independentemente de conotação ideológica.
Vejam o caso do direitista Berlusconi amigo íntimo de Khadafi. E lembrem-se do escândalo do (também direitista) Valery Giscard D´Estaing, presidente da França, que recebia sacos de diamantes do imperador Jean-Bédel Bokassa, ditador da República (ná época, império) Centro-Africana.
Todos coerentes, felizes e contentes.
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Não sabia que o PFL (ex-PDS, ex-Arena, hoje DEM), ex-aliado do governo FHC, é da esquerda intelectual. Juro que não sabia. Quer dizer que ACM, Marco Maciel, Hildebrando Paschoal e companhia eram socialistas? Vivendo e aprendendo.
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não é que não consigo esquecer de vosmecê, pelo contrário. O sr. é mui facil de ser esquecido. O fato é que meus posts (antigos) tinham sido censurados e só agora liberados. Peço desculpa pelo atraso.Obs: Sugiro consultar quanto antes um pneumologista. Seus "rsrsrs" estão aumentando e podem indicar, talvez, um surto de asma brônquica.
Em Honduras
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Receita do Capitalismo na América Latina (desde sempre):
Na política: oligarquia e plutocracia
Nas liberdades individuais: só para os ricos para oss outros: cassetetes
Na produção: desmatamento e privatizações a preço de banana
Na arrecadação: extorsão e desvios
Na distribuição: para os ricos: tudo
para os pobres: quem?
Na propaganda: nazismo (concordo consigo)
Nas políticas sociais: o que é isso?
Na capitalização: endividamento com o FMI a juros obscenos.
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Perfeito! Faço minhas (se me permite) suas palavras. Sem tirar nem pôr.
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Qual século prefere? Escrevi 3 livros, um sobre o IV séc. d.C. (decadência do império romano do Ocidente e afirmação do Cristianismo) um sobre o séc. XVII (Guerra dos Trinta Anos, conflitos religiosos entre protestantes e católicos e primeira verdadeira guerra "mundial") e um sobre a batalha de Montecassino na Segunda Guerra Mundial.
Estou escrevendo o quarto sobre a baixa Idade Média (milenarismo, governo dos imperadores saxões e seus conflitos com Bisâncio, sarracenos e longobardos na sul da Itália no séc X).
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Morreu, ontem, aos 74 anos, a "negra" Mercedes Sosa. Ela era a Voz da Argentina, assim como Violeta Parra e Victor Jara eram as Vozes do Chile. Victor Jara foi preso nas primeiras horas após o golpe militar de 1973 no Chile, trancafiado no estádio de futebol de Santiago junto com milhares de companheiros e horrendamente torturado (dispenso os detalhes). Por fim, os milicos perguntaram-lhe se era com aquelas mãos que ele escrevia suas canções de merda. Ele respondeu que sim. Se era com aquelas mãos que ele tocava aquelas música facínoras no violão. Ele respondeu que sim. Deceparam-lhe as mãos e o deixaram sangrar até a morte no vestiário do estádio, enquanto torturavam outros e mais outros. De manhã, jogaram seu cadáver num dos lixões da periferia de Santiago. Antes que fosse reconhecido e enterrado, os abutres já haviam comido metade de seu corpo. Nunca mais, sra. CLÁUDIA KABUS, fale em pulinhos necessários dos militares. Nunca mais ouse falar em trabalho louvável para livrar a América Latina dos esquerdistas. Nunca mais, se tiver um mínimo de compaixão, alma, coração ou dignidade. Nunca mais.
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Está falando de Guantánamo, sra. Kabus?
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Fim da história.
... o o sr. Gagliardi acorda, suado e de pijama.
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1) Berlinguer era italiano. Chico Buarque é brasileiro, Daniel Cohn-Bendit é francês, Rudi Dutschke é alemão... 2) Se não fosse a China a comprar milhares de toneladas de grãos, minérios, matérias primas das mais variadas e produtos industrializados o seu mundo capitalista (na minha opinião) não teria sobrevivido à última crise provocada pelos especuladores.
3) Os Estados tiveram que intervir para salvar bancos e empresas daqueles mesmos banqueiros e empresários que queriam os Estados fora de seus negócios. Preciso falar mais? A bom entendedor, meia palavra deveria bastar.
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Um mais antigo ainda: Diga-me com quem àndas e te direi quem és. Use à vontade, se souber.
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de fato, não consumo exclusivamente cartilhas marxistas. Sendo historiador, preciso de bem mais: São Paulo, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Montaigne, Montesquieu, Voltaire, Goethe, Hegel, Gramsci... todos os pensadores que formaram a chamada civilização ocidental. Marx é apenas um deles. E ainda que eu lesse só cartilhas marxistas, elas seriam bem mais úteis do que seus desenhos animados do Capitão América.
No que diz respeito às hierarquias-classes já lhe respondi e não pretendo voltar ao assunto com pessoas que considero intelectualmente indigentes.
Quanto aos nossos "fetiches" - que eu chamaria de "ícones" - temos, sim, Che Guevara, Fidel, Ho-Chi-Minh, Berlinguer... Vcs também tem os vossos: Maluf, ACM, Médici, Frota (o generale E o "ator"). Por que não põe a carinha do ACM Neto na sua camiseta. Vai ficar um deslumbre só.
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Só a senhora para alegrar minha segunda-feira paulistana. Deixe-me recompor e me beliscar. Senão, vejamos. A sra. escreve: "Nos anos 60, nas escolas, ensinava-se direitinho a tripartição de poderes". Só se for até 63 no governo João Goulart, porque, a partir de 64, minha senhora, a tripartição de poderes foi completamente desrespeitada. Havia um Congresso, fantoche dos militares, e um Judiciário, idem.
Me conte outra que gosto demais de suas piadas.
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Escrever complacência com sc (complascência - seu post 23.09.2009 - 20h48 - em Senado) é um verdadeiro estupro à gramática. Li seus 12 comentários. Profundos.
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Depois daquele dos mísseis, parece que o sr. precisa de outro esclarecimento. O sr. fala de igualdade, de ralé no papelão, de líderes nos colchões... Evita cuidadosamente - querendo, assim, despistar os desavisados - de falar de baionetas, de cerco à embaixada brasileira, de repúdio mundial aos golpistas, de passeatas proibidas e enfrentadas a balas de borracha e de verdade, de estado de sítio, de suspensões de garantias constitucionais (ah, essa tal Constituição!), de mentiras (Zelaya deixou uma carta de renúncia!), de isolamento internacional, de cancelamento de vistos USA para os "ministros" do Michelet...
Onde estava seu apego às Constituições latino-americanas quando por aqui havia Fujimori, Stroessner, Somoza, Videla, Pinochet, Médici, Banzer e tantos outros DEMocratas respaldados por Exércitos, Judiciários e Parlamentos "legalmente constituídos"? Outros tempos? Então, eis alguns exemplos mais recentes de governantes que mexeram na Constituição para reeleger-se: Uribe, Menem e o flanador FHC.
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Hierarquia existe no exército, na Igreja, na minha empresa, no mosteiro, no hotel, na marinha, na matilha, na colméia... Trata-se de uma relação de prioridade funcional.
Na sociedade, pelo contrário, existem classes não necessariamente subordinadas uma à outra. O capital vale tanto quanto o trabalho. Um não funciona, de nada serve e não existiria sem o outro. Portanto, classes são grupos ou categorias de um conjunto único que deveria proporcionar, harmonicamente, o bem-estar e a prosperidade de todos.
Agora, se uma das classes considera a outra uma "ralé" útil apenas para votar contra seus interesses e a favor das elites, aí não tem entendimento possível. Lamento.
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Depois daquele dos mísseis, parece que o sr. precisa de outro esclarecimento. O sr. fala de igualdade, de ralé no papelão, de líderes nos colchões... Evita cuidadosamente - querendo, assim, despistar os desavisados - de falar de baionetas, de cerco à embaixada brasileira, de repúdio mundial aos golpistas, de passeatas proibidas e enfrentadas a balas de borracha e de verdade, de estado de sítio, de suspensões de garantias constitucionais (ah, essa tal Constituição!), de mentiras (Zelaya deixou uma carta de renúncia!), de isolamento internacional, de cancelamento de vistos USA para os "ministros" do governo Michelet...
Onde estava seu apego ao respeito das Constituições latino-americanas quando por aqui grassavam Fujimori, Stroessner, Somoza, Videla, Pinochet, Médici, Banzer e tantos outros DEMocratas respaldados por Exércitos, Judiciários e Parlamentos "legalmente constituídos"?
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Hierarquia existe no exército, na Igreja, na minha empresa, no mosteiro, no hotel, na marinha, na matilha, na colméia... Trata-se de uma relação de prioridade funcional.
Na sociedade, pelo contrário, existem classes não necessariamente subordinadas uma à outra. O capital vale tanto quanto o trabalho. Um não funciona, de nada serve e não existiria sem o outro. Portanto, classes são grupos ou categorias de um conjunto único que deveria proporcionar, harmonicamente, o bem-estar e a prosperidade de todos.
Agora, se uma das classes considera a outra uma "ralé" útil apenas para votar contra seus interesses, aí não tem entendimento possível. Lamento.
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se dependesse do Michelet, o povo (povo jamais é ralé. Ralé são vcs dois) nem papelão tinha. Aliás em volta dele só ha papagaios de pirata, empresários, militares, ministros... Michelet não precisa da companhia do povo (que horror! que fedor! que pobreza!) basta-lhe o exército, a guarda nacional, as baionetas, os cacetetes... Já vi esses filme muitas vezes. Costuma terminar mal para os michelets.
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