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Comentários de Flavia Silva
Em 08/09/2008 21h25
No próximo dia 4 de novembro os cidadãos dos Estados Unidos da América irão para as urnas definir o novo presidente da República. Entre os principais candidatos para se tornarem sucessor de George W. Bush estão Barack Obama, senador pelo Illinois e vinculado com o partido democrata; e John MacCain, senador pelo Arizona e vinculado com o partido republicano.
Após a lamentável sequência do mandato de George W. Bush, que permaneceu violando os direitos humanos, estabelecendo um governo agressivo, em que aplicou uma política de guerra em nome de um inimigo subjetivo - ora Bin Laden, ora o terrorismo, ora ameaças nucleares, ora pela defesa da paz - assistimos indignados os dados emitidos pela mídia através das ditas pesquisas eleitorais em que o nome de MaCain aponta à frente de Obama. Não querendo questionar a veracidade destes dados (até porque acho provável considerando a eleitorado norte-americano), mas considero impossível permanecer "neutro" perante tal situação. MacCain é o cadidato apoiado pelo então atual Bush, do qual sabe apropriar-se com maestria dos jogos políticos, em que, ao discordar dos métodos de seu amigo partidário na guerra do Iraque, visto que este está com a aceitação péssima entre os eleitores, porém, mantém a opinião de que se for preciso, manterá as tropas no Iraque por mais cem anos. Inclusive, para ele, a educação e a pobreza, não são problemas do Estado. Mas defende o engajamento na luta contra poluição ambiental e sugere uma reforma na legislação para legalizar os milhões de estrangeiros em condição ilegal no país. Considerando o número de estrangeiros nos Estados Unidos e o impacto das questões relacionadas com aquecimento global, é ou não é uma jogada de mestre?
Por outro lado, Barack Obama parece triunfar entre aqueles que acreditam que mudanças são mais que bem-vindas. Filho de um mulçumano negro do Quênia, origem simples, jovem, relatou em seu livro "Dreams from my Father: A Story of Race and Inheritance" (Sonhos de meu pai: Uma história de Raça e Herança) que até experimentou dragas ilícitas. Apoiado por Hilary Clinton e Oprah - apresentadora de um programa norte-americano muito popular - pela maioria dos eleitores negros, Obama segue assustando os conservadores e nutrindo esperanças entre as parcelas excluídas do sistema, como a população negra e hispânica, assim como, os eleitores jovens das universidades.
A História nos ensina a voltarmos para o nosso passado para lidarmos melhor com os acontecimentos do presente e projetarmos um futuro melhor. Chega de guerras! Segundo Bertolt Brecht, não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar. Pensando em um futuro melhor, mas pacífico, mas saudável; mudanças são bem-vindas.
Fonte: acessado em 08/07/2008.

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