Comentários


Comentários de Floriano Lott
Em 30/11/2009 19h50
Um dia os paulistas resolveram que a CBF teria que se mudar para Brasília, acompanhando a mudança da capital. Ledo engano, pois a CBF bem como o STJD são entidades particulares.
O Vasco caiu para a segundona, o Flu e o Bota estão a um triz; o Bangu e o América foram e nunca mais voltaram;e ainda tem paulista pondo a culpa da incopetência futeboleira no STJD?
É dose para elefante...

Em Campeonato Brasileiro
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Em 21/10/2009 19h54
Seu Alcídes: desde que eu fui considerado profissional no exército(sargento) isto no dia 9 de dezembro de 1960, eu descontei e desconto, mesmo com 20 anos de aposentado, uma quantia em dinheiro para que minhs filhas, casdas, solteiras viívas ,
recebessem a tal pensão. Fui obrigado por lei ao tal desconto. Foi como um plano "paisano de aposentadoria". O FHC cassou a tal "mordomia", porém não devolveu o nosso dinheiro descontado na marra desde a profissionalização. Aí nós fomos ao STF: ou a aposentadoria ou o dinheiro de volta. O STF nos deu ganho de causa, e o FHC aumentou o percentual descontado aos da reserva, visto que acabou com os descontos para os que entravam no exército.
O senhor gostaria de pagar (na marra) um plano particular de aposentadoria para as suas filhas e eu fosse para a Folha falar mal do senhor?

Em Confronto no Rio
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Em 02/10/2009 19h02
Feliz este Sérgio Brasil; conhece a família toda do Lulla...

Em Olimpíada-2016
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Em 21/09/2009 01h19
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
Autor: F/ LOTT


Silvinho fora um garoto feliz como todo garotinho torcedor do Fluminense.
Fez o secundário no Mosteiro de São Bento e Engenharia de Petróleo na Noruega. Voltou ao Brasil, prestou concurso e foi ser engenheiro na Petrobrás. (Com acento).
Gostava de Maricá; gostava do Rio de Janeiro, da Barrada Tijuca, e de ver seu time no Maraca. Eis que de repente, não mais que de repente, dá em todos os jornais da tela, do papel, e da vida, que o time completo do Fluminense escafedeu-se. Sumiu como que por um encanto.
Desolado resolveu ser um eremita. Porém, unindo o útil ao desagradável, foi erimitar em alto mar, águas profundas; ou seja, aceitou chefiar a turma de estudo da prospecção do óleo pertencente à zona do pré-sal.
Havia um buchicho na Pertobrás de que se retirasse o petróleo por sob o sal, a amalgama do centro da Terra viria junto, formando um terrível vulcão que destruiria parte do planeta.
Foi aí que o Doutor Sílvio meteu os peitos no empreendimento, pois trabalhando esquecia a dor tricoloriana.
E trabalhou.
E estudou.
E investigou, calculou.
E depois de tudo no papel( força de expressão, pois no HD), chegou ali na Rua Chile, pegou aquele elevador reservado, e uma vez cara a cara com seu Presidente, frente a frente, olho no olho, soltou a pérola:
- Meu Presidente, abaixo das águas profundas, abaixo do pré-sal, abaixo do óleo por baixo do sal, só existe uma coisa:
O time do Fluminense!

Em Campeonato Brasileiro
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Em 16/06/2009 01h15
TEMOS QUE REVER NOSSOS ÍDOLOS
Ninguém morre uma só vez. A morte é uma sucessão de falecimentos.
Dias desses eu estava contando as vezes que morri.
Comecei o ginásio aos treze anos, sem nunca ter cursado o primário.
Eu tinha um professor de latim que me reprovou na terceira série. Posso dizer que ambos não tivemos culpa. Só que eu ia prestar concurso para a Escola Preparatória de Cadetes, e com essa reprovação a idade estourou, lá na quarta série. Foi a minha primeira morte.
Pobre não pode ter essa besteira de vocação, e eu quis ser dentista. Qual o chefe que vai dispensar um cara para fazer horário integral - de manhã e à tarde - numa faculdade? Tive que abandonar a odonto. Foi quando morri pela segunda vez.
Um dia eu saí direto do trabalho para a sede da polícia federal. Era o primeiro dia de inscrição para delegado. O cara que estava lá olhou para a minha cara e disse que eu não tinha mais idade. Eu não sabia que a lei que havia permitido entrar para o serviço público até aos setenta anos, limitara a idade para delegado federal. Sai dali morto mais uma vez.
E assim, morrendo uma vez aqui, outra vez ali, eu ia vivendo.
Um a um os amigos foram me matando. Depois os colegas, depois muita gente.
Ninguém sabe, não deu nos jornais nem na telinha. Na saída de um jogo, mataram a tiros três torcedores na entrada do metrô estação Maracanã. A Imprensa comeu em boca.
Afastei-me do estádio. Telefonei para a NET e a garota me disse que por cinqüenta reais por mês eu via todos os jogos ao vivo, inclusive os jogados no Maracanã.
Mas para ver os jogos por cinqüenta, tem que entrar num plano de trezentos reais. Entrei.
Semana passada ia eu dentro de um ônibus que trafegava pela ponte Rio - Niterói, e lá nos bancos da frente uns torcedores discutiam a saída de um jogador do meu time para outro. Todos eram unânimes que o tal craque da pelota era um tremendo perna de pau. Metiam a lenha nas qualidades futebolísticas dele sem dó nem piedade, e eu lá detrás, fiquei matutando que o ídolo da bola baixara seus próprios vencimentos para possibilitar a transação, e que eu ia a Niterói a fim de levantar uma grana, coisa se concretizada, eu levaria uns cinco anos para pagar, mas que acertaria a minha vida para sempre;... E a quantia que eu precisava era só a metade do que o tal perna de pau ganhava por mês.
Fiquei matutando que eu precisava rever meus ídolos.
Durante a semana eu fuxiquei a Internet para saber o dia e a hora do jogo do Flamengo. Quem não é versado em futebol e pensa que é, vai dizer que a coisa é fácil, mas quem torce de verdade sabe que as tabelas são modificadas de um dia para o outro pela Globo, e a mudança sacramentada pela serviçal CBF.
Comprei as táticas latinhas de cerveja e usando da prerrogativa de pagar trezentas pratas por mês, afundei-me no sofá, tirei o som da tevê e liguei o radim de pilha.
O Flamengo fez um a zero. Dois a zero e o Sport fez um, dois, três e quatro. Aí eu desliguei a tevê e fui dar um banho alternativo num dos gatos que estava fedendo à bessa.
Interrompamos o chororô para falar sobre o à bessa.
Bessa era um governador de estado nordestino, loquaz e ferrenho adversário do Barão do Rio Branco. O Bessa sabia discursar.
Um dia um cidadão comum reivindicou um seu direito ao Governador aqui do Rio de Janeiro, mas com tanta eloqüência que o nosso governador disse: você reivindicou à Bessa.
Aí o jargão pegou, mas depois ganhou a conotação de designar grande quantidade.
Mas vamos aos fatos.
Gato com o banho tomado, liguei a telinha e soube que a partida terminara quatro a dois.
Morri mais uma vez.
Das três filhas, duas são Flamengo. Uma é cidadã americana, mora nos Esteites e está fora de cogitação. Peguei minhas camisas rubro-negras, a caneca de coleção idem, o chaveiro com o urubu, tudo o mais, juntei tudo e vou dar para a que mora lá do outro lado do brejo, ou seja, em Niterói.
Nessa data, sete de junho de dois mil e nove, deixo de ser Flamengo, para não torcer por nenhum outro clube.
Mas morri Flamengo.

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