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Comentários de Gabriel Mello
Em 12/05/2009 11h36
É muito fácil pensar microeconomicamente, porém o macro é realmente difícil de ser analisado considerando o maniqueísmo do senso-comum. Apenas 95% não serão atingidos SE a poupança for realmente taxada, como foi dito antes aqui, as pessoas que pouparam uma vida inteira NÃO seram atingidas, pois será analisado o perfil do investidor-especulador. A economia está sobre dois pilares: consumo e investimento; e segundo a ótica de Keynes todas as crises e flutuações estão no investimento. O que o governo pretende com a taxação da poupança é que o dinheiro entesourado (estéril) seja usado como investimento efetivamente, mas não o dinheiro que é moeda de precaução do poupador de uma vida inteira, mas o dinheiro dos especuladores que com a redução da Selic estão migrando para a poupança, pois a rentabilidade é praticamente a mesma, já que a poupança não tem riscos. Com esse investimento efetivamente gasto como investimento a economia volta a desenvolver, o investimento aumentando a produção gera mais emprego, aumentando também o consumo e assim todos os departamentos da economia se aquecem. Essa é a perspectiva. O governo investiria na construção civil (casas populares) com o dinheiro das poupanças, e isso sim faria bem a economia. Não devemos viver somente com a especulação no campo monetário da economia, precisamos do lado real sólido para um dia o Brasil ser um país desenvolvido!

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