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Comentários de george felipe de lima dantas
Em 19/01/2010 22h22
O 1º Tenente Cleiton é um exemplo da excelência do serviço prestado por policiais militares brasileiros para a ONU. Impossibilitado de renovação da missão oficial (diferentemente do que ocorre em outros países), permaneceu no Haiti como contratado local. Licenciou-se temporariamente da PMDF para tanto. Honrou a PMDF, o DF e o Brasil. É hora de reconhecer e homenagear esse herói da PMDF e localizá-lo onde quer que esteja. Tive a honra de ser professor dele e ficarei aguardando por ele para que siga brilhando entre nós e no restante do mundo que ele conquistou pessoalmente. Que a família de Cleiton encontre apoio e alento nesse momento de angústia.

Em Terremoto no Haiti
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Em 19/10/2009 05h20
É um número invisível, talvez por ser também do "gado invisível" que não pode fazer o que "os deuses podem". Não puderam simular que a guerra não está aberta contra o Estado e suas instituições -- morreram nela. São visivelmente os "mortos em ação" de uma guerra tornada invisível na retórica oficial que enumera e conta só o que interessa enumerar e contar.
É a guerra do melhor "estudo de caso", com fartas fontes de dados para estatísticas, que a Secretaria Nacional de Segurança Pública e o governo central que ela representa não fez e sequer compilou e divulgou os dados: mortes de policiais. Mas se o governo federal não quer "mexer com isso", certamente quer mexer com a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e com a Olimpíada de 2016. Ora, até mesmo chora quando se assegura de uma delas.
O cangaço e a saga Glauberiana que retratava o "passado do passado", quase 50 anos atrás, talvez pudessem ser reencenados hoje. Ao invés do clássico ser ambientado no nordeste do Brasil, com cangaceiros, milícias, povo e muita morte, seria reencenado na "Cidade Maravilhosa" -- só que com traficantes, mas igualmente, milícias, povo e morte, muita morte...
Não demora muito e a categoria policial carioca, até mesmo sob os auspícios do atual governo central, estará sendo responsabilizada pelos acontecimentos do final de semana de 17/18 de outubro de 2009. O narcotráfico estará sendo confundido, mais uma vez, com a exclusão social. Pior, ideologia será confundida com leniência implícita com a delinq

Em Confronto no Rio
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Em 19/10/2009 05h18
Deuses e o Gado na Terra do Sol ou Quod Licet Iovi, Non Licet Bovi (Os Deuses Podem o Que o Gado Não Pode): Fogo Amigo e Inimigo sobre as Polícias e as "Comunidades"...
George Felipe de Lima Dantas
18 de outubro de 2009
O lendário Glauber Rocha produziu, dirigiu, criou argumentos, roteiros e até músicas do varias vezes premiado "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964). Nessa peça antológica da filmografia brasileira, baseada na literatura de cordel e nas suas belas metáforas, estão presentes o cangaço, as "milícias de coronéis", a gente do povo e morte, muita morte.
Parece até existir algo de paralelo, entre a ficção Glauberiana e os acontecimentos reais do final de semana de 17/18 de outubro de 2009 no Rio de Janeiro. As muitas mortes desse final de semana também aconteceram em uma "Terra do Sol", só que na da "Cidade Maravilhosa", da garota de uma das músicas brasileiras mais cantadas no exterior: a da "moça do corpo dourado do sol de Ipanema" de Jobim e Vinícius. Na terra de parte da futura Copa do Mundo de Futebol de 2014 e da olimpíada inteira de 2016.
Nesse final de semana de 17/18 de outubro foram mais doze mortes em local próximo ao "Morro dos Macacos", fruto de confronto entre traficantes de quadrilhas rivais. Emblematicamente, a polícia apreendeu cerca de 260 quilos de maconha. Dois policiais tombaram, mais uma vez, sem que sejam contados, nem no Rio de Janeiro nem no restante do país.

Em Confronto no Rio
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